AS LEIS DE KICHOFF

Leis de Kirchhoff

Equipe: Felipe Menezes Lima, José Barroso de Carvalho Neto e Miqueias Alves Teixeira

Bacharelado em Ciência e Tecnologia

Laboratório de Eletricidade e Magnetismo – Turma 01

Universidade Federal Rural do Semi – Árido – Campus Caraúbas

Rio Grande do Norte – Brasil

Experimento realizado no dia 29 de Março de 2017

Resumo: O presente relatório conta com a finalidade de estudar as tão conhecidas leis de Kirchhoff. De modo experimental, verificar esta lei na prática fazendo uso de instrumentos elétricos de laboratório. Foram obtidos resultados do experimento que serão mostrados neste relatório. A demais, as leis de Kirchhoff são de grande valia no campo de estudo da eletricidade.

Palavras chaves: Leis, Kirchhoff, eletricidade.

 

Introdução

As leis de Kirchhoff se aplicam especificamente para circuitos, onde se consideram as malhas do circuito e os nós, caminhos pelos quais a corrente elétrica irá passar. Um nó em um circuito é um ponto aonde a corrente irá se dividir e passar por mais de um resistor (terá mais de um caminho). Uma malha se restringe a um caminho fechado no circuito.

A primeira lei é simples e enuncia: “Em qualquer nó, a soma das correntes que o deixam (aquelas cujas apontam para fora do nó) é igual à soma das correntes que chegam até ele. A Lei é uma consequência da conservação da carga total existente no circuito. Isto é uma confirmação de que não há acumulação de cargas nos nós.” (Ribeiro, Thiago) Ou seja, o somatório das correntes que chegam com as que saem tem que ser igual à zero. Podemos escrever isso como uma equação:

[pic 1]

[pic 2]

Fig 1: Circuito enfatizando a lei dos nós.

A segunda lei enuncia: “A soma algébrica das forças eletromotrizes (f.e.m) em qualquer malha é igual à soma algébrica das quedas de potencial ou dos produtos iR contidos na malha.”(Ribeiro, Thiago). E assim como na primeira lei, esta também pode ser descrita como uma equação:

[pic 3]

[pic 4]

Fig 2: Circuito enfatizando a lei das malhas.

Portanto As leis de Kirchhoff nos permitem entender muitas situações em circuitos elétricos, desde como funcionam determinados componentes, até como resolver alguns problemas de falhas em um equipamento.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

        Primeiramente medimos a resistência R1=985Ω, R2=992Ω e Req=1977Ω a seguir foram montados o circuito em série. Com o auxílio de uma fonte com e=3V de tenção. Podemos observar a queda de T e a corrente elétrica em cada componente Vt e da corrente It. Preenchemos todos os valores da tabela 01.

        A seguir fizemos comparações com os resultados que serão mostrados detalhadamente nos resultados e discussões.

        Posteriormente montamos o circuito em paralelo, procedimento análogo ao em série, preenchendo assim a tabela 02.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

VALORES MEDIDOS	VALORES TEÓRICOS
Ɛ=3V	VeR1=1,5V	VeR2=1,5V	Ɛ=3V	VtR1= 1,49	VtR2=1,49
Ie= 1,52	IeR1= 1,52	IeR2=1,52	Ie=1,51mA	ItR1=1,51mA	ItR2=1,51mA

Tabela: 01

        

VALORES MEDIDOS	VALORES TEÓRICOS
Ɛ=3,01V	VeR1=3,01V	VeR2=3,01	Ɛ=3V	VtR1= 3V	VtR2=3V
Ie= 6mA	IR1= 3,03mA	IR2=3,05	Ie=6,07mA	ItR1=3,04mA	ItR2=3,02mA

Tabela:02

        

        

Com base na tabela 01 fomos direcionados a somar os valores de VeR1 com VeR2.

        Podemos observar que a soma das tensões VeR1 + VeR2 é igual a soma aplicada ao circuito, ou seja, 3,0V.