A ELETRODINÁMICA NA ENGENHARIA
Por: Beatriz Lima • 29/9/2021 • Trabalho acadêmico • 429 Palavras (2 Páginas) • 146 Visualizações
Analisando a presença do eletromagnetismo dentro do nosso cotidiano pode-se observar dentro do campo da saúde a revolução que a ressonância magnética proporcionou para cada indivíduo. Um aparelho que é capaz de gerar imagens de alta qualidade dos tecidos do corpo humano um método recomendado para investigar as estruturas dos órgãos, diagnosticando diversos problemas.
A história da ressonância magnética teve início no ano de 1937 quando o físico russo Isidor I. Rabi, descobriu um fenômeno importante, em que denominou de ressonância magnética nuclear.
Rabi descobriu que submetendo uma substância, como, por exemplo, o hidrogênio a um forte campo magnético externo, os dipolos magnéticos nucleares alinhavam-se todos às linhas desse campo (precessão) e podiam absorver energia rádio magnética externa proporcional à intensidade do campo magnético. O que ele chamou de fenômeno da ressonância.
O aparelho do exame parece com um grande tubo com uma entrada, onde o paciente fica deitado e aguarda alguns minutos até que o aparelho capte as imagens de acordo com a parte do corpo indicada pelo médico.
A partir da ressonância magnética é possível mapear a posição de moléculas de água que existem no interior do corpo humano, e enxergar as diferentes densidades e tipos de tecidos. Um campo magnético é criado no organismo, de modo que os núcleos dos átomos de hidrogênio sejam alinhados e formem pequenos imãs. Assim, as ondas de rádio conseguem, então atravessar a região do corpo que está sendo examinada, o que produz uma vibração enviada a um computador, que recebe e avalia os sinais e os converte em imagem, indicando as lesões existentes no corpo humano.
Em 1956, a “Unidade de Tesla” foi proclamada na Rathaus de Munique, Alemanha, pelo International Electro-technical Commission-Committee of Action. Todos os aparelhos de ressonância magnética são calibrados em “Unidades de Tesla”. A intensidade de um campo magnético é medida em Unidades de Tesla ou Gauss. Quanto mais forte for o campo magnético, maior será a quantidade de sinais de rádio que podem ser induzidos a partir de átomos do corpo e, portanto, maior será a qualidade das imagens de ressonância magnética.
Com o avanço da tecnologia, esse aparelho tem se desenvolvido cada dia mais, o que é, sem dúvida uma grande contribuição para a medicina como um todo, pois facilita o planejamento cirúrgico, ou mesmo evitando cirurgias desnecessárias. A ressonância magnética ocupa a posição de um dos métodos mais precisos de diagnóstico por imagem, além disso não expõe o corpo à radiação. Há alguns anos, por exemplo, a ressonância magnética não possuía o alcance que possui hoje, muito menos a qualidade da imagem que hoje apresenta.
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/09/video-mostra-como-funciona-o-corpo-humano-atraves-da-ressonancia-magnetica.html.”
https://indic.com.br/blog-indic-detalhe.php?blog=33
https://brasilrad.com.br/artigos/uma-breve-historia-da-imagem-por-ressonancia-magnetica-mri/
https://www.inesul.edu.br/professor/arquivos_alunos/doc_1612821925.pdf
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