RELATÓRIO: ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS ANEMÓFILOS NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA

LABORATÓRIO DE MICOLOGIA

RELATÓRIO: ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS

ANEMÓFILOS NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO

AMAZONAS

MANAUS, 2019

ANNA LUISA OLIVEIRA DOS SANTOS

ARTHUR LIMA

ELIANARA ALVES

MARCOS VINICIUS ALVES DE SOUZA

SULOANA FAIA GARCIA

RELATÓRIO: ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS

ANEMÓFILOS DO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO

AMAZONAS

[pic 1]

MANAUS, 2019

Sumário

INTRODUÇÃO4

OBJETIVOS5

MATERIAIS E MÉTODOS6

RESULTADOS E DISCUSSÃO10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS11

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INTRODUÇÃO

Por muito tempo, a classificação dos fungos gerou dúvidas e divergências, devido a esse ser um grupo de organismos muito diversos que apresenta caracteísticas comuns tanto a plantas como a animais. Em 1969, ganharam um reino próprio no sistema proposto por Wittaker: o reino Fungi.

O Reino Fungi abriga, por definição, seres vivos eucarionte, aclorofilados, heterotróficos, uni ou pluricelulares, aeróbios, que usam glicogênio como reserva energética e apresentam parede celular de quitina; podendo se adaptar a vários ambientes e ser sapróbios, parasitas ou simbiontes a outros organismos (MEZZARI, 2003).

Os fungos são muito importantes, podendo trazer tanto benefícios quanto malefícios aos humanos. De benefícios, eles podem ser usados na alimentação, na indústria farmaceutica para a produção de antibióticos, na inústria química na produção de vitaminas por exemplo, na indústrioa alimentícia (na panificaçõ e produção de queijo) e na indústria de bebidas fermentadas (como vinhos, cervejas e sakês). Além disso podem atuar como biocontroladores, micorrizas (ajudando as plantas na absorção de alimentos) e decompositores de matéria orgânica (TORTORA, G. J. Et al, 2005). Os fungos entretanto, podem também causar patologias aos humanos e animais ou ser sapróbios, destruindo produtos armazenados.

Fungos são organismos cosmopolitas, podendo se dispersar através do ar atmosférico e a esses fungos dá-se o nome de anemófilos. Esses fungos são aerialérgicos e, quando inalados, podem causar duversas manifestações respiratórias alérgicas, como rinite, sinusite, asma e alveolite alérgica (MEZZARI et al, 2003). Além disso, podem causar de otites, lesões oculares, onicomicoses e outras micoses (ZAIT et all, 2017).

Segundo Homer et all (1995), nos Estados Unidos e em outros países industrializados, cerca de 20% da população apresenta doenças alérgicas como asma e ou rinite causadas por aeroalérgicos de fungos (MEZZARI et al, 2003), o que mostra a importância do estudo desses seres para a micologia médica, inclusive o mapeamento de quais fungos anemófilos estão mais presentes em cada região além de saber quais fatores os influenciam e como, podendo prever o aumento de reações alérgicas.

Os fungos anemófilos sofrem alterações de acordo com a temperatura do ar, umidade pluviométrica, nebulosidade, direção do vento, irradiação solar e estações climáticas (LACAZ et al, 1998). O clima brasileiro, quente e úmido em grande parte do país, é bastante favorável para o crescimento de fungos (MENDES et al, 1972), apesar disso, são reduzidas as publicações a respeito da presença de fungos na atmosfera das cidades brasileiras, dificultando a caracterização dos alérgenos (MEZZARI et al, 2003). Assim, a identificação e quantificação de esporos fúngicos na cidade e sua aplicação em clínicas alérgicas é vital para o avanço no diagnóstico e desenvolvimento de novos métods de abordagem dessas patologia (MEZARRI et al, 2003).

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OBJETIVOS

O objetivo Geral

Este trabalho teve como objetivo coletar, isolar, caracterizar e indentificar fungos anemófilos encontrados nas redondezas do Bloco de Ciências Biológicas 2, localizado no Setor Sul (Minicampus) da Universidade Federal do Amazonas.

Objetivos Específicos

• Identificação espécies encontradas
• Quantificar as colônias de fungos
• Descrever as características de três colônias de fungos selecionadas pela professora
• Preparar lâminas dos fungos coletados e observar as caracteristicas macroscópicas e microscópicas
• Fazer uma revisão da literatura sobre os fungos observados ao microscópio

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MATERIAIS E MÉTODOS

Os materiais os quais foram utilizados nessa pesquisa foram:

• Equipamentos de proteção individual (luvas, máscaras, jaleco)
• Placa de Petri
• Tubos de ensaio
• Estante para tubo
• Estufas
• Algodão
• Bico de Bunsen
• Alça de platina
• Lâminas
• Corante
• Estilete de metal
• Papel absorvente
• Microscópio

A pesquisa fora desenvolvida no setor sul da Universidade Federal do Amazonas, nas proximidades dos Institutos de Ciências Biológicas (ICB). O método de coleta para o fungo foi a de exposição da placa de Petri que continha ágar sabouraund Dextrose (ASD) ao ar ambiente durante seis minutos.

Transcorrido os seis minutos de exposição da placa ao ambiente aberto, a placa foi fechada e levada ao laboratório de micologia, local onde fora identificada, embalada e acondicionada para que ocorresse o processo de incubação.

Após o período de desenvolvimento, fora realizada a observação da amostra coletada a fim de ser realizada a contagem das colônias de fungos que se desenvolveram na placa de Petri e a identificação primária desses microrganismos, de forma a caracterizá-los macroscopicamente. Tal caracterização na tabela 1

Tabela 1 – Características analisadas nas colônias

Taxa de crescimento	Rápido, médio, lento.
Aspecto	Cotonoso, terroso, lanoso, pulverulento.
Cor	Verso e anverso, cor da colônia e pigmento difusível.
Consistência	Branda, papirácea, pastosa coriácea, lenhosa, mole, dura.
Contorno	Regular, irregular, indeterminado.
Borda	Circular, oval, elíptico, irregular, rizoide, ameboide, etc.
Topografia	Dobras, sulcos, elevações, depressões, franjas, pregas, lisas, planas, enrugadas, cerebriformas, radiais, etc.
Presença de micélio aéreo ou profundo	Escasso, exuberante.
Tamanho	Grande, médio, pequeno.