EXPERIÊNCIA 1: COMPÓSITOS DE MATRIZ POLIMÉRICA E FIBRA
Por: olivlud • 3/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.153 Palavras (5 Páginas) • 241 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE[pic 1]
ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA
INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE MATERIAIS
EXPERIÊNCIA 1:
COMPÓSITOS DE MATRIZ POLIMÉRICA E FIBRA
Volta Redonda
2017
INTRODUÇÃO
Um compósito é um material formado de duas ou mais fases fisicamente distintas cuja combinação resulta em propriedades diferentes dos componentes daquelas dos constituintes originais. A síntese de materiais compósitos se dá por misturar compostos de naturezas diferentes com o intuito de imprimir novas propriedades aos materiais. Por se tratar de um material multifásico, um compósito exibe além das propriedades inerentes de cada constituinte, propriedades intermediárias que vem da formação de uma região interfacial, obtendo assim um produto de maior qualidade.
Em um compósito de duas fases, a primeira é matriz, que geralmente é um material contínuo que envolve fase dispersa. Essa fase é conhecida como fase primária e tem como função dar volume à peça ou ao produto fabricado pelo material compósito e sustentar a fase dispersa na sua posição e partilhar a carga com a fase dispersa. Já a segunda fase, chamada de secundária, tem como a principal função ser o elemento de reforço, que pode estar na forma de fibra, floco ou partícula.
Muitas das nossas tecnologias modernas requerem materiais com combinações bem peculiares de propriedades que não podem ser atendidas por ligas metálicas, cerâmicas e materiais poliméricos, são exemplos de tecnologias indispensáveis em aplicações aeroespaciais, subaquáticas e de transporte. Dentre os materiais empregadas na formulação de compósitos poliméricos podem ser dados de exemplo resinas termorrígidas, resinas epóxi e poliéster que geralmente são reforçadas com fibras, resinas fenólicas e termoplásticos moldados que são geralmente reforçadas com pós .
Em nosso experimento, utilizamos epóxi, um agente de cura, fibra de vidro e fibra de carbono na forma de tecido. Pincel e rolo para fazermos o processo de forma manual em moldes de isopor abertos: positivos e negativos. Com isso, o objetivo do experimento foi moldar um compósito de matriz polimérica reforçado com fibra empregando a técnica de laminação manual, processo similar aos que é feito pela equipe do BAJA para fabricarem a carenagem de seus carros.
OBJETIVO
Moldar um compósito de matriz polimérica reforçado com fibra empregando a técnica de laminação manual.
MATERIAL E EQUIPAMENTO
Epóxi, agente de cura, fibra de vidro e fibra de carbono na forma de tecido. Pincel e rolo. Moldes abertos: positivos e negativos.
PROCEDIMENTO
- Misturou-se, numa proporção de 2:1, resina epóxi e um agente de cura para promover a formação de ligações cruzadas, passando de um estado viscoso para gel.
- Em um molde positivo, colocou-se uma camada de fibra de vidro, reforço, e com a utilização de pincel e rolo, aplicou-se a mistura de resina sobre a fibra.
- Repetiu-se o procedimento acima a fim de aumentar a rigidez e a resistência do material, totalizando três camadas de fibra de vidro, com o acréscimo de uma camada de fibra de carbono para proporcionar maior rigidez e resistência à tensão, e por fim, mais uma camada de fibra de vidro.
- O tempo previsto para cura, à temperatura ambiente, foi de 24 horas.
RESULTADOS
- Qual a diferença de se empregar um molde aberto positivo ou negativo na estrutura final do produto?
Caso a peça seja moldada em um molde negativo, sua superfície exterior terá o exato contorno da superfície da cavidade do molde; e a superfície interna será uma aproximação do contorno e terá acabamento correspondente àquele da chapa inicial.
- O que é um agente desmoldante e qual a importância da utilização do mesmo?
Desmoldantes são agentes que, quando aplicados à superfície de moldes, evitam que a peça moldada tenha aderência, facilitando, assim, sua retirada e impedindo danos ao molde.
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