ESTATUTO DE PATRIMÓNIO AUTOMOTRIZ RESERVADO
Tese: ESTATUTO DE PATRIMÓNIO AUTOMOTRIZ RESERVADO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: brumaximo • 25/9/2014 • Tese • 2.807 Palavras (12 Páginas) • 214 Visualizações
PADRAO DE HERANÇA AUTOSSOMICO RECESSIVO
Os distúrbios autossômicos recessivos expressam-se apenas em homozigotos, que, portanto, devem ter herdado um alelo mutante de cada genitor.
O risco de seus filhos receberem o alelo recessivo de cada genitor, e serem afetados é de 1/4. A maioria dos genes dos distúrbios autossômicos recessivos está presente em portadores dos genes. Eles podem ser transmitidos nas famílias por numerosas gerações sem jamais aparecer na forma homozigótica. A chance de isto acontecer é aumentada se os pais forem aparentados. A consanguinidade dos genitores de um paciente com um distúrbio genético é uma forte evidência em favor da herança autossômica recessiva daquela afecção.
Exemplos de Herança Autossômica Recessiva:
Albinismo
A palavra albinismo deriva do latim albus ( branco) e se refere à incapacidade de um
indivíduo ou animal de fabricar um pigmento denominado melanina (do grego melan,
negro), que dá cor à pele e protege da radiação ultravioleta tanto do Sol como de
qualquer dispositivo artificial, como as câmaras de bronzeamento artificial.
A doença decorre de um bloqueio incurável da síntese de melanina devido à
ausência da enzima tirosinase nos melanócitos os quais estão, entretanto, presentes em
número normal, mas são incapazes de produzir o pigmento. As pessoas com albinismo
têm muito pouca ou nenhuma pigmentação em seus olhos, pele ou cabelo. Os cabelos,
as sobrancelhas e as pestanas são totalmente brancas ou de um amarelo muito pálido, a
tez é extremamente clara e os olhos podem chegar a ser rosados. A despigmentação
com que nascem não se modifica com a idade. Os albinos têm dificuldade de enxergar
em lugares muito claros e podem sofrer queimaduras por radiação solar muito
facilmente, sendo muito provável que desenvolvam câncer de pele caso não se protejam
adequadamente. O albinismo pode se apresentar de forma total ou parcial, afetando
respectivamente todo o corpo ou só determinadas zonas. A forma mais comum, no
entanto, é a total.
O albinismo é uma disfunção universal que pode afetar tanto o homem como a
mulher e também afeta os animais. É muito freqüente em ratos, coelhos, cavalos,
porcos, peixes, tubarões e tigres.
Existe mais de um tipo de albinismo e alguns atingem apenas os olhos.
Entretanto, a forma mais perigosa de albinismo é a que determina a total ausência de
pigmento por todo o corpo denominada albinismo universal ou óculo-cutâneo .
O albinismo óculo-cutâneo caracteriza-se por uma acentuada hipopigmentação
da pele, cabelos e olhos. A pele é branco-leitosa e desenvolve eritemas intensos em
resposta à exposição ao sol. O cabelo é branco, amarelado ou pardo-amarelado. Os
olhos não têm pigmento na coróide nem na retina, e a íris é diáfana, em geral azulacinzentada.
Invarialvemente ocorrem nistagmo, fotofobia e diminuição da acuidade
visual. As pupilas são às vezes vermelhas crianças, mas nos adultos são sempre negras.
O albinismo óculo-cutâneo é um dos erros inatos do metabolismo de
terminados por gene autossômico recessivo. Encontra-se consagüinidade entre os pais
dos afetados em 20 a 30% dos casos as literatura.
Apesar de condicionadas por mecanismo hereditário autossômico recessivo,
distinguem-se atualmente duas formas da doença: albinismo óculo-cutâneo tirosinasenegativo
e albinismo óculo-cutâneo tirosinase positivo. Aprimeira forma corresponde à
descrita anteriormente pode ser caracterizada mediante um teste de atividade de
tirosinase in vitro: ao contrário do que ocorre na forma tirosinase-negativa, melanócitos
de bulbos de cabelos de pacientes com variante tirosinase-positiva, são capazes de
sintentizar melanina
A diferenciação entre as duas formas apenas por meio de sinais clínicos é
raramente possível, pois a única discrepância entre elas é que os albinos tirosinasepositivos,
ao contrário dos negativos, podem melhorar de acuidade visual na idade
adulta.
Uma das principais evidências para a heterogeneidade genética do albinismo
óculo-cutâneo foi fornecida por dois casamentos entre albinos, que tiveram filhos
normais, o que se explica pela existência de dois locos autossômicos distintos, um capaz
de albergar alelos A(normal) de a (albinismo tirosinase-negativo) e o outro os alelos
B(normal) e b(albinismo tirosinase-positivo). O indivíduo 1 é aaBB(albino tirosinasenegativo
e homozigoto normal quanto ao loco do albinismo tirosinas-positivo) e o
indivíduo 2 é Aabb (albino tirosinase-positivo e homozigoto normal quanto ao loco do
albinismo tirosinase-negativo), e todos os filhos, são portanto normais (duploheterozigoto).
O albinismo óculo-cutâneo tirosinase-positvo ocorre com uma frequência
aproximada de 1/40000 entre caucasóides e de 1/15000 entre negros americanos; o
albinismo tirosinase-negativo ocorre com frequência de 1/40000 (brancos) e de 1/30000
(negros).
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