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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: FILO ANNELIDA (MINHOCA)

Por:   •  26/11/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.420 Palavras (10 Páginas)  •  1.545 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ- CAMPUS CASTANHAL.

                BACHARELADO EM AGRONOMIA

FERNANDO JOSÉ BRASIL FEITOSA FERNANDES

GÉSSICA JACIRA TRINDADE DE SOUZA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: FILO ANNELIDA (MINHOCA)

CASTANHAL

2015


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ- CAMPUS CASTANHAL.

BACHARELADO EM AGRONOMIA

FERNANDO JOSÉ BRASIL FEITOSA FERNANDES

GÉSSICA JACIRA TRINDADE DE SOUZA

WILLIAN FELIPE SOUZA FONSECA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: FILO ANNELIDA (MINHOCA)

Relatório apresentado ao curso superior em bacharelado em agronomia do instituto federal de educação, ciência e tecnologia do Pará-campus castanhal, como requisito parcial de avaliação da disciplina de zoologia.

Orientador: prof. Dr. Álvaro Ayres.

CASTANHAL

2015


Apresentação

O Filo Annelida reúne os animais com estrutura corporal cilíndrica e segmentada, com evidentes anéis externos, também subdivididos em camadas. Conta com um número significativo de espécies diferentes de vermes sendo animais exclusivamente de vida livre, com ampla distribuição geográfica, ocupando ecossistemas terrestres e aquáticos, de água doce ou salgada inclusive a conhecida minhoca. O termo anelídeo significa “anelado” e refere-se a característica mais distintiva do grupo, a divisão do corpo em segmentos.

As minhocas são as mais conhecidas deste Filo. Sua alimentação se baseia em organismos mortos e diversos tipos de vegetação (plantas e folhas). Durante o movimento, elas ingerem terra, aproveitando todo material orgânico e eliminando a terra (formando o Húmus). Estas não possuem sistema auditivo nem mesmo visual. Elas são hermafroditas, pois cada uma possui testículos e ovários. Porém, uma minhoca não é capaz de se reproduzir sozinha, necessitando sempre de uma outra para a troca de espermatozóides.

A criação destes animais para a produção do Húmus vem a cada dia se tornando mais frequente entre os agricultores, com base no crescimento desta atividade o Instituto Federal De Ciência e Tecnologia do Para- Campus Castanhal possui um minhocario no qual a espécie de minhoca utilizada para a produção e a Eisenia foetida, vulgarmente conhecida como “Red Californiana” (vermelha da Califórnia). A atividade recebe o nome de “minhocultura”, sendo considerada uma atividade integrada à agricultura orgânica. O local de instalação destas atividades denomina-se minhocario, este deve permitir facilmente o seu acesso, tanto para abastecimento com o substrato, quanto para a colheita e transporte do húmus e das minhocas. Deve-se também ter água em quantidade e com qualidade para o umedecimento do substrato. Os canteiros são os locais onde as minhocas são criadas. Eles podem ser construídos com diversos materiais, com relação ao tipo de canteiro, podemos classificá-los basicamente em dois grupos: os tradicionais e os ecológicos.

Objetivos gerais

Conhecer e observar os anelídeos, mais especificamente as minhocas. Foi idealizado para a identificação das estruturas dos espécimes.  

Objetivos específicos

  • Identificação da estrutura de um minhocario.
  • Conhecer as estruturas externas e internas da minhoca sua locomoção, alimentação e importância.
  • Identificação e manipulação de microscópio óptico e estereoscópio.

Metodologia

Primeiramente os alunos foram conduzidos ao minhocario que fica localizado no setor de olericultura do Instituto Federal de Ciência e tecnologia do para- Campus Castanhal (IFPA-Campus Castanhal), onde tivemos uma breve explicação do funcionamento e estrutura de um minhocario, que foi ministrada pelo responsável do setor. Após esta breve explicação cada equipe recolheu e higienizou duas amostras de Eisenia foetida que iriam ser levadas ao laboratório.

Já no laboratório de Biologia, o professor doutor Álvaro Ayres fez uma demonstração quanto ao manuseio correto do microscópio óptico, ele iniciou falando das partes que constitui o mesmo, que são: A base (também chamada de pés), coluna, bandeja, ligada a ela está a presilha que o objetivo é prender as vidraçarias, depois vem as oculares e as objetivas. As objetivas ficam presas em uma estrutura chamada de “revolver”, multiplica-se o aumento oferecido pela ocular vezes o aumento da objetiva para se obter o aumento final. No microscópio óptico pode obter um aumento máximo de até 2.000 (duas mil) vezes da imagem a ser analisada.

A partir do aumento acima de 1.000 (um mil) vezes, temos que trabalhar com um tratamento especial, utilizando um óleo de imersão que permitirá um foco adequado do material a ser analisado. Em seguida foi explicado a diferença entre os parafusos macrométrico e micrométrico, ambos auxiliam no ajuste de foco final, possuindo o primeiro um melhor desempenho, enquanto o segundo realiza a mesma operação com mais sutileza. Os parafusos com mecanismo de Charriot, permitem um movimento antero posterior movimentando a bandeja para frente e para trás e o de baixo permite o movimento lateral para a esquerda e direita.

         As lâminas para microscopia são utilizadas para que nelas possam ser depositadas as estruturas que serão observadas, caso se queira isolar o campo de visão usa-se a lamínula, uma lâmina de pequeno porte.

Após estas informações, foi realizado uma prática para que todos presentes pudessem se familiarizar com o microscópio óptico, que consistiu na retirada de amostras da mucosa bucal de dois voluntários de sexo distintos, para que fossem analisada suas respectivas células. O processo deu-se da seguinte forma: primeiramente foi realizado a raspagem da parte interna das bochechas dos voluntários para se obter material a ser analisado, depois os respectivos materiais foram colocados em lâminas, para em seguida adicionar o corante azul de metileno que tem a função acidófila por ser básico, ele tem afinidade por ácidos assim irá corar de azul o núcleo, deixando-o agir por 12 minutos para facilitar uma melhor observação das células.

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