Estudo do Campo Elétrico
Por: jose.robervan • 17/10/2016 • Relatório de pesquisa • 1.149 Palavras (5 Páginas) • 467 Visualizações
Estudo do Campo Elétrico | Experimento 3 |
Equipe: Fernando Martins de Oliveira José Adeilton José Robervan | |
Departamento de Física, Universidade Federal de Pernambuco, CEP 50.740-540, Cidade universitária, Recife - PE | |
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Realizado em 23/09/2016 |
Resumo
Neste experimento foram traçadas linhas equipotenciais de campo elétrico utilizando papel milimetrado. O campo elétrico foi gerado a partir de eletrodos retangulares, anel de alumínio e eletrodos cilíndricos, mergulhados em solução de CuSO4.
Palavras chaves: eletrodo; voltímetro; campo elétrico; terminais; força; carga; configuração.
1. INTRODUÇÃO
A interação entre duas cargas pontuais quaisquer q e q’ podem ser descritas pela lei de Coulomb. No entanto, a carga q’ pode ser afetada pelo campo criado pela carga q, quando a primeira carga se aproxima da segunda. Neste caso, a partícula q afeta a partícula q’ através do campo elétrico produzido pela partícula q; ou seja, partícula q cria um campo elétrico no espaço ao seu redor.
O campo elétrico pode ser definido como uma distribuição de vetores, um para cada ponto de uma região em torno de um objeto eletricamente carregado [1]. Portanto, consiste num campo vetorial, onde cada vetor apresenta módulo, direção e sentido. Para ilustrar o espaço nas vizinhanças de um objeto eletricamente carregado Michael Faraday imaginou a existência de linhas de campo elétrico, ou linhas de força. Linha de força é definida como como uma curva tangente em cada ponto à direção do campo neste ponto. Conhecida uma linha de força, é possível determinar a direção do campo em cada um dos seus pontos, precisando apenas traçar a tangente à curva. Obtém-se também o sentido do campo indicando uma orientação sobre cada linha. Há uma relação entre as linhas de campo e os vetores de campo elétrico. Em qualquer ponto, a orientação de uma linha de campo ou a orientação da tangente a uma linha de campo não retilínea é a orientação do campo elétrico E nesse ponto; as linhas de campo são desenhadas de tal forma que o número de linhas por unidade de área, medido de um plano perpendicular às linhas, é proporcional ao módulo de E. Logo, E tem valores altos nas regiões em que as linhas de campo estão mais próximas e valores pequenos em regiões em que as linhas de campo estão mais afastadas. As linhas de campo elétrico se afastam de carga positiva e se aproximam de carga negativa.
Uma superfície equipotencial é aquela sobre a qual todos os pontos têm o mesmo potencial elétrico. Uma linha sobre essa superfície é denominada de linha equipotencial. As superfícies equipotenciais em um campo elétrico são perpendiculares à linhas de força, pois estas indicam a direção da força atuando sobre uma carga, inexistindo forças normais à essa direção. Se uma diferença de potencial for mantida entre dois pontos de um condutor, há um fluxo de cargas elétricas do ponto de maior potencial para o de mais baixo potencial.
Neste experimento eletrodos retangulares e cilíndricos, mais um anel de alumínio, foram dispostos numa cuba contendo solução de CuSO4, sob o qual, através de um papel milimetrado, foram desenhadas linhas equipotenciais para diferentes configurações de campo elétrico.
2. OBJETIVO
O objetivo deste experimento foi obter linhas equipotenciais e analisar determinadas configurações de campos elétricos.
3. PARTE EXPERIMENTAL
Material Utilizado
Transformador 220/12 V;
Voltímetro;
Dois eletrodos retangulares;
Dois eletrodos cilíndricos;
Um anel de alumínio;
Cuba de vidro;
Solução de CuSO4;
Fios de ligação;
Duas pontas de prova.
Determinação de linhas equipotenciais para diferentes configurações de eletrodos
- Uma folha de papel milimetrado foi fixada na parte externa inferior da cuba de vidro.
- Os dois eletrodos retangulares foram colocados dentro da cuba, o mais próximo possível das paredes.
- A posição dos eletrodos na cuba foi desenhada numa proporcionalmente numa outra folha de papel milimetrado.
- A solução de CuSO4 foi transferida para a cuba.
- Os terminais dos eletrodos foram ligados nos terminais do transformador de 12 V.
- As duas pontas de prova foram conectadas ao voltímetro.
- Uma das pontas de prova foi segurada verticalmente no espaço médio entre os eletrodos, marcando este ponto na folha correspondente. Com a outra mão moveu-se a outra ponta de prova até o voltímetro marcar 0 V. Esse ponto foi registrado no papel milimetrado. Este procedimento foi repetido para outros pontos em V=0 V. Após ter-se obtido alguns números de pontos desenhou-se a linha equipotencial para esses pontos. Outras linhas equipotenciais foram obtidas de forma semelhante, mudando a posição da primeira ponta de prova ao longo dos dois eletrodos.
- O anel de alumínio foi colocado entre os dois eletrodos retangulares. O passo 7 foi repetido para esta configuração.
- Os eletrodos retangulares foram substituídos por dois eletrodos cilíndricos, repetindo-se os procedimentos descritos no passo 7.
- Um dos eletrodos cilíndricos foi substituído por um eletrodo retangular e repetiu-se o procedimento do passo 7, para se obter novas linhas equipotenciais.
- Linhas equipotenciais foram obtidas ao se traçar linhas contínuas sobre todos os pontos plotados no papel milimetrado.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Desenhos das linhas equipotenciais: eletrodos retangulares
4.2 Desenhos das linhas equipotenciais: anel de alumínio entre eletrodos retangulares
O que aconteceu com as linhas equipotenciais?
O que aconteceu com a diferença de potencial na região interior do anel em relação à situação anterior?
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