Crimes Virtuais No Brasil

CRIMES VISTUAIS NO BRASIL.

Introdução

Atualmente a internet se tornou essencial para grande parte da população mundial, hoje em dia com a internet é possível pesquisar, estudar, namorar e até trabalhar. Mas infelizmente, alguns criminosos têm utilizado esse avanço para realizar práticas delituosas com o intuito de obter para si, vantagem em proveito de outros usuário da rede.

O grande problema nesses delitos praticados na internet é a ausência quase total de punibilidade pelas autoridades, uma vez que, a legislação brasileira não está preparada para fiscalizar e punir as atividade ilícitas praticadas pelo autor do crime.

Os crimes virtuais vêm se tornando corriqueiros em todo território nacional, e, infelizmente, a eficácia do poder legislativo em tipificar essas modalidades de crimes, vem criando um clima de “terra sem lei” na internet, pois os criminosos sabem que suas identificações são quase impossíveis e mesmo que estes sejam identificados, o clima de impunidade criado pela demora em puir os criminosos acaba influenciando as novas vítimas a procurarem um delegacia especializada para esse tipo de crime.

Existem alguns projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, mas como é sabido esse órgão para aprovar novas leis, necessita de alguns anos. Enquanto isso os criminosos continuam a cometer delitos na internet.

(INSERIR ALGO SOBRE O MARCO DA INTERNET)

CRIMES VIRTUAIS NO BRASIL

O Professor Luis Gustavo Caratti em seu estudo sobre Os crimes virtuais e a impunidade real define crime virtual como:

“A intenção do criminoso pode ser de ludibriar uma pessoa para obter uma vantagem financeira ou pessoal, enganar suas vítimas ou mesmo furtar informações particulares com o intuito de utilizá-las em proveito próprio.”

Recentemente a modalidade de crime que se tornou muito comum na rede de computadores foi o envio de e-mail passando por algum órgão estatal ou instituições financeiras renomadas, pois a vítima pode ter algum vinculo com esses órgãos, como é o caso da Receita Federal, TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Polícia Federal e Serasa Bancos em geral. A método empregado é confundir o proprietário da conta de e-mail, com uma mensagem dizendo que existem pendências em algum desses órgãos e induzir o internauta a clicar em algum link para solucionar tal pendencia ou até mesmo para saber maiores informações sobre o fato. Ao clicar nesse tal link, o usuário é redirecionado para uma página em que o intuito é instalar um programa conhecido como sanguessuga no computador da vítima, e a partir desse momento, o criminoso começa a copiar dados sigilosos.

Existem crimes que o objetivo do delito é de demonstrar a fragilidade de sistemas, como é o caso das recentes invasões ás páginas de órgãos oficiais. Nesta modalidade o criminoso é motivado por uma questão de desafiar a segurança de sites do governo.

As polícias científicas estão se aperfeiçoando a essas modalidades de crimes para tentar primeiramente descobrir quem são esses indivíduos que agem no anonimato na internet, de onde são realizadas tais operações e principalmente como puni-los.

O relatório de fraude da RSA Anti-Fraud Command Center (AFCC), divisão de segurança da EMC2 Corporation, constatou que o Brasil está na lista dos cinco países – ocupando a quarta colocação – que mais tiveram corporações vítimas de fraudes digitais no mundo. Segundo a RSA, 4% dos ataques de fraude eletrônica no mundo foram destinados a empresas daqui, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (28%), do Reino Unido (13%) e da Índia (7%). Esses dados revelam uma tendência nada positiva: o crescimento do roubo de identidade, muitas vezes facilitado pelo comportamento de alto risco dos usuários da internet.

Segundo o professor do Centro de