Educação Ambiental como obrigação legal em escolas

ESPECIFICAÇÃO E ARTICULAÇÃO DA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ÂMBITO NACIONAL

Rodrigo Martins Silva

CPF 001.220.536-21 e RG M-7 118.748

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RESUMO

A sociedade em geral pensa em educação ambiental com o viés único ecológico, que a primeira vista, seria maravilhoso como uma bandeira verde conservacionista, mas na verdade marginaliza e camufla o entendimento principal dessa prática: tornar lúcido, a todos, que a nossa dignidade humana e o desenvolvimento de um país passa pela preservação do meio ambiente, sendo necessário uma reforma educacional bem específica e articulada em todos os viés sociais possíveis.

Palavras-chave: reforma educacional, específco e articulado.

1. Crítica a Lei nº 9.795, de 27 abril de 1999 – PNEA

Esta lei trata da Política Nacional de Ensino Ambiental e dispõe sobre a educação ambiental e, em todos os seus artigos expõe de maneira sucinta toda a formatação e valores deste ensino, porém no seu em seu § 1o não reconhece a educação ambiental como disciplina obrigatória curricular e apenas articulada, desenhando assim, um quadro cultural de pouca iniciativa e importância na sociedade para o meio ambiente.

Em contrapartida a esse parágrafo do PNEA , a Deliberação Normativa COPAM nº 214, de 26 de abril de 2017 - estabelece as diretrizes para a elaboração e a execução dos Programas de  Educação Ambiental  no  âmbito  dos  processos  de  licenciamento ambiental no Estado de Minas Gerais. - estamos falando da educação ambiental embutida no processo de regularização ambiental de um empreendimento em um meio social, fazendo com que a comunidade insira-se de forma crítica ao exercício da cidadania, integrando-se sustentavelmente aos programas ambientais do empreendimento e a percepção de seu impacto ambiental em seu local.

Esta última, impõe-se de modo específico e bem planejado no processo de licenciamento e, não apenas articulado como descrito no PNEA, é fator decisivo e chave, obrigatório  para a implementação de certas atividades econômicas passível de degradação ambiental, no entanto o que deveria ser apenas caráter informativo a comunidade, transforma-se em uma ferramenta direta da sustentabilidade ambiental.

1. Educação ambiental efetiva

Esse programa deveria ser implantado em uma sala de aula, em todos os níveis e modalidades de ensino como uma disciplina obrigatória, como a própria Língua Portuguesa e a Matemática, visto que não podemos cobrar de um adulto sem formação básica ambiental todo o conhecimento que se deve levar para toda a vida e discutir os seus próprios interesses enquanto cidadão preocupado com o seu bem-estar.

A possibilidade de aulas práticas e em campo, geridas por profissionais específicos, como os ambientais, geógrafos, geólogos, biólogos, dentre outros,  ensinando de forma factual e através de experimentos diversos, como se a própria universidade  fosse ramificada aos ensinamentos educacionais mais básicos. Uma nova diretriz de ensinamento, abrangendo as disciplinas conhecidas de geografia, biologia, bem como reciclagem de lixo, a poluição atmosférica e hídrica, a hidrologia e tratamento de água e esgoto, geomorfologia, microbiologia, sustentabilidade ambiental, planejamento urbano, agronomia, consumo sustentável, energia renovável, riscos ambientais, climatologia, cartografia, epidemiologia e tratamento de solo etc.

Todas essas disciplinas devem ser lúdicas e ensinadas através de processos audiovisuais, tão comuns hoje em dia, destoando de um ensino ambiental atual arcaico e fantasioso, sendo assim, estamos entrando em uma nova atmosfera educacional, do mesmo modo que uma criança saiba ler e interpretar o que está escrito, implementando seu senso crítico, um indivíduo  que entra dentro de um banco ou em uma negociação imobiliária ou planejamento de custos tenha que conhecer da matemática e as suas diversas nuances, o novo perfil de cidadão venha a buscar a sua própria sobrevivência e de suas gerações futuras através de um amplo conhecimento da temática ambiental.