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A Evolução da Produtividade no Brasil: Comparações Internacionais

Por:   •  17/3/2020  •  Tese  •  1.383 Palavras (6 Páginas)  •  116 Visualizações

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SILVA F, MENEZES NF, KOMASTSU B. Evolução da produtividade no Brasil: Comparações Internacionais. Policy Palper- n°15, Insper, janeiro, 2016.

O presente artigo trata-se de uma analise de dados apresentados a partir de gráficos comparativos de questões econômicas em relação a produtividade no Brasil em relação à outros países.

Para um crescimento ao longo prazo de uma produtividade em um país é essencial converter seus insumos em produtos. O presente artigo teve como objetivo examinar o comportamento da produtividade brasileira em relação à outros países em longo prazo, e de que forma as mudanças estruturais influenciaram na produtividade agregada a economia.

O trabalho foi dividido em 6 seções, essa divisão possibilitou uma boa organização de ideias e facilitando a busca por um tópico em especifico, foram abordadas a metodologia para mensurar as variáveis como também definições conceituais, no segundo momento de apresentação do texto os autores apresentaram uma comparação internacional de longo prazo. Em sequência o Brasil foi analisado em um período mais recente. Na quarta seção foi analisado o setor industrial. Na penúltima seção houve um comparativo entre a indústria brasileira com a norte americana e por fim, as conclusões.

A metodologia utilizada pelos autores foi didática e de fácil compreensão, para análise da produtividade foi mensurada a partir do valor adicionado bruto (VAB) e o total de ocupação de cada setor. Para o comparativo foram selecionados os seguintes países: Chile, México, Estados Unidos e Coreia do Sul. Foram usados dados que cobrem o período de 1965 à 2010, a escolha dos períodos de análise foi devido aos períodos em que a produtividade brasileira viveu comportamentos distintos, com variações de crescimento e queda. A economia de cada país escolhido foi divido nos três principais setores ( Agricultura, Indústria e Serviços).

No segundo momento os autores traz uma comparação internacional de longo prazo. Foi percebido neste ponto que o Brasil, México e a Coreia do Sul no período de 1965 à 2010 tiveram comportamento semelhante partindo de uma predominância da agropecuária no início do período. O setor industrial e de serviços tiveram comportamentos parecidos até a década de 90. O setor industrial no total teve maior produtividade se tornando o setor mais produtivo em todas as economias analisadas em 2010. O Brasil mesmo apontando ganhos na produtividade entre 1950 à 2010 , o desempenho foi o menor comprando

aos outros países . Em relação ao crescimento da participação da mão de obra no setor de serviços, no Brasil e México aa produtividade acompanhou o crescimento da sua participação , os trabalhadores da agricultura contribuíram pouco em termos de valor adicionado.

No período de 1965 e 1980, houve uma taxa elevada de crescimento da produtividade agregada, onde o Brasil e Coreia do Sul apresentaram maiores taxas de crescimento. Fatos que ocorrem por consequência do avanço tecnológico como da mudança estrutural, que contribuíram de forma equivalente para o aumento da produtividade. O Brasil na década de 80 sofreu uma decomposição da produtividade de cerca de -18,7% , e nesse período foi o efeito tecnológico responsável pela queda , por outro lado a economia coreana manteve seu crescimento .

No último subperíodo de 1990 à 2010 , o México foi o único a apresentar queda da produtividade, enquanto o Chile e Coreia do Sul tiveram crescimento semelhante e o Brasil apresentou um crescimento lento. O Brasil e a Coreia do Sul tinham uma alocação de mão de obra entre os três setores parecidos em 1965, porém o Brasil apresentou dificuldades a partir de 1980, o setor de serviços foi o que apresentou maior contribuição, integralmente explicada pelo efeito da composição no Brasil. O setor industrial foi o que menos contribuiu para o crescimento da produtividade agregada. Já a Coreia do Sul teve o setor industrial com o principal contribuidor.

O Brasil teve um aumento de 18,3% na produtividade total por trabalhador em 2000, resultado que teve grande contribuição do setor de serviços com contribuição do setor agropecuário. Os dados do SCN ( Sistema de Contas Nacionais) possibilita uma análise desagregada dos que nos macrossetores. Os serviços imobiliários, Financeiros e Informação foram os setores com maior produtividade em 2013. Fato que explica o nível elevado de produtividade por esta captando parte da valorização extraordinária dos preços dos imóveis.

Na indústria o setor com maior destaque é o da extração mineral e dos serviços industriais de utilidade pública. Em relação a mão de obra que tem um grande impacto na produtividade agregada da economia. O setor agropecuário teve uma queda de 7,20 % na participação da mão de obra , correlacionado seu crescimento com a redução das suas ocupações. A indústria os setores de construção civil e a Indústria de Transformação detém a maior parte das ocupações do marcossetor. Os setores mais relevantes para a mão de obra são os Outros serviços, Comércio e Administração Pública.

A Indústria Extrativa no período de 2000 e 2013 se destacou como a setor industrial mais produtivo, porém esse crescimento não impediu uma queda de produtividade na indústria no geral. No setor de serviço os destaques foram os Serviços Financeiros, Serviços

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