A Lei de Hooke
Por: Sadao12345 • 30/6/2020 • Relatório de pesquisa • 1.691 Palavras (7 Páginas) • 238 Visualizações
[pic 1] [pic 2]
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS
LEI DE HOOKE
Física Experimental I - LE202
Integrantes do grupo :
Alice Oliveira Fernandes RA 165317
Felipe Eduardo Araújo Cardoso RA 196736
Lucas Gouveia Tonini RA 201935
Lucas Sadao Yugue Maemura RA 202099
Matheus Soares Tartarotti RA 184429
Limeira-SP
2017
1. RESUMO
Neste experimento foram analisadas as distensões de diferentes molas, tanto individualmente quanto em série, submetendo-as a diferentes forças pesos determinadas pelo grupo. O trabalho busca compreender e comprovar a lei de Hooke, mostrando que pequenas forças (em módulo) aplicadas em uma mola são diretamente proporcionais à sua deformação. Para isso, foram realizados as distensões nas molas (uma com menor comprimento e outra com maior comprimento), isoladas e posteriormente associadas, com uma série de pesos, que gerou resultados que foram usado para a concepção de gráficos (Força x deformação) com o auxílio do software Origin. Obtivemos, por fim, mesmo com possíveis erros experimentais, a comprovação da lei de Hooke, já que os gráficos se mostraram lineares demonstrando a proporcionalidade entre força e deformação.
2. INTRODUÇÃO
A lei de Hooke descreve a força restauradora que existe em diversos sistemas quando comprimidos ou distendidos. Qualquer material sobre o qual exercermos uma força sofrerá uma deformação que pode ou não ser observada. A força restauradora surge sempre no sentido de recuperar o formato original do material e tem origem nas forças intermoleculares que mantém as moléculas e/ou átomos unidos. Assim, por exemplo, uma mola esticada ou comprimida irá retornar ao seu comprimento original devido à ação dessa força restauradora.
Dessa forma, a Lei de Hooke (equação 1) enuncia que, para pequenas deformações, o módulo da força exercida em uma mola é diretamente proporcional à sua deformação.
(equação 1)[pic 3]
Onde, no Sistema Internacional, é a força (N), é a constante elástica da mola (N/m) e é deformação (m). A constante depende do material do qual a mola é feita. [pic 4][pic 5][pic 6][pic 7]
Enquanto a deformação for pequena diz-se que o material está no regime elástico, ou seja, retorna à sua forma original quando a força que gerou a deformação cessa. Quando as deformações são grandes, o material pode adquirir uma deformação permanente, caracterizando o regime plástico.
Figura 1 – Comportamento de uma mola segundo a Lei de Hooke
[pic 8]
Disponível em:
A Figura 1(a) mostra uma mola com comprimento natural. Se esta for comprimida até um comprimento x, a força (também chamada de força restauradora) surge no sentido de recuperar o comprimento original, mostrado na Figura 1(c). Caso a mola seja esticada até o comprimento xm a força restauradora terá o sentido mostrado em 1(b). Em todas as situações descritas, a força é proporcional à deformação sofrida pela mola.[pic 9][pic 10][pic 11]
Quando duas ou mais molas são associadas tem-se como resultado uma mola equivalente que, por sua vez, apresentará uma constante elástica equivalente. Os dois tipos de associação estão apresentados nas Figuras 2 e 3.
Figura 2 - Associação de molas em série
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Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_de_molas#/media/File:SpringsInSeries.svg. Acesso em: 27/09/17.
Figura 3 - Associação de molas em paralelo
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Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_de_molas#/media/File:SpringsInParallel.svg. Acesso em: 27/09/17.
Quando temos N molas associadas em série, a constante elástica equivalente pode ser calculada a partir da equação (2), onde k1, k2, …, kN são as constantes elásticas de cada mola.
= + …+ (equação 2) [pic 14][pic 15][pic 16][pic 17]
Quando temos N molas associadas em paralelo, a constante elástica equivalente pode ser calculada a partir da equação (3), onde k1, k2, …, kN são as constantes elásticas de cada mola.
keq = k1 + k2+...+ kN | (equação 3) |
O objetivo desse experimento é medir o quanto as duas molas se distendem individualmente e associadas em série ao serem submetidas a diferentes forças peso conhecidas. A partir dessas medições, foram confeccionados gráficos para o estudo do comportamento da mola.
3. METODOLOGIA
Para medir as deformações das molas foram utilizados os seguintes itens na execução do experimento :
1 Suporte;
2 molas diferentes que nomeamos como mola 1 a de menor comprimento e mola 2 a de menor comprimento;
1 Suporte com gancho (10g) para os pesos;
3 pesos de 50g;
4 pesos de 10g;
1 trena;
Para medirmos a variação na distensão da mola, utilizamos a medida de comprimento inicial da mola sem nenhum peso e, em seguida, com o peso. Por fim, foi calculada a diferença entre ambas medidas. A cada peso adicionado era realizada uma nova medição do comprimento da mola.
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