Exercício de astrofísica básica

1. Qual é a característica da Ecliptica que define a posição dos Trópicos de Câncer e de Capricórnio?

1. Qual é a principal diferença entre os sistemas de coordenadas horizontal e equatorial?

O sistema horizontal utiliza o horizonte celeste como referência. É um sistema local, ou seja, fixo na terra como referencial e suas coordenadas (azimute, altura e distância zzenital) dependem do lugar e do instante de observação, não sendo características do astro.

Já o sistema equatorial celeste utiliza o equador celeste como referência, ou seja, é fixo na esfera celeste e suas coordenadas (ascensão reta e declinação) não dependem do local nem do instante de observação.

1. Existe um mito que afirma que em noite de lua cheia temos marés mais intensas. Este mito faz algum sentido? Justifique.

Sim, faz. Devemos lembrar que a maré é causada pela atração gravitacional da lua na terra (e também do sol em menos escala). Durante as fases de lua cheia, e nova também, os três astros (sol lua e terra) estão alinhados em oposição ou conjunção e o efeito da gravidade do sol e da lua se somam vetorialmente aumentando muito sua influência na superfície líquida dos oceanos; isso gera o que chamamos de marés sizígia ou máximas.

1. Depois do Sol e da Lua, quais são os 3 objetos mais brilhantes do céu? Informe suas magnitudes aparentes.

Falando em estrelas, os 3 objetos mais brilhantes são as estrelas abaixo:

Sírius com magnitude -1,4

Arcturus  com magnitude de -0,05

Vega com magnitude de 0,03

Entretanto, se alguns planetas estiverem em sua magnitude aparente máxima eles podem atingir valores menores de magnitude e consequentemente maior brilho. Nessa situações os objetos mais brilhantes seriam:

Planeta Vênus com magnitude de -5

Planeta Júpiter com magnitude de -3

Planeta Marte com Magnitude de -2,9

1. A Astrologia define o período dos signos de acordo com a constelação zodiacal que cruza o ponto zenital da esfera celeste ao meio dia. Nos dias atuais o período de cada signo não coincide mais com as constelações. Explique por que isso ocorreu e continua a ocorrer.

Existem alguns fatores que influenciam a observação desse cruzamento. Pesquisas do Royal Observatory apontam que desde o nascimento da astrologia as constelações se afastaram um mês inteiro por conta do processo de precessão dos equinócios. Assim, além de não coincidir mais com os primeiros registros da passagem do sol em 12 casas zodiacais, recentemente uma nova constelação passou a fazer parte do mapa, Ofiúcos. O processo de precessão é contínuo e leva em média 26 mil anos para acontecer. Nnão influencia nas estações do ano, faz os equinócios ocorrerem em posições diferentes do globo e, como dito acima, altera as coordenadas das estrelas. Ao longo do tempo isso continuará a ocorrer e eventualmente os períodos dos signos mudarão de novo.

1. Segundo a Astronomia, como são definidos os pontos cardeais?

Diferente do senso comum que define leste e oeste como a direção me que o sol nasce e se põe, na verdade isso determina a região em que isso ocorre. A astronomia também trabalha com vários  pontos e para definirmos uma posição sobre uma esfera, primeiro precisamos definir um eixo e um plano perpendicular a este eixo.

Ponto celeste norte: ponto em que o prolongamento do eixo de rotação da Terra intercepta a esfera celeste no hemisfério norte.

Ponto celeste sul: ponto em que o prolongamento do eixo de rotação da Terra intercepta a esfera celeste no hemisfério sul.

Ponto geográfico norte: ponto em que o círculo vertical que passa pelo Polo Celeste Norte intercepta o Horizonte. É também chamado Ponto Cardeal Norte

Ponto Geog´rafico sul: também chamado Ponto Cardeal Sul. É o ponto em que o círculo vertical que passa pelo Polo Celeste Sul intercepta o Horizonte. A linha sobre o Horizonte que liga os pontos cardeais Norte e Sul chama-se linha Norte-Sul, ou meridiana. A linha Leste-Oeste é obtida traçando-se, sobre o Horizonte, a perpendicular à meridiana.

1. Faça uma pequena descrição de como será a evolução do Sol até o seu estágio considerado pela astrofísica como "morte" da estrela.

O nosso sol é uma estrela pequena e seu destino envolve a sequencia principal que envolve a fusão de Hidrogênio em Hélio em seu núcleo. Quando o Hidrogênio do núcleo acabar ele entrará em seus estágios finais, que são: