Curso de Edificações Integrado ao Ensino Médio.
Por: Matheus Pontes Virginio • 1/8/2017 • Trabalho acadêmico • 1.078 Palavras (5 Páginas) • 376 Visualizações
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
IFPB – Campus João Pessoa.
Curso de Edificações Integrado ao Ensino Médio.
Matheus Pontes Virginio.
Instalações Hidrossanitárias
Profa. Dra. Claudiana Maria da Silva Leal
RELATÓRIO DE AULA DE CAMPO:
Visita realizada em 15 de dezembro de 2015 ao Instituto Nacional do Semiárido – INSA, sediado na cidade de Campina Grande, PB.
João Pessoa, PB
20 de Janeiro de 2016
APRESENTAÇÃO
Atendendo a solicitação da Professora Dra. Claudiana Maria da Silva Leal, da disciplina de Instalações Hidrossanitárias, apresento o relatório das atividades desenvolvidas durante a aula de campo do dia 15 de dezembro de 2015 no Instituto Nacional do Semiárido - INSA, no município de Campina Grande, PB.
O INSA, sediado no bairro do Serrotão na cidade de Campina Grande, é uma Unidade de Pesquisa integrante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), atuante em todo Semiárido brasileiro, uma região que corresponde a 11% do território nacional brasileiro.
Criado em 2004, através da Lei nº 10.860, de 14 de abril de 2004, e tendo iniciado suas atividades no ano de 2006, o Instituto atua como correspondente científico do Brasil junto à Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD) e Ponto Focal na América do Sul na Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA), do Marco de Cooperação nas áreas técnica, científica e tecnológica.
Sendo sua missão a de viabilizar soluções interinstitucionais para a realização de ações de pesquisa, formação, difusão e formulação de políticas para a convivência sustentável do Semiárido brasileiro a partir das potencialidades socioeconômicas e ambientais da região.
As ações do INSA são baseadas em três eixos: pesquisa, formação e promoção de políticas públicas. O Instituto foi criado na busca do desenvolvimento tecnológico e científico da região do semiárido brasileiro. As linhas de pesquisa que norteiam o trabalho realizado no INSA, são as seguintes:
- Recursos Hídricos;
- Biodiversidade;
- Desertificação;
- Gestão da Informação;
- Tecnologias da Informação;
- Sistemas de produção.
ROTEIRO
O roteiro adotado no dia da visita técnica foi o seguinte:
Chegada à empresa às 8 horas.
• Visita aos setores da sede: Auditório, Área externa, Sistema de captação de água pluvial, Estação de Tratamento de Esgoto e o cactário.
• Visita aos setores da estação experimental: Barreiro, Riacho, Curral, Setor de coleta de biogás e o Laboratório de replicação de mudas.
• Término da visita às 11h.
DESENVOLVIMENTO
Assim que chegamos no INSA, fomos recepcionados por um engenheiro do Instituto, o Everaldo, que nos conduziu ao Auditório para nos apresentar a história, a missão do Instituto e as atividades desenvolvidas no seus espaços.
Em seguida ele nos mostrou a coleta de água dos telhados, onde o primeiro milímetro de chuva é descartado por causa de agentes contaminantes, e que em seguida essa seria coletada em um sistema integrado por 33 reservatórios com capacidade de 20000 L cada, sendo esta tratada com a adição de pastilhas de cloro permitindo , desta forma, utilizá-la para nas atividades do próprio INSA, exceto para consumo humano
Depois conhecemos a estação de tratamento do esgoto produzido no INSA, que é composto por fossas que recebem as águas cinzas e as águas negras, tratando-as por fases retenção das partículas sólidas e de extermínio de microrganismos por uma fase anaeróbia e outra aeróbia com a adição de luz solar, que tem funciona como exterminadora de alguns tipos de microrganismos que podiam estar contaminando a água. Terminado o tratamento essa água poderia servir na irrigação da palma forrageira e de espécies com potencial madereiro, uns dos cultivos desenvolvidos no INSA.
A visita à sede do INSA se encerra com a ida ao cactário, onde podemos encontrar espécies nativas e exóticas à nossa região, e vimos a importância de usar recursos paisagísticos como os cactos em alternativa a redução do consumo de água na irrigação de plantas de jardim.
Saindo da sede fomos até a Estação Experimental, onde fomos recebidos pelo funcionário Paulo visitamos uma espécie de reservatório que coleta a água pluvial que cai no calçamento conhecido como barreiro, e essa água poderia ser reaproveitada para consumo dos animais criados na Estação.
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