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CONTEXTO HISTÓRICO DA MULHER NA SOCIEDADE

Por:   •  11/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  866 Palavras (4 Páginas)  •  224 Visualizações

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CONTEXTO HISÓRICO DA MULHER NA SOCIEDADE

No Período Paleolítico, com a sociedade patriarcal e os homens nômades,  as mulheres eram vistas como seres reprodutores, com funções de procriar, cuidar da prole e realizar as funções domésticas.  Já no Neolítico, com a migração para Região dos Grandes Rios, as mulheres são as grandes responsáveis pela descoberta da agricultura, já que ficavam a maior parte do tempo nas aldeias, próximas aos lagos e regiões de terra fértil, a sociedade se torna matriarcal durante esse período.                                                                                                                       Portanto, desde a Pré-História, tem-se essas ideias em relação à atuação feminina na sociedade. No século XIV, por exemplo, na Guerra dos Cem Anos, há a atuação de Joana d’Arc, atualmente santa padroeira da França, que comanda o exército francês e leva-o a vitória na guerra e, posteriormente, é mal vista por ter sido uma mulher liderando o exército e queimada na fogueira pela Inquisição, acusada de bruxaria.                                                                      Séculos depois, as mulheres continuaram na luta pela igualdade. Desde a Grécia e Roma antigas, o direito de voto esteve ligado ao de cidadania, apenas alguns homens, considerados cidadãos, tinham participação política. A partir do século XVIII, o ideal ocidental de cidadania já se baseava nos princípios de liberdade, participação e igualdade para todos. Logo, a luta pelo sufrágio universal se dá pela busca do reconhecimento de todas as pessoas como indivíduos cidadãos. Até início do século XX, as mulheres não tinham direito ao voto em quase todo o mundo e as ativistas que lutaram por essa causa, foram chamadas de sufragistas. Aos poucos, os países foram reconhecendo esse direito, sendo a Nova Zelândia, em 1893, e a Finlândia, em 1906, os primeiros. No Brasil, o sufrágio feminino só foi adotado em 1932 e consolidado na Constituição de 1934. Mas a luta continuou e países como a África do Sul e a Arábia Saudita reconheceram somente em 1993 e 2011, respectivamente.                                                            No século XVII, podemos citar como grande exemplo de mulher na política a Rainha Elizabeth que influenciou significativamente o surgimento das indústrias na Inglaterra. E, ainda assim, durante o período de alienação dos trabalhadores nas indústrias, as mulheres foram as mais exploradas, submetidas a mais tempo de trabalho e com salários inferiores. Posteriormente, em 1955, Rosa Parks, uma costureira negra de 42 anos, durante o período de segregação racial nos Estados Unidos, se recusou a dar lugar no ônibus a um homem branco que exigia que ela se retirasse, Rosa foi presa e recebeu uma multa por isso. Essa simples ação originou a luta pelo fim do racismo no país com o Reverendo Martin Luther King Jr. Em 1999, Rosa Parks recebeu do então presidente Bill Clinton a Medalha de Ouro do Congresso e é até hoje considerada a mãe do movimento moderno pelos direitos civis.                                                                                                                 Devido a esses e a muitos outros fatores, a luta pela igualdade entre os gêneros continua, pela igualdade salarial, por maior participação nos cargos políticos, pelo fim do assédio e do estupro e diversos outros aspectos.

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