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Relatório de aula prática

Por:   •  17/10/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.316 Palavras (6 Páginas)  •  503 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

CAMPUS DE CAPITÃO POÇO

GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

DOCENTE: PAULA CAMPOS

TAILSON LEITE

RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA

CAPITÃO POÇO – PA.

AGO/16

Introdução

A mina de bauxita da Hydro, denominada Platô Miltônia 3, pertencente à Mineração Paragominas S.A., localizada no município de Paragominas. A Mineração Paragominas S.A pertence ao grupo Hydro, e qual teve início a extração da bauxita no ano de 2007 com produção anual de 14 milhões de toneladas (HYDRO, 2016). A Hydro Paragominas começou a operar em março de 2007, e hoje, lavra anualmente cerca de 15.2 milhões de toneladas do minério, tendo uma capacidade de produção de 9,9 milhões de toneladas de bauxita ao ano. As jazidas atuais, em Paragominas, permitem que as atividades de mineração tenham uma vida útil de 41 anos, num processo alinhado às melhores práticas ambientais e de segurança operacional (HYDRO, 2016).

A bauxita extraída em Paragominas é transportada, em forma de polpa, para a Hydro Alunorte, através de um mineroduto de 244 quilômetros de extensão, passando pelos municípios paraenses de Ipixuna, Tomé-Açu, Acará, Moju, Abaetetuba e Barcarena e atravessando os rios Capim, Acará, Acará Mirim e Moju. Ao chegar à Hydro Alunorte, em Barcarena, a bauxita é recebida na Estação de Desaguamento de Bauxita (EDB) e refinada, se transformando em alumina (HYDRO, 2016).

No dia 04 de outubro de 2016 a turma de agronomia 2012, com a disciplina Gestão de Recursos Naturais Renováveis, ministrada pela professora Paula Campos, realizou uma visita técnica a Empresa Mineradora HYDRO Alumínio Ínfinito, Localizada no município de Paragominas, Pará, com o objetivo de observar o trabalho e os programas de gestão da empresa.

Desenvolvimento

O primeiro local visitado na empresa foi de recepção da empresa, onde foram reproduzidos vídeos de segurança e funcionamento da empresa e foram cedidos os EPIs, para a continuação da visita. Após, a turma segiu para a área de exploração da bauxita, minério extraído no local, e foram explicitados seus processos de extração, realizados em 4 etapas, expostos a seguir:

1) Supressão da camada vegetal, onde se inicia a preparação para exploração da lavra;

        2) Decapiamento, que consiste na retirada do estéril, normalmente, 14 m atá chegar a camada de bauxita. O processo de retirada do estéril, baseado em 3 métodos:  1º - quando a espessura do estéril for menor que 10 metros, o trator faz o decapiamento; 2º - quando a espessura do estéril for maior que 10 metros, o trator corta até determinada camada (geralmente, 5 m a 7 m) e faz a praça para a escavadeira finalizar; 3º - rebaixa, a escavadeira faz a rebaixa deixando os 10 m para o trator finalizar;

3) Explotação da lavra por processo do strip mining, caracterizado por ser feito em tiras ou faixas contínuas de tamanho variado, onde o estéril retirado de uma tira é colocado na área da tira anteriormente trabalhada. A espessura da bauxita apresenta em média 1,80 m ;

4) Recuperação da área degradada.

Depois a visita seguiu em direção as áreas de programas de recuperação de áreas degradadas (PRADs), e foi exposto pela engenheira florestal, responsável, três métodos de recuperação de áreas degradadas (RAD) usados pela empresa, são eles, o plantio tradicional, praticado em áreas longe da floresta, consiste na descompactação com o subsolador e o plantio das mudas, com todos os tratos silviculturais, em arranjo quincôncio, em que 1 planta climax fica protegida por 4 plantas pioneiras, as mudas utilizadas são produzidas no viveiro da empresa; o processo de regeneração natural, praticado em áreas áreas próximas da floresta com poucos erosão,  consiste apenas no monitoramento do local e após 5 anos não houver a regeneração esperada, faz-se o incremento de espécies por plantio convencional;  e a recuperação por nucleação, praticada em áreas próximas da floresta com muita erosão, onde são utilizados 6 m3 de matéria orgânica + 6 m3 de top soil, em formatos de tabuleiros (núcleos), e também são utilizados-se as galharias advindas do processo de decapiamento. Esse método traz grandes vantagens como, recuperação para um novo solo, retenção de água, atração de fauna, entre outros.

O PRAD do Platô Miltônia 3 foi implantado em 2009 em uma área de 92 hectares dos quais, 71 hectares recuperados pela técnica de plantio florestal e outros 21 ha pela indução da regeneração natural iniciados com a reconformação do terreno e revegetação local após as atividades de extração da bauxita. Atualmente, a área total em processo de restauração compreende 1.042 hectares, apresentando áreas com diferentes idades de plantio e estágio de sucessão (LIMA, 2014).

Depois da visita nos PRADs, a turma seguiu a sala de controle da empresa, e foi visto como são monitoradas as atividades de transporte da bauxita, gerada em forma de polpa, na empresa. Nos processos da mineração, a água é recuperada e reutilizada para minimizar os custos operacionais, reduzir a quantidade de efluentes para o meio ambiente e, em alguns casos a recuperação dos agentes, pois irá influenciar na redução no impacto causado pela escassez hídrica.

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