Bateria Níquel Hidreto Metálico
Por: Moysés Lima Sander • 16/4/2021 • Trabalho acadêmico • 3.214 Palavras (13 Páginas) • 140 Visualizações
PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
MOYSÉS LIMA SANDER
BATERIA NÍQUEL HIDRETO METÁLICO PARA RESGATE AUTOMÁTICO EM UM ELEVADOR
RIO DE JANEIRO-RJ
2021
MOYSÉS LIMA SANDER
TURMA:33O
MATRÍCULA:2111509
BATERIA NÍQUEL HIDRETO METÁLICO PARA RESGATE AUTOMÁTICO EM UM ELEVADOR
Professor: Omar Ginoble Pandoli
Rio de Janeiro-RJ
2021
RESUMO
Com o passar dos anos a tecnologia das pilhas foi sendo desenvolvidas, sendo por experimentos no âmbito médico ou físico. Atualmente as pilhas e baterias ocupam uma boa parcela de uso energético em diversas áreas, sendo essas automotivas, espaciais, uso domestico e empresarial. Um motivo dessa crescente alternativa energética é devido ser uma fonte renovável, ou seja, inesgotável, muito importante, pois a disputa pelos combustíveis fósseis está acarretando numa iminente escassez e devido a isso o pensamento de viabilizar uma alternativa energética ilimitada é fundamental. Outro motivo é o meio ambiental, com o passar dos anos, o ser humano foi se desenvolvendo, sendo em melhora agrícola e em pecuária. A chegada das maquinas movidas a carvão na era da 1° Revolução Industrial houve um salto de tecnologia na humanidade, entretanto esse salto desencadeou efeito colaterais, sendo esses os frequentes impactos no meio ambiente, como por exemplo, emissão de gases poluentes na atmosfera proveniente da liberação de energia das maquinas à carvão, os despejos de substâncias pesadas e tóxicas em rios e mares. Logo fez-se necessário uma visão ambiental para preservação não só da natureza como para futuras gerações que irão habitar suas sociedades. As baterias vieram para suprir todas essas necessidades, sendo uma delas a bateria de níquel hidreto metálico que é uma excelente bateria tanto em questão energética quanto em questão de descarte ambiental. O futuro necessita de uma visão mais harmônica entre as necessidades e os objetivos.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Esfera de enxofre de Otto von Guericke 8
Figura 2 - 1° experimento de Luigi Galvani 9
Figura 3 - 2° Experimento de Luigi Galvani 10
Figura 4 - Pilha de Volta 11
Figura 5 - Modelo interno da bateria Ni-MH 12
Figura 6 - Ação de carga e descarga da bateria Ni-MH 13
Figura 7 - Eletrodos da bateria Ni-MH 13
Figura 8 - Gráfico Capacidade x Número de Ciclos 16
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Série Triboelétrica 7
Tabela 2 - Tabelas de Grandezas físicas das baterias 15
Tabela 3 - Tabela de vantagens das baterias 16
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 7
1.1. Descoberta da eletroestática 7
1.2. Conceito básico de eletrodos 8
1.3. Surgimento da primeira pilha 10
1.4. Pilhas e baterias para o elevador 11
1.5. Bateria níquel metal hidreto 11
2. REFERENCIAL TEÓRICO 11
2.1. Modelo 11
2.2. Processos químicos e físicos 12
2.3. Vantagens para o SRA 14
2.4. Desvantagens para o SRA 15
3. CONCLUSÃO 17
4. BIBLIOGRAFIA 18
INTRODUÇÃO
A eletricidade está muito presente na contemporaneidade, sendo ela utilizada diretamente para o uso de eletrodomésticos, tal como, celulares, computadores e televisões ou indiretamente para transformação de energia elétrica para energia térmica, como geladeiras, fogões e automóveis. Entretanto, nem sempre a humanidade detinha o conhecimento ou o domínio da eletricidade.
Descoberta da eletroestática
Os primeiros passos do descobrimento da eletricidade vieram por parte de um filósofo e matemático, Tales de Mileto (600a.C.), que por meio de suas observações feitas através de ficções entre inúmeros materiais ele observou que quando se atritava pedaços de âmbar (uma resina fóssil) com tecidos de seda, ocorria uma atração sobre fragmentos de palha, essa propriedade veio a ser conhecida posteriormente como estática, um dos postulados fundamentais da eletricidade. Na qual recebe o nome de eletricidade devido a etimologia da palavra que se deriva da palavra âmbar em grego, Elektro. Futuramente com Benjamin Franklin foi criada a série triboelétrica (em grego, atrito), que categoriza os materiais e suas combinações quando atritadas, conforme segue a tabela:
[pic 1]
Tabela 1 - Série Triboelétrica
No entanto, apesar da descoberta da eletricidade estática na Grécia antiga, os estudos avançaram muito pouco durante os séculos. Mais de dois milênios depois, em 1660, Otto von Guericke (1602-1686) inventou a primeira máquina a imprimir eletricidade, sendo uma esfera de enxofre atribuída a um eixo central e um dispositivo mecânico que proporciona transmitir um movimento de rotação. Como segue nas figuras 1 e 2:
[pic 2]
Figura 1 - Esfera de enxofre de Otto von Guericke
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