RELATORIO AULA PRATICA TESTE DAS CHAMAS
Por: Rafael Leal • 6/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.525 Palavras (7 Páginas) • 656 Visualizações
FACULDADE DE QUIRINÓPOLIS – FAQUI[pic 1][pic 2]
ENGENHARIA AGRONOMICA
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL
Relatório da Aula Prática
Experimento 02 – Teste da Chama
Discentes:
Danilo Telles
Marcos Paulo
Rafael Lemos Leal
Rodrigo Gomes
Vinicius Marcari
Wanderson Abreu
Docente:
MSc. Helieder C. Freitas
Quirinópolis, 09 de Junho de 2016.
Sumario
- Introdução................................................................................................ 2
- Objetivo.................................................................................................... 4
- Materiais e Reagentes............................................................................. 4
- Procedimento experimental..................................................................... 4
- Resultados e Discussão.......................................................................... 5
- Conclusões.............................................................................................. 6
- Anexos..................................................................................................... 7
- Referencias............................................................................................ 9
- Introdução
O conhecimento científico em seu inicio baseou-se no conhecimento empírico, ou seja, em observações de fenômenos naturais. Os fenômenos naturais sempre aguçaram a curiosidade do ser humano, daí as primeiras experiências com objetivos de explicar e formular regras (leis) que servissem como um padrão a ser adotado. Em meados do século XVIII começaram os estudos sistemáticos de identificação de compostos pelo uso de chamas, conduzidos mais ou menos de modo simultâneo por vários pesquisadores. Esta vasta gama de estudos permitiu, em 1928, que o botânico dinamarquês Henrik Lundegardh (1888-1969) criasse a fotometria de chama (GRACETTO, 2006).
Para entender o teste da chama é preciso conhecer um pouco sobre o estudo das ondas e suas características. Uma onda é um movimento para cima e para baixo em períodos regulares, ou seja, com uma determinada frequência. As ondas observadas na agua quando se joga uma pedra possuem as mesmas características das ondas eletromagnéticas. Um feixe eletromagnético é o produto de oscilações perpendiculares de campos elétricos e magnéticos conforme figura 1.
[pic 3]
Figura 1 - Onda eletromagnética
Todas as radiações viajam a mesma velocidade de 3,00x108m/s no vácuo, e essa velocidade é representada pela constante “c”, chamada de velocidade da luz, a onda possui um comprimento representado pela letra grega lambda ([pic 4]) e a frequência (f) medida em Hertz (Hz). Os olhos humanos detectam as diferentes cores devido a essas duas características da luz, são detectadas pela retina humana as ondas com comprimentos entre 400 e 700 nanômetros conforme figura 2.
VERMELHA 4,9 x 1014 a 4,0 x 1014 LARANJA 5,1 x 1014 a 4,9 x 1014 AMARELO 5,3 x 1014 a 5,1 x 1014 VERDE 6,0 x 1014 a 5,3 x 1014 AZUL 6,7 x 1014 a 6,0 x 1014 VIOLETA 7,0 x 1014 a 6,7 x 1014 |
[pic 5]
Figura 2 – Espectro de luz visível.
Pode-se descobrir a faixa de frequência da luz que esta sendo emitida pela identificação da cor e pela equação de Max Planck é possível definir a quantidade de energia. O teste da chama é um procedimento usado na química para identificar a presença de alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico de cada elemento. O teste é baseado no fato de que quando certa quantidade de energia (no caso da chama, energia em forma de calor) é fornecida a determinado elemento químico os elétrons da camada de valência dos seus átomos saltam para um nível de energia mais elevado e quando estão no estado excitado eles retornam para o estado fundamental liberando energia na forma de luz com um comprimento de onda característico (Figura 3), pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento.
[pic 6]
Figura 2 – Elétron saltando de nível
- Objetivo
O objetivo da aula prática foi observar a cor da chama associada à presença de elementos químicos metálicos presentes em sais. Identificar elementos químicos metálicos pelo teste da chama. Tal procedimento permitiu a compreensão de métodos científicos, conhecer equipamentos de laboratórios e reforçar a teoria já apresentada em sala.
- Materiais e Reagentes utilizados
- Materiais
- Fonte de chama (o ideal seria o bico de Bunsen)
- Frascos c/ borrifador
- Reagentes
- Solução de Cloreto de cálcio
- Solução Nitrato de Níquel
- Solução de Cloreto de sódio / sulfato de sódio
- Solução de Cloreto de potássio / sulfato de potássio
- Solução de Cloreto de bário / nitrato de bário
- Solução de Cloreto de lítio / sulfato de lítio
- Solução de Cloreto de cobre II / sulfato de cobre
- Procedimento experimental
- Identificou-se cada frasco com as respectivas soluções salinas
- Regulou-se a fonte de calor adequadamente.
- Levou-se cada frasco com a solução até a chama e borrifou, em seguida foi anotada a cor observada.
- Havendo dúvida quanto à cor repetia-se o processo.
- Resultados e Discussão
Os resultados experimentais obtidos são apresentados na tabela 1.
AMOSTRA | COR DA CHAMA |
Solução de Cloreto de cálcio | Vermelho Tijolo |
Solução Nitrato de Níquel | Amarelo Claro |
Solução de Cloreto de sódio / sulfato de sódio | Amarelo |
Solução de Cloreto de potássio / sulfato de potássio | Lilás - Violeta |
Solução de Cloreto de bário / nitrato de bário | Verde Limão |
Solução de Cloreto de lítio / sulfato de lítio | Vermelho Sangue |
Solução de Cloreto de cobre II / sulfato de cobre | Verde Escuro |
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