TÉCNICA DE ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS
Por: Eduardo Lucas Morche • 14/4/2016 • Projeto de pesquisa • 1.318 Palavras (6 Páginas) • 1.509 Visualizações
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FACULDADE DE CONCÓRDIA - FACC
DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA AGRÍCOLA
Prof Lilian Cerbaro Galiazzi
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
“TÉCNICA DE ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS”
ALUNO: Eduardo Lucas Morche
Concórdia 13 de Abril de 2016.
INTRODUÇÃO
Nesta prática estaremos fazendo o preparo de meio de cultura para o desenvolvimento de fungos.
MATERIAIS E MÉTODOS
- Assepsia dos materiais
- MATERIAL
Autoclave, balança, espátula, etiquetas
Agar, batata inglesa, sacarose (dextrose)
Água destilada
Erlenmeyer (2L), tampão de algodão
Faca de cozinha
Placa de petri (plástico ou vidro)
Tubo de ensaio
Coador
Proveta graduada
Funil de distribuição de meio de cultura em tubos
Caixa germ Box
Algodão
Papel alumínio
Atilho (borrachinha de dinheiro)
3 - PREPARO DO MEIO BASICO (BDA – Batata sacarose Agar)
Pesar 200g batata (lavada), com casca e fatiar
Cozinhar em 1 L água destilada por 20 min.
Coar o caldo da batata em proveta graduada e ajustar o volume final para 1 L, com água destilada.
Pasar 20 g sacarose e 12 g Agar.
Verter o caldo da batata no erlenmeyer de 2L sobre os ingredientes já pesados.
Tampar o erlenmeyer com tampão de algodão, papel de alumínio e atilho.
Utoclavar por 20 min a 127ºC.
Retirar da autoclave e deixar baixar a temperatura do meio e se necessário, adicionar antibiótico (na câmara de fluxo).
Verter em placas de petri e em tubos de ensaio.
Re-autoclavar os tubos (com tampão de algodão) que foram vertidos com meio de cultura deixar solidificar, identificar e armazenar em geladeira.
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Foto: Meio de Cultura
OBS: O preparo do meio de cultura já havia sido feito pela Professora Lilian então só foi feito o procedimento de isolamento e preparo da lâmina.
TÉCNICA DE ISOLAMENTO DE FUNGOS
- Introdução
O isolamento somente é possível com parasitas necrotróficos. Por isso, os agentes causais de oídios, ferrugens, carvões, míldios, com exceção de Phytophtora, Taphrina não podem ser isolados e cultivados em meio sintético.
2. Material
Placa de petri com BDA
Tubo de ensaio com meio natural
Agulha histológica/alça de platina
Material vegetal infectado: Hastes, sementes, folhas, frutos com lesões
Hipoclorito de sódio comercial 1%
Álcool 70%
Lamparina com álcool
Tesoura
3. Procedimento
Corta-se em pedaços pequenos o tecido da planta sendo que para a realização da identificação do fungo não devemos pegar o tecido já atacado pega-se entre o tecido atacado e o aparentemente normal.
Tendo o tecido selecionado é importante não colocado da forma que foi retirado, ou seja, o mesmo estará contaminado então se lava com álcool 70%%, Hipoclorito e água destilada, na seguinte seqüência: álcool 70% - Hipoclorito – água destilada.
Se for trocada a seqüência a função do álcool vai quebrar a tensão superficial e o Hipoclorito matará os fungos, sendo que a função do álcool nesse processo é desinfetar,o hipoclorito retirada dos fungos indesejáveis e a água eliminar os resíduos do álcool e do hipoclorito.
Deve se pegar o tecido com uma pinça esterilizada e coloca – los no álcool durante 3min, após passar para o Hipoclorito também por 3min e em seguida colocar o tecido na água destilada por 3vs.
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Foto: Álcool com o Tecido Foto: Hipoclorito com o Tecido
Secagem do tecido
Neste procedimento retiram-se os tecidos da água destilada e coloca – se no papel esterilizado e secar os mesmos com cuidado para não danificar o tecido. O objetivo da secagem é eliminar resíduos de água e do papel esterilizado é evitar a presença de bacteriose.
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Foto: Secagem do Tecido
Procedimento de colocação do tecido no meio de cultura
Após a secagem do tecido ele é colocado no meio de cultura, com uma distancia entre cada tecido para que o fungo possa crescer e se expandir. As placas de Petry foram colocadas no ambiente controlado com temperatura controlada e fito período.
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