A Lei de Biot Savart
Por: André Panzo T. Bunga • 29/4/2019 • Projeto de pesquisa • 2.685 Palavras (11 Páginas) • 330 Visualizações
Índice
Introdução 1
Objectivos: 2
Teoria 3
Método experimental: 5
Procedimento experimental: 5
Resultados 6
Discussões e conclusões 10
Referências bibliográficas 11
Introdução
A óptica geométrica estuda o comportamento da luz nos diversos meios materiais, sem considerar sua natureza. A palavra óptica, grego optike, significa `` relativo a visao``. A óptica geométrica é o ramo da óptica que se baseia na noção de raio de luz para descrever fenômenos como a reflexão, a refração e a formação de imagens. Esta abordagem simples permite a construção das representações geométricas que dão o seu nome.
Para entender fenómenos ópticos, é necessário conhecer o caminho que a luz percorre, verificar como ela se propaga e como se desvia ao passar a determinados meios. Para isso, é fundamental estudar os meios onde a luz se propaga. Um meio que permite a propagação de luz em trajetória regulares e bem definidas, fornecendo uma visão nítida dos objetos, ou que possibilita enxergar com nitidez a fonte de luz, é chamado meio transparente. O único meio absolutamente transparente a luz é o vácuo, mas podemos considerar alguns materiais, como o vidro, a água e o ar, em pequenas quantidades.
Já os meios em que a luz se propaga em trajetórias irregulares e indefinidas, não permitindo uma visão nítida da fonte de luz ou de objetos através deles, são chamados meios translúcidos. O vidro fosco, a água turva, o papel de seda e o nevoeiro são alguns exemplos.
Os meios que impedem a propagação da luz em seu interior, não permitindo a visão dos objetos ou da fonte de luz através deles, são denominados meios opacos. Só exemplos: Paredes, portas, chapas de metal e caixas de papelão.
Para a passada aula prática em que o principal objetivo foi a obtenção de imagens nítida produzidas por objeto através da passagem da luz, foi necessário encontrar uma posição apropriada do objeto para que se fornecesse então uma imagem nítida.
Objetivos
Geral:
- Familiarizar-se com os conceitos da óptica geométrica.
- Compreender o funcionamento de lentes delgadas.
Específico:
- Obtenção de imagens produzidas por um objeto a partir da luz que passava pela lente.
Teoria
A relação entre a electricidade e o magnetismo foi descoberta em 1819 quando durante uma demonstração, Hans Christian Oersted encontrou que uma corrente eléctrica no interior de um fio havia desviado uma agulha da bússulo próxima. Na década de 1820, mais correlações foram feitas entre a electricidade e o magnetismo que foram demonstradas independentemente por Faraday em 1797 e Joseph Henry em 1878. Estas mostravam que uma corrente eléctrica pode ser produzida num circuito tanto movendo um íman próximo do circuito ou variando a corrente nu m circuito próximo. Anos mais tarde, as teorias de Maxwell demonstravam que o inverso também é verdadeiro: um campo eléctrico em mudança cria um campo magnético. Deste modo, para além de conter um campo eléctrico, a região do espaçco circundante a qualquer carga eléctrica em movimento, também contém um campo magnético. Este está presente permanentemente no que se apelida de íman permanente.
As cargas eléctricas q em movimento com velocidade 𝑣 ⃗ numa região onde existe um campo magnético B estão sujeitas a uma força resultante 𝐹⃗ perpendicular ao seu movimento designada como força de Lorentz que se subdivide nas duas componentes: força eléctrica 𝑞𝐸⃗ e força magnética 𝑞𝑣 ⃗ × 𝐵⃗ .
Quando estas cargas estão em movimento num fio condutor, em presença de um campo magnético uniforme aplicado ao longo de uma direcção γ e devido à diferença de potencial gerada perpendicular tanto à corrente como ao campo magnético, são desviadas e acumulam-se num dos lados das bordas do fio condutor, originando um excesso de cargas de sinal oposto do outro lado do rebordo do fio condutor. Isto resulta numa separação de cargas no fio. Este fenómeno é denominado por efeito de Hall. Ele permite determinar o sinal da carga nos condutores e o número de portadores por unidade de volume 𝑛 em um condutor. Experimentalmente efectua-se a medição de um μconsiste numa placa metálica rectangular de cobre pela qual passa uma corrente imersa no campo magnético a ser medido.
Pouco0 depois da descoberta de Oersted em 1819, Jean-Baptiste Biot e Félix Savart executaram experiências quantitativas na força exercida por uma corrente eléctrica num íman próximo. Dos resultados obtidos, Biot e Savart chegaram à expressão matemática que traduz o valor do campo magnético num ponto no espaço em termos da corrente que produz o campo. Esta expressão denomina-se lei de Biot-Savart e é dada pela eq.1 abaixo:
(eq.1)[pic 1]
μ0 e a constante de permeabilidade do vácuo:4𝞹.1O-7T.m/A
Experimentalmente podem-se medir campos magnéticos utlizando solenóides através de um dispositivo denominado bobina. Um solenóide é um fio condutor enrolado em hélice. Fazendo-se passar uma corrente pelo interior do solenóide, o seu campo magnético é essencialmente o de um conjunto 𝑛 de anéis de corrente idênticos colocados lado a lado.
Quando o fio condutor do solenóide está enrolado firmemente, este é utilizado para produzir um campo magnético intenso e uniforme na região de vizinhança dos seus anéis. No interior do solenóide e distante das suas bordas, as linhas de campo magnético são aproximadamente paralelas ao eixo central da bobina, estão próximas e uniformemente espaçadas. Por outro lado no seu exterior, tanto acima como abaixo da bobina, a densidade das linhas de campo é muito menor e as mesmas separam-se nas extremidades do solenóide. Este comportamento das linhas do campo permite estabelecer uma relação de semelhança com o campo magnético formado por um íman em barra com iguais dimensões e forma às do solenoide.
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