Viabilidade e eficiência de silos experimentais alternativos
Por: LUCIANE DA CUNHA CODOGNOTO • 14/9/2023 • Resenha • 342 Palavras (2 Páginas) • 68 Visualizações
Viabilidade e eficiência de silos experimentais alternativos
Para avaliações experimentais de silagens, têm-se como padrão, silos confeccionados a partir de tubo de PVC, utilizado em instalações hidráulicas. No entanto, são itens caros, pois necessita adquirir tubo com diâmetro superior a 100 mm (barra com 6 metros de comprimento) e, para vedação, dois tampão/cap, por unidade experimental. Ainda por serem altamente resistentes, por erro experimental, pode suportar densidades maiores do que a planejada. Assim, para investigação eventual, e utilizando menor volume de silagem (2 litros), supõe-se possiblidade de uso de embalagens reaproveitável (garrafa PET e caixa “longa vida”) e recipiente facilmente encontrado em lojas de embalagens para alimentos (pote com tampa plástico). Portanto, comparou-se a composição bromatológica e perdas fermentativas de silagem obtida nos diferentes recipientes (silos alternativos) e tubo de PVC (silo testemunha).
Os recipientes analisados equipararam-se ao silo testemunha, quanto aos teores de FDN, FDA e PB, e, condutividade elétrica. Para perdas fermentativas (perda total de MS, perda por efluente e perda por gases), o silo pote plástico não diferiu do silo tubo de PVC.
Portanto, como opção de recipiente (silo experimental), pote plástico é indicado por ser de fácil obtenção; sem necessidade de uso de equipamentos e mão-de-obra para confeccionar silos (cortar cano de PVC com serra manual ou elétrica); volume padronizado; isenção de contaminantes (resíduo de alimento) e ser atóxico; de fácil enchimento e compactação da forragem; vedação adequada (recipiente fornecido com tampa); ser possível avaliação visual do processo fermentativo e da presença de bolores ou deposição de umidade nas paredes do recipiente, e, não permeável ao oxigênio e à umidade do ar.
Ainda, ocorre que utilizar silos um pouco maiores, como baldes plásticos de 18-20 litros, além de mais oneroso, necessita de maior volume de forragem para ensilagem, a depender do número de unidades experimentais, elevando as despesas com transporte do material vegetal em estudo, ou até mesmo o transporte dos silos. A padronização do volume e densidade na ensilagem, e a equiparação dos resultados, apresentam outras possibilidades de silos para pesquisas com silagem alternativa ou aditivo, reduzindo custos na investigação.
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