A Introdução a Robótica no Cotidiano

                                  Introdução a Robótica no cotidiano

                                                                                 Autor: Wellington Carlos de Oliveira, engenheiro eletricista, formado pela universidade Santa Cecilia e pós graduando em engenharia de produção pela Fatec do Grupo Uninter

                                                           

Índice

Resumo                                                                                                      03

Introdução ao projeto                                                                                 09

Robô Autônomo para ambiente estruturado                                              10

Logica de Funcionamento                                                                          12

Trajetória                                                                                                     22

Diagrama ASM                                                                                            23

Características da Trajetória                                                                       29

Imunidade                                                                                                    32

Modo de operação                                                                                       33

Anexos                                                                                                         37

Resumo

Introdução a Robótica

Décadas atrás, os robôs faziam parte apenas da ficção cientifica, fruto da imaginação do homem, como viagens a planetas inóspitos, livros, filmes, desenhos animados, mas hoje faz parte de nosso cotidiano e quem sabe até mesmo no dia a dia. No inicio dos anos 1940, a pesquisa em torno desta  ciência eram desenvolvidas apenas para procurar  e encontrar novas funcionalidades para o computador. Com a Segunda Guerra Mundial, surgiu também a necessidade de desenvolver a tecnologia para impulsionar a indústria bélica. Já no inicio dos anos 60, os primeiros robôs começaram a ser usados com objetivo de substituir o homem em tarefas que ele não podia realizar por envolverem  condições desagradáveis tipicamente contendo altos níveis de:

• Calor
• Ruído
• Gases tóxicos
• Esforço físico extremo
• Trabalhos monótonos,

Existem duas tendências, nos últimos anos, que garante a evolução dos robôs:

1.  O constante aumento dos níveis salariais dos empregados
2.  O Extraordinário avanço tecnológico no ramo de computadores, que induz a redução dos preços do robô e uma significativa melhoria em seu desempenho.

Há alguns anos, foi concebida a ideia de que sistemas mecânicos poderiam se controlados por operações numéricas – aritméticas. As maquinas-ferramentas CNC (Controle Numérico Computadorizado) são maquinas operadas e suas velocidades são controladas por computadores.

Métodos para ensinar o robô

Para realizar a tarefa, o robô e o ser humano devem passar por um processo de aprendizagem, sendo que o homem pode receber infinitos dados, enquanto que para o robô é necessário subdividir a tarefa em varias rotinas para tornar simples os comandos de movimentos. Para realizar tarefas o homem utiliza o cérebro (muito complexo) e para os robôs são utilizados processadores e controladores que se utilizam dos sensores para obter a informação da qual envia comandos para realizar os seus respectivos movimentos.

A realização de uma tarefa para o homem é composto de instruções simples e complexas, pois o homem é capaz de tomar decisões próprias durante a realização do processo e buscar em sua memoria outras experiências. Para um robô  as instruções devem ser muito detalhadas, pois o mesmo não é capaz de tomar decisões próprias até o momento em que a programação seja para tratar disso, como por exemplo uma inteligência artificial da qual seria uma programação de subdivisão de rotinas extremamente complexa.

Fazer com que um robô movimente uma um objeto de um ponto A até um ponto B, requer algumas pequenas rotinas e sub-rotinas de como movimentar o objeto, levanta-la, mover de A a B, descer e solta-la. Além disso, é necessário informa-lo da velocidade em que esses passos devem ocorrer.

Escritores de ficção cientifica e futuristas descrevem os robôs como maquinas semelhantes a imagem do homem e que podem executar todas as suas tarefas. Os robôs jamais poderão substituir o homem, mas devemos levar em conta os possíveis avanços em duas áreas que podem ser comparadas as habilidades humanas.

• Desenvolvimento de inteligência artificial – isto é, aumentar a capacidade do robô de compreender, entender e tomar decisões a partir das informações colhidas por sensores.
• Desenvolvimento de sensores - isto é, o aumento da habilidade do robô em obter informações sobre o ambiente em que se encontra, bem como de suas próprias características.

Vamos considerar alguns aspectos relacionados com inteligência artificial aplicada a robôs, discutir questões de sensores humanos versus sensores artificiais e detalhar os principais tipos de sensores.

Inteligência Artificial

 A Inteligência Artificial é uma parte da ciência em que se destina a compreender, detalhar e estudar o fenômeno da inteligência, por parte da engenharia destina-se a obter e construir instrumentos para servir de apoio a inteligência humana.

Robôs com habilidades limitadas não são providos de inteligência, mas alguns tipos de robôs pode –se  fazer escolhas a partir de dados obtidos através de seus sensores no local onde ele se encontra e ate mesmo em sua memoria. Os mesmos são chamados de robôs inteligentes ou providos de inteligência artificial.

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