Escoamento em meio poroso
Por: Tony Matos • 17/1/2016 • Relatório de pesquisa • 1.615 Palavras (7 Páginas) • 821 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
GRADUACAO EM ENGENHARIA DO PETRÓLEO
DISCIPLINA DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO
RELATORIO AULA 3 – MEIO POROSO – PERDA DE CARGA E FLUIDIZAÇÃO
ANTONIO GLADSTONE PEREIRA DE MATOS 0338317
FRANCISCO IVAN VIANA MORAIS 0336805
HERGO DA SILVA LIMA 0337767
Fortaleza
2015
1 INTRODUÇÃO
O estudo dos fenômenos de escoamento em meios porosos tem sido de grande interesse por diversas áreas das ciências, no campo das engenharias o estudo dos escoamentos de fluidos representa uma etapa importante nos processos industriais, no ponto de vista de eficiência (torres de absorção), seletividade e conversão (reações catalíticas), processos de separação, entres outros fatores. Os experimentos realizados nessa prática tiveram como principal objetivo analisar o fenômeno de escoamento em colunas de leito poros fixo e leito poroso fluidizado, realizados experimentos a varias vazões observou-se a altura e a variação de pressão decorrente da passagem do fluido pelas colunas. Através de análises dos dados obtidos, foi possível comparar os leitos estudados.
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Figura 1- Leito fixo(à esquerda) e leito fluidizado(à direita)
- LEITO FIXO
O escoamento de fluidos através de leitos de partículas (leito fixo) é uma prática muito comum. Em muitas operações industriais a fase fluida escoa através de uma fase sólida particulada (fase sólida estacionária). O estudo desse escoamento em meios porosos granulares (leito fixo) apresenta grande importância, devido a sua vasta aplicabilidade industrial e tecnológica, tais como: na Engenharia Petrolífera, com o escoamento de óleo, água e gás nos reservatórios subterrâneos; na Hidrologia, em leitos de areia para a purificação de água; na Engenharia Química, em reatores de leitos catalíticos (catálise heterogênea) entre outros.
- LEITO FLUIDIZADO
A fluidização é um processo que envolve a interação do sólido com um fluído. Este fenômeno pode ser observado quando um leito de sólidos é submetido à passagem vertical e ascendente de um fluído distribuído uniformemente por uma placa perfurada que sustenta o leito. Assim que se inicia a fluidização a força de atrito entre as partículas e o fluído se equivale ao peso das partículas. A queda de pressão no leito torna-se aproximadamente constante e o movimento do sólido dentro do leito é similar a um fluído, por causa da turbulência que é ocasionada.
- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- LEITO POROSO FIXO
Dados: ΔPo = 195mm de água Qo =1L/min
Inicialmente ajustou-se a bomba e a válvula de entrada de água no sistema com uma vazão determinada na qual as colunas do manômetro estivessem no mesmo nível (ponto de equilíbrio), pois, no instante inicial, a variação de pressão deve ser igual à zero. A válvula de entrada da água foi aberta com a finalidade de aumentar a vazão inicial, provocando uma variação no manômetro, o qual, a partir de sua leitura, determinou-se a diferença de pressão provocada. A vazão inicial foi de 1L/min provocando um ΔPo = 195mm de água.
O procedimento experimental foi repetido para diferentes vazões de água, aumentada em uma unidade, obtendo-se os dados experimentais de acordo com a tabela 1:
Tabela 1: Leito fixo
Vazão – Q(L/min) | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |
Perda de carga - ΔP (mm de água) | 195 | 220 | 250 | 280 | 335 | 390 | 440 | 520 |
Altura do leito – H(mm) | 740 |
Ao final observou–se o aumento da perda de carga com o aumento da vazão.
- LEITO POROSO FLUIDIZADO
Dados: Fluido manométrico (clorofórmio)
Qo= 1L/min
ΔPo = 10mm de clorofórmio
HLo = 490mm
Repetiu-se o processo feito para leito fixo, ajustando a bomba e a válvula de entrada no sistema com uma vazão determinada na qual as colunas do manômetro estivessem no mesmo nível (ponto de equilíbrio), pois, no instante inicial, a variação de pressão deve ser igual à zero. A válvula de entrada foi aberta com a finalidade de aumentar a vazão inicial, provocando uma variação no manômetro, o qual, a partir de sua leitura, determinou-se a diferença de pressão provocada. A vazão inicial foi de 1L/min provocando um ΔPo = 10mm de clorofórmio.
O procedimento experimental foi repetido varias vezes para diferentes vazões, aumentada em uma unidade, obtendo-se os dados experimentais de acordo com a tabela 2:
Tabela 2: Leito fluidizado
Vazão – Q(L/min) | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |
ΔP (mm de clorofórmio) | 10 | 15 | 25 | 40 | 55 | 65 | 65 | 65 | 65 | 65 | 65 | 65 |
Altura do leito – H(mm) | 490 | 510 | 535 | 550 | 570 | 595 | 615 |
Ao final observou–se o aumento da perda de carga até uma variação da vazão de 6L/min, a partir de uma Q = 7L/min a perda de carga manteve-se constante e altura do leito passou a variar com o movimento do fluido e dos sólidos.
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