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A DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE LOCAL

Por:   •  10/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.307 Palavras (6 Páginas)  •  90 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

 DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE LOCAL

Disciplina: Física Experimental 1

Colaboradores: Arkanjo Filgueira Teixeira

Eduardo Medeiros Cirne

Enio Fernandes de Oliveira Sobrinho

Laura Eloy Fernandes

Data de realização: 16 de Agosto de 2019

NATAL-RN/2019

Objetivos

O experimento visa determinar a medição da aceleração da gravidade local por meio da análise da queda livre de um corpo em diferentes alturas. Com esta análise, comparar valores do resultado experimental e calcular o desvio padrão das medidas. Visa também, aprofundar o conhecimento sobre um movimento retilíneo com aceleração constante de uma partícula e expressar o resultado de uma medida em termos do valor médio e do desvio padrão.

Material utilizado

Figura 1. Alguns dos equipamentos utilizados

  1. Fios diversos;Sensor de chegada da esfera (receptáculo);
  2. Esfera de aço;
  3. Liberador da esfera de aço;
  4. Gatilho da queda livre;
  5. Tripé e suporte;      
  6. Régua;
  7. Computador;
  8. Sensor Phywe (Basic Unit/Phywe—Cobra3);
  9. Microsoft Excel.    

                                                   

                                           

Desenvolvimento teórico

Com o auxílio da régua e ajustando o receptor de chegada da esfera, posicionamos o liberador nas alturas de 10cm, 20cm e 30cm, registrando 10 vezes o tempo de queda de cada altura com o programa Measure, o qual determinou as medições. Logo após, inserimos estes dados em planilhas do Excel, com o objetivo de obter a gravidade média para cada uma das alturas.

P1. Não podemos desprezar a resistência do ar nos movimentos em que há deslocamento de altura, como queda livre e lançamento oblíquo. É necessário considerar a resistência do ar para obter um cálculo correto e preciso.

P2. Em certos pontos do planeta Terra (por exemplo, alguns pontos por volta da linha do Equador), a gravidade não é constante e sim maior, visto que o planeta não é uma esfera perfeita. Caso explicado pela atuação da força centrífuga nos polos, causando tal diferença no valor da aceleração. Outra situação que não podemos considerar a aceleração gravitacional constante é em lançamentos para fora do planeta terra, como o lançamento de um foguete, que na galáxia a gravidade vai mudar da gravidade da terra (de onde o foguete foi lançado).

Para um corpo de massa m que é solto de uma altura h (ponto A) e chega ao ponto B, onde a aceleração considerada constante é ay = - g, temos,

Eq. Geral y = y0+ v0yt + ½ ayt2

Temos também,

0 = h + 0 – ½ g tq2 ou g = 2 h / t2

P3. Determinamos o valor da gravidade no local da experiência fazendo o uso da fórmula: g = 2 h / t2

Em que h corresponde as alturas em que a esfera foi solta, e t corresponde ao tempo ao quadrado em que ela levou para chegar no receptor.

P4. As grandezas que aparecem na expressão relacionadas ao valor de g são: o tempo (em segundos) e a altura (em centímetros).

P5.  A massa não influencia no processo. As esferas chegariam ao receptáculo ao mesmo tempo, pois, já que de acordo com o paradoxo cinemático de Galileu, todos os corpos caem com aceleração constante na mesma altura, havendo diferença apenas com o valor da densidade de tal corpo em contato com a resistência do ar (que não é considerada no cálculo).

P6. Não é possível realizar o experimento utilizando relógio de pulso para a medição, pois não possui a precisão necessária. Portanto, os resultados não são confiáveis. Os resultados do processo deram valores bem diferentes entre si.

ANÁLISE DOS RESULTADOS

h (m)

0,30

ti

gi

(gi – gmed)2

0,23943

10,46632

0,0568

0,24209

10,23759

9,2E-05

0,24343

10,12519

0,01057

0,24605

9,910704

0,100674

0,24216

10,23167

1,35E-05

0,24275

10,18199

0,002116

0,24318

10,14602

0,006721

0,24082

10,34585

0,01389

0,24175

10,2664

0,001475

0,24056

10,36823

0,019664

gi

 (gi – gmed)2

102,28

0,212015

gmed

σg

10,23

0,02

h (m)

0,20

 ti

gi

(gi – gmed)2

0,19405

10,62265

0,007738

0,19382

10,64787

0,012813

0,19403

10,62484

0,008129

0,19513

10,50538

0,000858

0,1956

10,45496

0,006355

0,19643

10,36679

0,028186

0,19353

10,67981

0,021063

0,19478

10,54317

7,22E-05

0,19486

10,53452

2,59E-08

0,19643

10,36679

0,028186

gi

 (gi – gmed)2

105,3468

0,113399

gmed

σg

10,53

0,01

Tabela 1. Tabelas com os dados obtidos no experimento, para as três alturas diferentes utilizadas

...

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