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Acidente na Barragem de  contenção de rejeitos do  município de Mariana 

Por:   •  8/4/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.792 Palavras (8 Páginas)  •  579 Visualizações

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Acidente na Barragem de  contenção de rejeitos do  município de Mariana     

 

   

Definição de barragem de contenção de rejeitos    As barragens de contenção de rejeitos são estruturas construídas para conter os materiais  produzidos, paralelamente ao produto final, no processo de beneficiamento do minério.  Essas barragens são executadas em estágios, na medida em que esses rejeitos são  gerados, diluindo, assim, os custos da construção e da operação.  Tanto as barragens de contenção de rejeitos como as de resíduos industriais são  reconhecidas por gerarem um impacto ambiental significante.  Nesse sentido, a gestão dos rejeitos e resíduos está se tornando um dos critérios pelos  quais o desempenho ambiental das empresas é julgado.   Falhas ocorridas nessas barragens custaram vidas e causaram danos ambientais  consideráveis. Acidentes graves resultaram em grandes volumes de rejeitos e resíduos  descarregados no meio ambiente.  Têm­se, também, os reservatórios, cada vez maiores, envolvendo, muitas vezes, efluentes  tóxicos e outros materiais potencialmente perigosos.  Uma razão comum para as falhas é que, muitas vezes, essas barragens não são operadas  de acordo com critérios adequados para projeto, construção e operação.     Fonte:  http://www.ceped.ufsc.br/wp­content/uploads/2014/07/classificacao_de_barragens_..._a_fat ores_de_risco.pdf                      

Localização  Geográfica e na Bacia hidrográfica 

  

 

Fonte:​ http://g1.globo.com/minas­gerais/noticia/2015/11/barragem­de­rejeitos­se­rompe­emdistrito­de­mariana.html  Características do Empreendimento 

A barragem do Fundão, na mina do Germano, em Mariana, custou R$ 436,67  milhões. Esse é o valor de referência informado pelo empreendedor, que  consta no parecer único emitido pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) em  28 de julho de 2014. Segundo o documento, o valor acordado para  compensação ambiental foi de R$ 2,18 milhões. 

De acordo com dados do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental  (EIA­RIMA), que embasou o licenciamento concedido pela Secretaria de  Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais em 2013, a barragem tem 920  metros. Ainda conforme o documento, além de Bento Rodrigues, a  comunidade mais próxima ao empreendimento é distrito de Santa Rita Durão. 

O EIA relata que, segundo estimativas da Associação Comunitária de Bento  Rodrigues, a população na época do licenciamento era de aproximadamente  620 pessoas, em 200 domicílios.  Fonte:​ http://www.otempo.com.br/cidades/barragem­em­bento­rodrigues­tem­9 20­m­e­custou­r­436­milh%C3%B5es­1.1159726       Planos /Programas ­ Monitoramento / Segurança  Um laudo técnico elaborado a pedido do MP (Ministério Público) de ​ Minas  Gerais​ alertou, em 2013, sobre os riscos de rompimento da barragem do Fundão,  em Mariana (a 115 km de Belo Horizonte), da mineradora Samarco. 

A ​ ruptura de duas barragens (além da do Fundão, a de Santarém também se  rompeu) ocorrida na tarde de quinta­feira (5) no subdistrito de Bento Rodrigues  provocou inundação, destruição e mortes. ​ Pessoas ficaram feridas, e equipes de  buscas tentam localizar desaparecidos​ . 

O relatório foi produzido pelo Instituto Prístino em outubro de 2013 e anexado ao  parecer do MP em relação ao pedido feito pela Samarco Mineração ao órgão  ambiental do Estado para renovar a licença de operação da barragem. 

O documento chama a atenção para a proximidade perigosa entre a barragem do  Fundão, para onde a Samarco destina o material descartado durante a mineração  ­­como água, terra e restos de minério­­, e o local onde a Mina de Fábrica Nova da  Vale coloca rochas sem minério, chamado de pilha de estéril União. 

"Notam­se áreas de contato entre a pilha e a barragem. Esta situação é inadequada  para o contexto de ambas estruturas, devido à possibilidade de desestabilização do  maciço da pilha e da potencialização de processos erosivos", diz o relatório. 

Baseado nesse laudo, o MP recomendou à época "a elaboração de estudos e  projetos sobre os possíveis impactos do contato entre as estruturas". Em seu  parecer, o promotor de Justiça Carlos Eduardo Ferreira Pinto sugeriu realizar uma  análise em caso de ruptura da barragem, monitoramento periódico e apresentação  de plano de contingência em caso de acidentes. 

O gerente­geral de projetos estruturantes da Samarco, Germano Lopes, informou  que a barragem do Fundão, em operação desde 2008, "tem todas as licenças  ambientais de funcionamento". 

Por meio de nota, a ​ empresa afirmou que fiscalização feita em julho deste ano  "indicou que as barragens encontravam­se em totais condições de segurança"​ . "A  Samarco também realiza inspeções próprias, conforme Lei Federal de Segurança  de Barragens, e conta com equipe de operação em turno de 24 horas para  manutenção e identificação, de forma imediata, de qualquer anormalidade", diz o  documento. 

O Sisema (Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Minas  Gerais) comunicou nesta sexta­feira (6) que a barragem do Fundão estava regular e  foi inspecionada por um auditor especialista em segurança de barragens. 

"De acordo com o programa de auditoria de segurança de barragem da Fundação  Estadual de Meio Ambiente, a barragem do Fundão estava com estabilidade  garantida pelo auditor. O último relatório foi apresentado em setembro de 2015",  informou. 

A Samarco teve a licença de operação concedida em 29 de outubro de 2013, com  validade até 29 de outubro de 2019. (Com Agência Brasil). 

Fonte:​ http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas­noticias/2015/11/06/laudo­de­2013fez­alerta­sobre­riscos­de­ruptura­de­barragem­em­mariana­mg.htm  

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