QUAL FOI A CONTRIBUIÇÃO DE VANDER PLANCK E KRANZ PARA OS ESTUDOS DE RESISTÊNCIA DE PLANTAS AOS FITOPATÓGENOS?
Por: Gastl Josef • 27/9/2020 • Trabalho acadêmico • 430 Palavras (2 Páginas) • 274 Visualizações
QUAL FOI A CONTRIBUIÇÃO DE VANDER PLANCK E KRANZ PARA OS ESTUDOS DE RESISTÊNCIA DE PLANTAS AOS FITOPATÓGENOS?
R: Tanto Vander Planck quanto Kranz tiveram participação fundamental nos estudos de resistências de plantas aos fitopatógenos, com a descoberta e criação de conceitos e classificações; Kranz por exemplo contribuiu ao estudar a interação entre planta, patógeno sob a influência do meio ambiente e a interferência humana, já VanderPlanck foi responsável por identificar padrões regulares e propor os princípios gerais da epidemiologia, bem como a classificação das resistências de acordo com sua efetividade contra raças do patógeno.
1.2 – O QUE CONSTITUI DANO E PERDA EM RELAÇÃO AOS FITOPATÓGENOS? O QUE VOCÊ ENTENDE POR VIRULÊNCIA E AGRESSIVIDADE.
R: Os danos e perdas em um cultivo são resultantes da ação de organismos nocivos às plantas de uma lavoura, sendo que o dano consiste da diminuição da qualidade e/ou da quantidade da produção que deixará de ser colhida por área, enquanto que a perda pode ser conceituada como o valor financeiro que deixará de ser arrecadado por área, em função do ataque do fitopatógeno.
A virulência pode ser definida como a habilidade de um fitopatógeno causar a doença, sendo que um fitopatógeno apenas pode ser classificado como virulento ou avirulento, isto é, ele causa ou não ocasiona a doença. A agressividade pode ser conceituada como o nível de doença, em que, ele pode ser alto ou baixo, isto é, pode ser dividido em diferentes escalas de agressividade.
1.3 – PORQUE NÃO É CORRETO ARGUMENTAR SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA RESISTÊNCIA A UMA DETERMINADA DOENÇA E SIM AO FITOPATÓGENO? CONCEITUE RESISTÊNCIA VERTICAL E HORIZONTAL.
R: É incorreto afirmar que o desenvolvimento de resistência se deve focar na doença, tendo-se em vista, que esta é o produto da interação entre ambiente-planta-patógeno, portanto, deve-se argumentar que o desenvolvimento da resistência é ao fitopatógeno, uma vez, que se trata de um controle de ordem genética, em que a planta apresenta ou não a resistência a um fitopatógeno específico.
A resistência vertical é do tipo monogênica, efetiva apenas contra uma ou algumas raças do fitopatógeno, sendo por isso considerada de curta duração, pois, elimina a raça específica até que surja outro resistente àquele mecanismo de defesa da planta, outro aspecto importante a ser ressaltado, é que este tipo de resistência reduz a quantidade de inóculo inicial, atrasando o início da epidemia.
A resistência horizontal por sua vez é do tipo poligênica, sendo considerada importante pela sua maior durabilidade face o surgimento de novas raças dos fitopatógenos, ela reduz a taxa por atuar em vários componentes do monociclico, aumento do período latente e redução do período infeccioso por esporulamento.
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