Agronomia

INTRODUÇÃO

O melão (Cucumis melo L.) é uma olerícola que tem excelente consumo no Brasil e no Exterior, tendo em 2012 uma produção de 21.588.746 toneladas de frutos em uma área de 1.162.136 hectares, produzindo em média de 18,57 t/há (FAQ, 2003). Foi um dos alimentos consumidos pelo povo judaico na travessia do deserto e está citado na Bíblia, no Velho Testamento, tendo em vista o seu excelente valor nutricional.

A evolução da cultura do meloeiro no Brasil no período 1980 a 1999, teve-se um aumento de 5661 hectares para 15000 hectares de área cultivada, sendo o Brasil um país de grande potencial de produção, tanto para abastecer o mercado interno e externo (DUARTE, 2007).

Atualmente o Brasil, tem sido um dos maiores produtores de melão da América do Sul, ocupando a 19ª colocação na produção mundial de melão. A região Nordeste foi a que mais produziu em 2001, cerca de 282 toneladas.

No exterior a China é considerada o país de melhor produção mundial, com 33, 47% da produção mundial, seguida pela Turquia, Irã, Estados Unidos e Espanha.

Os principais cultivares de melão, produzidos no Brasil pertence ao grupo Inodorus, tipo “amarelo”, no entanto há uma grande demanda pelo cultivares do grupo Cantalupensis.

Os benefícios de produzir em regiões semi-áridas é a proporção baixas de precipitação, tendo como consequência o baixo índice de doenças, ou seja, uma qualidade melhor dos frutos. No entanto, a irrigação é uma técnica que traz grandes benefícios para a cultura do meloeiro, expressando assim um melhor potencial produtivo de maneira economicamente viável.

Contudo, quando se utiliza tais métodos de irrigação é necessário analisar as seguintes situações: quando deve irrigar? Quanto de água deve ser aplicado? Ou seja, o momento certo, e quantidade certa, analisando as condições da cultura e as condições climáticas. Entretanto, também é necessário levar em consideração o tipo de solo, topografia, custos, energia, qualidade de água disponível, mão-de-obra, etc.