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Ergonomia Cognitiva e Gestão Visual

Por:   •  31/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.392 Palavras (18 Páginas)  •  437 Visualizações

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SUMÁRIO

1. Introdução        1

2. Ergonomia Cognitiva e Gestão Visual        4

2.1. Avaliação de Interfaces        5

2.2 ABNT NBR 15250:2005..................................................................................................................6

2.2.1. Teclas        6

2.2.2. Áudio.....................................................................................................................................9

2.2.3. Vídeo....................................................................................................................................10

2.2.4. Monitor sensível ao toque...................................................................................................11

2.2.5. Dispositivo de acionamento e controle...............................................................................11

2.2.6. Interação..............................................................................................................................11

2.2.7. Segurança............................................................................................................................11

2.2.8. Conclusão............................................................................................................................12

3. Metodologia..............................................................................................................................13

4. Resultados.................................................................................................................................17

  1. INTRODUÇÃO

O ser humano almeja bem-estar e satisfação em sua vida quer seja no trabalho, no lazer ou ambiente doméstico. Nesse contexto a ergonomia entra como uma grande aliada para melhorar a vida do homem moderno, despertando atenção de todos para a importância da ergonomia.

Frederick Winslow Taylor, pai da administração científica do trabalho pode ser definido como percussor da Ergonomia, a qual surge após a Segunda Guerra Mundial, tendo em vista as falhas ocorridas na interface entre o homem e máquina. Ela nasceu com objetivos práticos de segurança, satisfação e bem-estar dos trabalhadores. Diferentemente do Taylorismo, a Ergonomia não busca eficiência e o aumento da produção, ela visa, em primeiro lugar, o bem estar do trabalhador e parte do conhecimento do homem para fazer o projeto do trabalho, ajustando-o às suas capacidades e limitações.

Segundo Chapanis, uma importante lição de Engenharia é que as máquinas não lutam sozinhas. A guerra solicitou e produziu maquinismos novos e complexos, porém, na maioria das vezes, essas inovações não faziam o que se esperavam delas. Tal aspecto ocorria porque eles excediam ou não se adaptavam às características e capacidades humanas. Em 12 de julho, na Inglaterra, reuniram-se cientistas e pesquisadores interessados pela primeira vez, em discutir e formalizar a existência deste novo ramo de aplicação interdisciplinar da ciência. O termo Ergonomia é derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (regras, normas). Este termo foi adotado nos principais países europeus, onde se fundou a Associação Internacional de Ergonomia (IEA), que atualmente representa as associações de 40 países, com um total de 19 mil sócios.

Dentro dos conceitos de ergonomia, destaca- se a ergonomia cognitiva que é também conhecida como engenharia psicológica e, como a palavra "cognitiva" sugere, está relacionada com um conjunto de processos mentais, entre eles a percepção, atenção, cognição, controle motor, armazenamento e recuperação de memória. A ergonomia cognitiva pretende analisar o impacto que esses processos têm na interação do ser humano e outros elementos dentro de um sistema. Algumas áreas específicas são: carga mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho de habilidades, erro humano, interação humano-computador e treinamento.

  1. APLICAÇÃO DO CONCEITO DENTRO DO TRABALHO:

Buscando aplicar o conceito de Ergonomia Cognitiva de forma prática, a equipe procurou uma área em que pudesse aplicar a teoria de forma eficaz.

A área escolhida foi agências bancárias, onde se notou a dificuldade dos clientes menos instruídos (geralmente idosos) de utilizarem os serviços de autoatendimento nos dias em que não há funcionários disponíveis nas agências. Desse modo, acabam ficando dependentes de pessoas que nem sempre se dispõem a ajuda-los de boa fé, podendo até serem vítimas de roubo ou algo semelhante.

O objetivo da equipe é buscar, através de uma pesquisa de campo, a principal dificuldade dos clientes na não execução das operações nos caixas eletrônicos. E através disso, sugerir um sistema para auxiliá-los. O sistema proposto é melhorar os caixas eletrônicos que já existem e também desenvolver um especial que auxilie os clientes menos instruídos somente com comandos de voz.

  1. ERGONOMIA COGNITIVA E GESTÃO VISUAL – CAIXAS ELETRÔNICOS DE AGÊNCIAS BANCÁRIAS

“Entende-se por Ergonomia o estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma integrada e não-dissociada, a segurança, o conforto, o bem estar e a eficácia das atividades humanas”. Essa é a definição de Ergonomia dada pela Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO). A Ergonomia realiza estudos sobre os diversos fatores que podem influenciar na produtividade do trabalhador como a fadiga, estresse, erros e acidentes. Dessa maneira um estudo ergonômico proporciona segurança, satisfação e saúde dos trabalhadores.

Segundo Itiro Iida (2005), a Ergonomia Cognitiva é um domínio especializado da Ergonomia que aborda processos mentais, como a percepção, memória, raciocínio e resposta motora, relacionada com as interações entre as pessoas e outros elementos de um sistema. Os tópicos relevantes incluem a carga mental, tomada de decisões, interação homem-computador, estresse e treinamento.

Nesse trabalho, a Ergonomia Cognitiva será crucial para uma proposta de melhoria nos caixas eletrônicos de agências bancárias, com o objetivo de harmonizar a tecnologia e as necessidades dos clientes desse serviço de autoatendimento. Nas agências bancárias, idosos e pessoas sem estudo suficiente sofrem com esses equipamentos denominados por eles de “máquinas complicadas”. Dessa maneira preferem o auxílio de funcionários dos bancos para ajudar a desvendar os “mistérios” desses computadores, porém isso faz com que essas pessoas sintam-se inferiorizadas, deslocadas do seu ambiente e mal por não saberem manusear as máquinas. Mas o que fazer se os funcionários entrarem em greve? Pedir ajuda a um estranho? E a segurança desses idosos? Como fazer os idosos se sentirem confortáveis para utilizar os caixas eletrônicos (Automated Teller Machine – ATM)? A resposta dessas perguntas é simples. Desenvolver uma interface amigável entre os idosos e o ATM.

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