Ciclo da caderneta
Tese: Ciclo da caderneta. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: loredi1018 • 9/6/2014 • Tese • 1.077 Palavras (5 Páginas) • 456 Visualizações
Curitiba 2010
Ciclo Carnot
Foi desenvolvido por pelo engenheiro Sadi Carnot (1796-1832), o seu uso é apenas teórico. O ciclo Carnot é um ciclo ideal, partindo de transformações de gases perfeitos. Seu funcionamento é composto por duas transformações adiabáticas e duas isotérmicas alternadamente e isso permite menor perda de energia (calor) para o meio externo (fonte fria). O rendimento desse ciclo é aproximadamente 72% o qual alias, nunca atingido por um motor termico. Este ciclo teorico compõe as seguintes fases:
1-2 = compresão isotermica
2-3 = compressão adiabatica
3-4 = expansão isotermica
4-1 = expansão adiabatica
Figura 01 – Diagrama do ciclo de Carnot
Descrição teórica:
Primeira fase: compressão isotérmica
Uma massa gasosa é introduzida no cilindro e depois comprimida pelo pistão “temperatura constante”, sendo o cilindro esfriado durante esta fase.
Segunda fase: compressão adiabática
Sendo interrompido o resfriamento do cilindro, continua-se a compressão rapidamente de modo que nenhuma troca de calor tenha lugar entre o gás e o cilindro.
Terceira fase: expansão isotérmica
Ao passo que, durante a compressão isotérmica o cilindro deve ser resfriado, durante a expansão isotérmica, este mesmo cilindro exige aquecimento para tornar a temperatura constante.
Quarta fase: expansão adiabática
Continuando o repouso, faz-se cessar o reaquecimento do cilindro para que essa fase se efetue sem troca de calor com o cilindro e que a massa gasosa retome o volume e a pressão que possuía no início da primeira fase.
Ciclo Otto
O Ciclo de Otto é um ciclo termodinâmico, que idealiza o funcionamento de motores de combustão interna de ignição por centelha. Foi definido por Beau de Rochas em 1862 e implementado com sucesso pelo engenheiro alemão Nikolaus Otto em 1876, e posteriormente por Étienne Lenoir e Rudolf Diesel.
Motores baseados no ciclo Otto equipam a maioria dos automóveis convencionais e usam combustíveis leves como gasolina, álcool, gás natural.
Figura02 – Representação dos principais componentes
Descrição Teórica
O ciclo ideal se constitui dos seguintes processos:
Admissão isobárica = 0-1, pressão constante;
Compressão adiabática = 1-2, eleva a temperatura dos gases sem provocar a inflamação;
Combustão isocórica = 2-3, contribuição de calor provocado pela centelha (vela). A volume constante. A pressão eleva-se rapidamente;
Expansão adiabática = 3-4, parte do ciclo de transforma em trabalho;
Abertura de válvula de escape =4-5, cessão do calor residual ao ambiente a volume constante;
Exaustão isobárica = 5-0, esvaziamento da câmara. Baixa brutal de pressão.
Figura03 – Diagrama Pressão X Volume
Ciclo Mêcanico Otto 4 tempos
Considerando o uso de apenas duas válvulas que são comandadas pelos ressaltos de árvore de cames, uma designada por válvula de admissão (à esquerda da demostração), que permite a introdução no cilindro de uma mistura gasosa composta por ar e combustível e outra designada como válvula de escape (à direita da demostração), que permite a expulsão para a atmosfera dos gases queimados, o ciclo de funcionamento de um motor de combustão a 4 tempos é o seguinte:
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Primeiro tempo ADMISSÃO
1.
Válvula de admissão aberta
2.
Válvula de escape fechada.
3.
O pistão se desloca do PMS (ponto morto superior) ao PMI (ponto morto inferior) admitindo para dentro do cilindro a mistura combustível/ar.
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Segundo tempo COMPRESSÃO
1.
Válvula de admissão fechada.
2.
Válvula de escape fechada.
3.
O pistão se desloca do PMI ao PMS, comprimindo a mistura. Antes de o pistão atingir o PMS, ocorre a faísca, dando origem à combustão.
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Terceiro tempo EXPLOSÃO
1.
Válvula de admissão fechada.
2.
Válvula de escape fechada.
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