A Microbiologia Na Engenharia

Introdução

A diluição de soluções ocorre quando acrescentamos solvente a alguma solução, com isso o volume da solução aumenta e sua concentração diminui, porém, a massa do soluto permanece inalterada. Isso é feito, por exemplo, quando diluímos um produto de limpeza antes de usá-lo.

Uma solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Como, por exemplo, uma solução de sal dissolvida em água. (Brasil escola, 2015).

Principalmente em laboratórios e indústrias, esse processo é muito importante, porque o químico precisa preparar soluções com concentrações conhecidas. Em atividades experimentais são utilizadas soluções com concentrações bem baixas, assim, uma amostra da solução concentrada é diluída até a concentração desejada. (Brasil escola, 2015).

No dia a dia, várias vezes, até sem perceber, realizamos o processo de diluição de soluções. Por exemplo, a embalagem de produtos de limpeza e higiene doméstica, como desinfetantes, orienta que eles sejam diluídos antes de sua utilização. Alguns fabricantes sugerem nos rótulos do produto que ele seja diluído em água na proporção de 1 para 3, ou seja, para cada parte do produto, devem-se acrescentar 3 partes de água. Isso é feito, pois o produto é muito concentrado e forte, podendo danificar o local onde será aplicado se não for diluído da maneira certa. Por outro lado, se diluir mais do que deveria, pode-se perder dinheiro, porque o produto não atingirá o resultado desejado. (Brasil escola, 2015).

Outro exemplo é ao fazermos sucos. Os rótulos de muitos sucos concentrados indicam que um copo desse suco deve ser diluído ou misturado a 5 copos de água. Assim, o suco fica mais fraco, isto é, menos concentrado. (Brasil escola, 2015).

Objetivo

Aplicar a técnica de diluição, para obtenção da contagem de microrganismos.

Materiais e Reagentes utilizados:

1. Béquer 100 mL;

2. Balões volumétricos 50 mL;

3. Pipeta graduada 5 mL;

4. Bastão de vidro;

5. Pera;

6. Cloreto de Sódio - NaCl;

7. Água destilada;

8. Ácido Clorídrico - HCl;

9. Balança Analítica;

10. Espátula.

Procedimento

I. Preparou-se uma série de tubos estéries contendo 9 mL de liquido de diluição estéril.

II. Com uma pipeta estéril, foi transferido 1 mL da amostra ao primeiro tubo contendo 9mL do liquido de diluição estéril, esta diluição é 1/10. Etiquetou-se o tubo com a diluição correspondente.

III. Agitou-se a amostra energicamente para obter uma boa distribuição das bactérias na massa liquida.

IV. Foi descartada a pipeta usada

V. Usando nova pipeta estéril, transferiu-se assepticamente 1 mL da diluição 1/10, esta é a diluição 1/100. Etiquetar o tubo.

VI. Descartou-se a pipeta usada.

VII. Agitando o tubo de diluição 1/100

VIII. Usando-se uma nova pipeta estéril, transferiu assepticamente 1 mL da diluição 1/100 a outro tubo de diluição com 9 mL diluição, esta é a diluição 1/1000. Foi etiquetado o tubo.

IX. Da mesma forma, seguiu-se preparando maiores diluições 1/10.000; 1/100,000 quantas forem precisas.

3.1 Líquido de Diluição

Utilizando a solução Ringer diluída a ¼. A composição foi a seguinte:

• Cloreto de sódio 9,0 g

• Cloreto de potássio 0,42 g

• Cloreto de cálcio anidro 0,24 g

• Bicarbonato de sódio 0,20 g

• Água destilada 1000 mL

Antes do uso, selecionou-se a parte da solução acima à três partes da água destilada. O líquido