A Ponte Rodoferroviária do Rio Paraná
Por: William Santos • 20/9/2021 • Seminário • 566 Palavras (3 Páginas) • 369 Visualizações
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Ponte rodoferroviária do rio Paraná
Discentes:
Max Vinicius E. Torres
Willian dos S. Ferreira
INTRODUÇÃO
Construída para fazer a ligação entre os estados de Mato Grosso do Sul (Aparecida do Taboado) e São Paulo (Rubinéia) sobre o Rio Paraná, a Ponte Rodoferroviária Rollemberg-Vuolo se torna em 1998 um importante investimento para o país. Possibilitou a expansão da Ferronorte até o Estado de Mato Grosso, além disso, o terminal ferroviário de Alto Taquari foi concluído em 1999. O prolongamento da malha ferroviária possibilitou a expansão da produção de soja em Mato Grosso e a sua exportação pelo Porto de Santos. Faz-se então um elemento estrutural importante para o transporte da região.
Modelo construtivo
Construção
Sendo a primeira ponte deste tipo no Brasil, com composição rodoviária e ferroviária sobrepostos como mostra a figura, com comprimento de 2.600 m em estrutura metálica sendo 26 tramos de 100 m e tendo via de acesso com viaduto de 700 m na margem esquerda e outro viaduto na margem direita com 450 m, conta com uma estrutura metálica em aço de alta resistência mecânica e corrosão usando 20.700 toneladas.
Modelo construtivo
Limitações
Os ventos fortes chegando a 138,9 km/h.
Ondas de até dois metros de altura.
Variações de profundidades com relação ao relevo encontrado nas profundidades do rio Paraná.
Rochas basálticas extremamente resistentes as perfurações
Intenso tráfego de balsas em meio a execução da obra.
Tabuleiro rodoviário
Tabuleiro ferroviário
ESTRUTURA METÁLICA
A estrutura metálica é constituída por duas traves treliçadas de banzos paralelos contraventadas entre si, com tabuleiros ferroviário e rodoviário juntos aos banzos inferior e superior.
Lançamento
Lançamento
Pilares e Fundações
Pilares e Fundações
Pilares e Fundações
Pilares e Fundações
Modelo construtivo
Prova de carga
A prova de carga foi realizada no dia 21 de abril de 1998, com a associação de composição ferroviária 84 kN/m e rodoviária variando de 250 kN a 350 kN.
Foram aplicados os carregamentos e medindo através de extensômetros elétricos e por meio de leituras topográficas.
As flechas e os recalques de apoio foram medidos
por topografia clássica, empregando-se estação total com
precisão angular de 1,5” e linear de 2 mm + 2 ppm,
instalada em bases fixas construídas nos aterros de cabeceira
da ponte, e prismas fixados em ambas as traves da estrutura
metálica
Prova de carga
Carga I: o objetivo foi obter o máximo momento positivo (máximos esforços nos banzos das traves) e a máxima flecha. Para isso foram aplicados carregamento ferroviário apenas no segundo tramo e carregamento rodoviário constituído por caminhões apenas na região central do segundo tramo.
Carga II: o objetivo foi obter a máxima força cortante (máximos esforços nas diagonais de apoio das traves). Para isso foram aplicados carregamento ferroviário no primeiro e no segundo tramo e carregamento rodoviário constituído também por caminhões nas proximidades do pilar P-1.
Carga III: o objetivo foi obter o máximo momento negativo (máximos esforços nos banzos das traves junto ao pilar P-1). Para isso foram aplicados carregamento ferroviário no primeiro e no segundo tramo e carregamento rodoviário constituído por caminhões, na região central do primeiro tramo e na região central do segundo tramo.
Referências
MALITE, Maximiliano et al. AUSCULTAÇÃO DA ESTRUTURA METÁLICA DA PONTE RODOFERROVIÁRIA SOBRE O RIO PARANÁ DURANTE O LANÇAMENTO E PROVA DE CARGA. Minerva, v. 1, n. 1, p. 9-16.
Perfil técnico da ponte rodoferroviária sobre o rio Paraná. Disponivel em: http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/Ferronorte/ponte-Rodoferroviaria-rio-Parana-perfil-tecnico-0.shtml. Acessado no dia 16 de setembro de 2021.
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