A UTILIZAÇÃO DO FMEA NA REDUÇÃO DO RISCO DE OCORRÊNCIA DAS FALHAS DE PROCESSO

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Curso de Engenharia de Produção

EDUARDO VIEIRA FERREIRA

 

UTILIZAÇÃO DO FMEA NA REDUÇÃO DO RISCO DE OCORRÊNCIA DAS FALHAS DE PROCESSO        

Caxias do Sul

2015

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EDUARDO VIEIRA FERREIRA[pic 2]

UTILIZAÇÃO DO FMEA PARA REDUÇÃO DO RISCO DE OCORRÊNCIA DAS FALHAS DE PROCESSO

Estágio Supervisionado apresentado à Faculdade da Serra Gaúcha, como parte das exigências do Curso de Engenharia de Produção para obtenção do título de bacharel.

        

Professor Orientador: André Dupont

Caxias do Sul

2015

1. SUMARIO

1.        CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA        5

2.        DESCRIÇÃO DAS TAREFAS        7

3.        AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO        7

4.        DIAGNÓSTICO SITUACIONAL        7

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01: Primeiro modelo da empresa        5

Figura 02: Índice de Ocorrencia        9

Figura 03: Índice de Gravidade.        10

Figura 04: Índice de detecção        .10

Figura 05: Tabela FMEA        11

Figura 06: Índice de retrabalho        11

Figura 07: Placar da Empresa        13

Figura 08: Monitor da Empresa.......................................................................................14

1.  

1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

As organizações precisam focar seus esforços em alguns temas específicos que transpassam a rotina, tornando o dia-a-dia das organizações como tarefas de manutenção. Esse esforço específico pode trazer um novo status, caracterizando na melhoria ou inovação no processo atual, no seu produto, no modelo de gestão, etc..., que de algum modo refletem em melhores resultados. Essa busca por seus objetivos lançam as organizações a fazerem uso de estratégias e métodos que aproximam empresas e o meio acadêmico, por serem esforços estruturados e embasados cientificamente.

A história da Grendene S.A empresa que será objeto deste estudo,  começou em 1971, situada em Farroupilha, Rio Grande do Sul, a empresa observou a oportunidade  da utilização do plástico na fabricação de telas para garrafões de vinhos produzidos na Serra Gaúcha, uma substituição à matéria prima utilizada na época, o Vime. Em 1976 a empresa iniciou a fabricação de peças de plástico para máquinas e implementos agrícolas e em seguida para calçados, como solados e saltos. A Grendene foi pioneira na utilização do poliamida (nylon) como matéria prima para a fabricação destes componentes, assim começava a dar seus primeiros passos em direção a vocação fashion.

A ideia que revolucionou a empresa e a moda surgiu em 1979, quando Pedro Grendene Bertelle, observando as sandálias dos pescadores da Riviera Francesa criou a Melissa Aranha, este que virou um símbolo fashion. Segue abaixo uma foto do modelo lançado na época:

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Figura 1:Primeiro modelo da empresa

Fonte: Site da empresa

Na década de 1980, a Grendene inaugurou em Carlos Barbosa, no Estado do Rio Grande do Sul, a matrizaria para produzir os modelos de seus calçados de plásticos. Neste ano a empresa iniciou para a linha de produtos da Melissa, parcerias com designers mundialmente conhecidos, como Jean Paul Gaultier, Thierry Mugler, Jacqueline Jacobson e Elisabeth De Seneville. Seguindo a crescente que a empresa vinha mantendo, em 1986 com um designer diferenciado e priorizando o conforto, a empresa lançou a linha Rider, direcionada ao público masculino.

Na década de 1990, a empresa tem inaugurada a primeira fábrica localizada no estado do Ceará, mais precisamente em Fortaleza, três anos depois em 1993 inaugurou a fábrica em Sobral, também localizada no Ceará. Em 1994, buscando atingir o público feminino a empresa lançou a marca Grendha, tendo como parceria para o lançamento da marca, celebridades como a cantora Ivete Sangalo. Já em 1997, a empresa inicia as operações da terceira unidade fabril localizada no Ceará, localizada no município de Crato.

Nestes últimos anos, a empresa consolidou de vez sua marca no mercado interno e externo, em 2001 lançou a marca Ipanema com chinelos masculinos e femininos a preços competitivos, em 2003 a Melissa tem participação no São Paulo Fashion Week e ganha as vitrines de lojas-conceito, como a Colette, em Paris, e a Dover Street Market, em Londres, e em 2007 a empresa instala uma nova unidade industrial a MHL Calçados Ltda na cidade de Teixeira de Freitas, Bahia.

Uma marca histórica é atingida pela empresa em 2009, neste ano mais de 150 milhões de pares são produzidos inteiramente no Brasil, neste ano há também o lançamento da marca Cartago, em 2012 uma marca significativa pela empresa também é alcançada, comemorou-se pelo 10º ano seguido a liderança em pares exportados pelo Brasil e no ano de 2013 com a inauguração da nova fábrica em Sobral, é ampliado a capacidade de produção para 250 milhões de pares de calçados por ano, marca muito comemorada pelos fundadores da empresa.

Atualmente a Grendene é uma das maiores produtoras mundiais de calçados, possui tecnologia proprietária e exclusiva na produção de calçados para os públicos feminino, masculino e infantil. A Companhia é detentora de marcas reconhecidas e de sucesso, como Melissa, Grendha, Zaxy, Rider, Cartago, Ipanema, Grendene Kids e Grendene Baby. Além disso, atua também através de licenciamentos de celebridades e personagens do universo infanto-juvenil.

A empresa vende seus produtos por meio de representantes comerciais, distribuidores, exportações diretas e via subsidiárias no exterior, Grendene USA, Inc. (EUA) e Grendene Argentina S.A. (Argentina), atingindo cerca de 20 mil pontos de venda fora do País e 60 mil no mercado brasileiro, além de uma área de vendas separas e distribuição seletiva para a marca Melissa. Os diferenciais competitivos são fundamentados na missão, visão e nos valores que norteiam a Grendene;