PULGÃO (pulgão verde dos cereais, pulgão verde da folha, pulgão da espiga)
Por: Bruno Pelisser Zvolinski • 22/5/2017 • Seminário • 759 Palavras (4 Páginas) • 509 Visualizações
PULGÃO (pulgão verde dos cereais, pulgão verde da folha, pulgão da espiga)
- Bioecologia: Desenvolvimento paurometabólico (ovo, ninfa, adulto). Metamorfose incompleta, são altamente prolíficos e reproduzem-se por viviparidade (desenvolvimento embrionário dentro do corpo da mãe) e partenogênese telítoca (produção apenas de ovos femininos).
- Taxonomia: Hemiptera, Aphididae
- Época de ataque: Iniciam o ataque a partir da emergência das plantas e ocorrem durante todo o ciclo. Estabelecem-se com a chegada das formas aladas às plântulas recém-emergidas e ali se estabelecem sugando a seiva, inoculando viroses e se reproduzindo.
- Amostragem: Manual e semanal de plantas em vários pontos representativos da cultura.
- Nível de controle: Fase de emergência ao afilhamento: Em média, 10% de plantas com pulgões.
Fase de alongamento ao emborrachamento: Quando a população média atingir 10 pulgões por afilho.
Fase de enchimento de grãos reprodutiva: Quando a população média atingir 10 pulgões por espiga.
-Método de controle: O controle biológico natural por microhimenópteros (vespinhas) e outros inimigos naturais mantêm as populações da praga em níveis populacionais relativamente baixos, inseticida aplicado via pulverização da parte aérea das plantas e tratamento de sementes contra a transmissão de Barley Yellow Dwarf Virus, conhecida como “nanismo-amarelo-da-cevada”.
LAGARTAS DESFOLHADORAS (lagarta-do-trigo, lagarta militar)
- Bioecologia: Desenvolvimento Holometabólico (ovo, larva, pupa e adulto)
- Taxonomia (ordem, família): Lepidoptera, Noctuidae
- Época de ataque: A partir do espigamento até a fase de maturação do trigo, período em que consomem folhas e espigas.
- Amostragem: contagem direta no solo a partir do espigamento.
- Nível de controle: 10 lagartas maiores que 2cm/m2
-Método de controle:
CORÓS
- Bioecologia: Desenvolvimento holometabólico (ovo, larva, pupa e adulto), passam por 3 instares até atingirem 4 cm.
- Taxonomia: Coleoptera, Scarabaeidae.
- Época de ataque: O período mais crítico da ocorrência de coró vai de maio à outubro e mais em sua fase de larva, porque comem sementes, raízes e a parte aérea de plântulas, onde puxam para dentro do solo.
- Amostragem: É feita antes da semeadura, no mínimo em 10 pontos.
- Nível de controle: Os corós podem causar danos quando a partir de 5 corós/m2
-Método de controle: Tratamento de sementes.
PERCEVEJOS (percevejos-barriga-verde, o percevejo-verde, percevejo-do-trigo)
- Bioecologia: Hemimetabólica
- Taxonomia: Hemiptera, Pentatomidae
- Época de ataque: Na fase do emborrachamento, quando se alimentam da espiga em formação, dentro da bainha da folha
- Amostragem: É feita visualmente, na primeira hora da manhã, quando os percevejos sobem para as partes superiores da planta buscando ambiente com menor umidade e radiação solar para secar o corpo.
- Nível de controle: 10 percevejos/m2
-Método de controle: Aplicação de inseticida em pulverização ou via tratamento de sementes, com inseticidas sistêmicos.
BROCAS (broca-da-coroa, broca-do-colo)
As brocas são formas jovens (larvas) que, ao se alimentarem de plantas, fazem galerias e penetram em diferentes órgãos aéreos ou subterrâneos. Quando o ataque ocorre na base das plantas, o sintoma típico é a morte das folhas centrais (coração morto). Espécies que atacam o colmo, provocam o secamento da espiga (espiga branca)
A praga tem grande capacidade de destruição em curto intervalo de tempo, sendo que seu aparecimento é esporádico e está associado a secas em períodos, que favorecem o intenso desenvolvimento populacional da praga. Maiores danos são observados em solos leves e bem drenados, sendo sua incidência menor sob plantio direto.
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