A Fundição na Engenharia

Os resultados mostram um acabamento superficial relativamente bom, em que amostra apresenta níveis de porosidade aceitáveis e nenhuma falha visível (trinca, vazios por falta de alimentação e gota fria). Uma análise mais completa (ultrassom e inspeção com partículas magnéticas, por exemplo) seria necessária para verificar se houve aparecimento de bolhas e trincas internas, e cavidades de contração. Outro fator positivo foi a ausência de rebarbas, isso pôde ser verificado logo após a retirada do molde.

A peça apresentou uma coloração fosca, característica da fundição do alumínio. Esse aspecto é muito importante, pois mostra que a temperatura que o alumínio foi fundido estava correta. Caso contrário, a amostra apresentaria uma coloração mais queimada e que não seria a ideal.

Um ponto observado foi uma variação quase nula de suas dimensões, mostrando que o processo pode ser utilizado para fabricação de peças que necessitam de uma tolerância dimensional.

Em relação ao molde, foi necessária à sua quebra (molde colapsável) para a retirada da amostra, porém grande parte da areia (cerca de 98%) poderá ser utilizada em processos futuros. A areia que estava mais próxima da superfície da peça apresentou uma resistência maior a quebra, e estava muito seca. Isso é explicado pelo fato de o calor proveniente da fundição ter reduzido a umidade da região.

Os gastos para a confecção foram muito baixos. Onde o custo maior foi a energia elétrica consumida para aquecer o forno e derreter o material. O alumínio pode ser adquirido por meio de sucatas e é reaproveitado no processo de fundição. A areia verde usada no molde apresenta um custo baixíssimo para ser adquirida, pois é uma mistura de argila, areia e água.

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