As Leis de Transformações Químicas
Por: Gauss_Jordan • 2/11/2022 • Relatório de pesquisa • 1.406 Palavras (6 Páginas) • 131 Visualizações
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos
Departamento de Ciências Básicas
Relatório da Aula Prática II de ZAB1007 – Química Geral
As Leis das Transformações Químicas
Eduardo Domingos dos Santos 11799169
Malu Cesarino Soares 13831961
Maria Gabriela Barreto Dalben 13831804
Mariana Costa Cardoso 13830077
Prof(a). Dr(a). Mariza Pires de Melo
Pirassununga - SP
Maio/2022
Sumário
1 INTRODUÇÃO 3
2 OBJETIVO 4
2.1 Objetivo geral 4
2.2 Objetivos específicos 4
3 MATERIAL E MÉTODOS 4
3.1 Material 4
3.2 Metodologia 4
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 7
5 CONCLUSÃO 8
6 REFERÊNCIAS 9
1 INTRODUÇÃO
A matéria, isto é, a “essência” do objeto, a qual tem massa e ocupa um lugar no espaço, pode ser exposta a diversas espécies de transformações, estas caracterizadas em físicas ou em químicas. A primeira não altera a identidade da matéria, como exemplo, há as mudanças de estado, a densidade etc., enquanto a segunda modifica a matéria em outra, totalmente, nova, sendo este processo de transformação denominado "reação química”, como a combustão, a fermentação entre outros (RUSSELL, 1994).
Nesta lógica, algumas leis, chamadas “leis ponderais” ou “leis das transformações químicas”, foram regidas por Lavoisier e por Proust, a fim de explicar fenômenos observados, durante tais reações, e as quais foram abordadas no presente trabalho: a Lei de conservação de massa e a Lei das proporções múltiplas, respectivamente (BROWN et al., 2017). O estudo destas teorias foi aplicado em laboratório, de modo ativo, por meio de experimentos interativas, método de aprendizagem, contrário ao tradicional, essencial a Ausebel, psicólogo norte-americano, em coadunação com o apontado por Júnior (2012).
Dessa forma, a Lei de conservação de massa, consoante Russell (1994, v.1, p.30), “estabelece que durante uma transformação química não é mesurável o ganho ou a perda de massa”, isto é, o somatório das massas dos reagentes é igual ao somatório das massas dos produtos. A Lei das proporções definidas, no entanto, também denominada “Lei da composição constante”, diz respeito às proporções em massa fixas dos produtos em determinada reação, a qual é contínua.
O presente relatório, portanto, descreverá e discutirá os resultados obtidos na aula prática, intitulada “As Leis das Transformações Químicas”, realizada pelos alunos do primeiro semestre do curso de Engenharia de Alimentos, da Universidade de São Paulo, na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, no Departamento de Ciências Básicas da referenciada instituição.
2 OBJETIVO
2.1 Objetivo geral
O principal objetivo desse experimento é estudar as Leis Ponderais, por meio da análise da decomposição, por aquecimento, do clorato de potássio.
2.2 Objetivos específicos
- Familiarizar-se com o uso do bico de Bunsen;
- Analisar a decomposição, por aquecimento, do clorato de potássio;
- Reforçar a teoria sobre Leis Ponderais ensinada em sala de aula.
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Material
Bico de Bunsen, tela de amianto, triângulo de porcelana, cadinho, balança analítica, espátula e clorato de potássio sólido.
3.2 Metodologia
Na primeira etapa do experimento, aqueceu-se um cadinho por cinco minutos, a fim de eliminar possíveis impurezas voláteis, sobre um triângulo de porcelana utilizando o bico de Bunsen, como observado na Figura 1. Após isso, deixou-se o cadinho resfriar, por quinze minutos, em uma tela de amianto, para não quebrar o equipamento por choque térmico, conforme Figura 2, e, depois, se pesou, com o auxílio de uma balança analítica de precisão 0,0001 g, e se anotou a massa de tal vidraria.
Figura 1. Cadinho sendo aquecido sobre um triângulo de porcelana utilizando o bico de Bunsen
[pic 1]
Fonte: autoria própria
Figura 2. Cadinho resfriando sobre uma tela de amianto
[pic 2]
Fonte: autoria própria
Após este procedimento, tarou-se a balança, adicionou-se, no cadinho, por meio de uma espátula, 0,75 g de clorato de potássio e, finalmente, se pesou e se anotou a massa de tal sólido. Logo em seguida, aqueceu-se o cadinho com clorato de potássio, consoante Figura 3, por quinze minutos, e se observou a decomposição da substância em questão até que esta ficasse, totalmente, seca. Ao final deste período, resfriou-se o cadinho, na tela de amianto, por mais quinze minutos e, depois, se pesou a vidraria e se anotou a massa do produto residual.
Figura 3. Cadinho com 0,75 g de potássio sendo aquecido
[pic 3]
Fonte: autoria própria
Por fim, lavou-se, criteriosamente, o cadinho e se repetiu o experimento, agora adicionando-se 0,50 g de clorato de potássio. Os procedimentos de aferição de massas foram, igualmente, anotados.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após realizados todos os passos do primeiro experimento, foram anotados os seguintes resultados:
Tabela 1. Resultados obtidos no primeiro experimento | ||||
Valores Teóricos |
| Valores Práticos | ||
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1º experimento | 1º experimento | |||
Massa de KClO3 (g) | 0,7500 |
| Massa de KClO3 (g) | 0,7502 |
Massa de KCl (g) | 0,4575 | Massa de KCl (g) | 0,5163 | |
Massa de O2 (g) | 0,2925 | Massa de O2 (g) | 0,2339 | |
K teórico | 1,639 |
| K prático | 1,453 |
Fonte: Autoria própria
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