LEVANTAMENTO DE PLANTAS DANINHAS NO CAMPUS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CCA – UNIVASF
Por: Samuel Carvalho • 28/8/2017 • Trabalho acadêmico • 2.665 Palavras (11 Páginas) • 563 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
COLEGIADO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA BIOLOGIA E CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS (AGRO_0038)
RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA
Levantamento de Plantas Daninhas no Campus de Ciências Agrárias – CCA – UNIVASF
Nome Completo do Aluno 1 Samuel de Carvalho Pereira Nome Completo do Aluno 3
PETROLINA – PERNAMBUCO – BRASIL
João Pedro Pereira Borges Samuel de Carvalho Pereira Nome Completo do Aluno 3
LEVANTAMENTO DE PLANTAS DANINHAS NO CAMPUS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CCA – UNIVASF
Relatório de atividade prática apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina Biologia e Controle de Plantas Invasoras do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do vale do São Francisco.
Professor: Bruno Lessa
PETROLINA – PERNAMBUCO – BRASIL
Sumário
RESUMO2
INTRODUÇÃO3
METODOLOGIA3
RESULTADOS E DISCUSSÕES4
Descrição das espécies5
CONSIDERAÇÕES FINAIS 6
RESUMO
INTRODUÇÃO
Entre os diversos fatores que podem diminuir a produção de uma cultura podemos citar as plantas daninhas que interferirem negativamente na produtividade simplesmente por meio de sua presença (ABDIN et al., 2000;PITELLI, 1985). De modo geral, as plantas invasoras prejudicam o desenvolvimento das plantas em função da época de ocorrência, da densidade populacional e das espécies presentes no local (ZAGONEL et al., 2000).
Antigamente o manejo das plantas daninha eram realizados tanto por métodos manuais como a capina , como por meio da pratica de cultivo mecânico nas entrelinhas (ABDIN et al., 2000; WILSON, 1993). Com o passar do tempo foi desenvolvido outro metodo de controle das plantas daninhas sendo este método o de controle químico por meio do uso de herbicidas que possuem uma alta eficácia, por isso é um dos métodos mais usados (ABDIN et al., 2000; JAKELAITIS et al., 2005). No entanto essas medidas são mais eficientes quando não são usadas isoladamente pois podem não controlar toda interferência dessas plantas.
A dinâmica populacional de plantas invasoras refere-se às mudanças que ocorrem na comunidade infestante durante o tempo, levando em conta o número e a dominância relativa de cada espécie no agroecossistema (ZELAYA et al., 1997). As diferentes plantas daninhas presente em uma comunidade é definida pela variedade de espécies presentes no agroecossistema, a qual é alta nas comunidades onde o numero de espécies é elevada e distribuída equivalentemente na área (KREBS, 1985).
Diante do exposto, objetivou-se neste trabalho identificar os níveis populacionais e as espécies de plantas invasoras presente na Univasf no Campus Ciências Agrarias.
METODOLOGIA
As coletas foram realizadas no dia 18 de julho de 2017 ao lado esquerdo do bloco de salas de aula (figura 1), da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, Campus Ciências Agrarias na cidade de Petrolina-PE. A região apresenta uma precipitação média anual de 560mm, com temperatura média de 26,3 ºC (média mínima de 20,5 ºC e média máxima de 32ºC).
[pic 1]
Figura 1 - Área onde foi realizado o experimento.
A identificação e contagem das plantas daninhas foram realizadas utilizando-se o método do “quadrado-inventário” (Braum-Blanquet), aplicado através de um quadrado de 0,5 m x 0,5 m = 0,25 m2, colocado ao acaso, 9 vezes. Em cada amostra as plantas daninhas foram quantificadas e classificadas quanto à família, gênero e espécie, De acordo com Mueller-Dombois , Ellenberg (1974) foram avaliados os valores quantitativos de densidade (D), densidade relativa (Dr), frequência (F), frequência relativa (Fr), abundância (A), abundância relativa (Ar) e o índice de importância relativa, obtidos através das seguintes fórmulas:
Densidade = no total de indivíduos por espécie ÷ no total de quadrados obtidos (área total); Densidade relativa = (100 x densidade da espécie) ÷densidade total de todas as espécies; Freqüência = no de quadrados que contém a espécie ÷ No total de quadrados obtidos (área total); Freqüência relativa = (100 x freqüência da espécie) ÷ freqüência total de todas as espécies; Abundância = no total de indivíduos por espécie ÷ no total de quadrados que contém a espécie; Abundância relativa = (100 x abundância da espécie) ÷ abundância total de todas as espécies;Índice de Valores de Importância
RESULTADOS E DISCUSSSÃO
No levantamento fitossociológico foram encontradas 13 espécies de plantas daninhas, agrupadas em 12 gêneros e 7 familias, comprovando a heterogeneidade da comunidade infestante. As famílias com maior ocorrência foram Poaceae com 4 espécies, Malvaceae com 4 espécies, seguidas de Amaranthaceae, Fabaceae, Molluginaceae, Lamiaceae e Rubiaceae com 1 espécie cada ( Tabela 1).
Tabela 1 - Espécies, famílias e metabolismo das plantas daninhas encontradas na área de estudo.
Família | Espécies | ||
Nome científico | Nome comum | Metabolismo | |
Rubiaceae | Diodella teres | Mata-pasto | C3 |
Malvaceae | Sida cordifolia | Malva-branca | C3 |
Malvaceae | Waltheria indica L. | Douradihna | C3 |
Poaceae | Oryza sativa L. | Arroz-preto | C4 |
Fabaceae | Chamaecrista fasciculata | Cassia das antilhas | C3 |
Poaceae | Cenchrus enchinatus | Capim carrapicho | C4 |
Malvaceae | Sida spp. | Malva | C3 |
Malvaceae | Anoda cristata | Papoula salvagem | C3 |
Molluginaceae | Mollugo verticillata L. | Capim tapete | C3 |
Lamiaceae | Rhaphiodan echinus | Falsa menta | C3 |
Amaranthaceae | Amaranthus deflexus | Caruru | C4 |
Poaceae | Chloris barbata | Pé-de-galinha | C4 |
Poaceae | Dactyloctinium aegyotium | Capim-mão-de-sapo | C4 |
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