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Fluídos de Corte

Por:   •  21/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.069 Palavras (13 Páginas)  •  253 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST

ENGENHARIA MECÂNICA

FLUÍDOS DE CORTE - ÓLEOS LUBRIFICANTES

ANDRÉ NEVES MOTA

ISMAEL FLORES

LUCAS PEREIRA DE JESUS

NAHIN MAHASAN

THIAGO PAES

LAGES

2017


ANDRÉ NEVES MOTA

ISMAEL FLORES

LUCAS PEREIRA DE JESUS

NAHIN MAHASAN

THIAGO PAES

FLUÍDOS DE CORTE - ÓLEOS LUBRIFICANTES

Trabalho apresentado como exigência para obtenção de nota parcial da disciplina de Lubrificação do curso de Engenharia Mecânica do Centro Universitário FACVEST.

Professor: Eng. Josias Alves

LAGES

2017

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Fluidos de corte - Tipos, composição e propriedades        11

Figura 2 - Critério de seleção de acordo com as condições de usinagem        13

Figura 3 - Resumo dos fatores para seleção do fluido de corte        14

Figura 4 - Esquematização do sistema de purificação de fluidos de corte de uma fresadora universal        15

Figura 5 - Diferentes tipos de purificação        16

Figura 6 - Método utilizando filtragem com bomba à vácuo        17


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 COMO SURGIU A USINAGEM LUBRIFICADA        5

3 CARACTERÍSTICAS DE UM BOM FLUIDO DE CORTE        6

4 TIPOS DE FLUIDOS DE CORTE        7

4.1 Gases        7

4.2 Sólidos        7

4.3 Líquidos        8

4.3.1 Água        8

4.3.2 Fluídos Químicos        8

4.3.3 Emulsões        8

4.3.4 Óleos        9

4.3.4.1 Óleos Minerais Puros        9

4.3.4.2 Óleos Graxos        10

4.3.4.3 Óleos Compostos        10

4.4 Fluídos de corte - tipos, composições e propriedades        11

5 SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE        12

5.1 Material da peça        12

5.2 Condições da usinagem        12

5.3 Material vs Condições da usinagem        14

6 CONSERVAÇÃO DO FLUIDO DE CORTE        15

6.1 Decantação        16

6.2 Flitração        17

7 CONCLUSÃO        18

REFERÊNCIAS        19


1 INTRODUÇÃO

Usinagem é definida pela remoção de material de uma peça bruta utilizando uma ferramenta. Isso ocorre desde o início da usinagem. Entretanto com o aumento da demanda de produtividade ao passar dos tempos, foi necessário produzir mais e cada vez mais rápido, sendo necessário evoluir as máquinas ferramentas para cada vez mais operarem em velocidades mais altas e as ferramentas de cortes mais resistentes para não quebrarem.

Sendo assim, ao aumentar-se a velocidade de corte e ou profundidade de corte, aumentando o atrito, que tem como consequência outros fatores como aquecimento, desgaste, vibração e até quebra de ferramenta. Para solucionar todos estes problemas, é implantado então, a lubrificação na usinagem que por sua vez ocorre utilizando-se de vários tipos de fluidos de corte dependendo de vários fatores da usinagem.


2 COMO SURGIU A USINAGEM LUBRIFICADA

Com a revolução industrial e o desenfreado crescimento da produção nos últimos tempos, sempre foi necessário aumentar a velocidade em que as peças são produzidas. Então foi desenvolvido cada vez mais materiais e equipamentos que permitissem atingir maiores avanços e velocidades de corte. Entretanto, quanto maior a velocidade aplicada, maior atrito é gerado e consequentemente maior aquecimento.

Para solucionar este problema, um engenheiro mecânico chamado Frederick Winslow Taylor no final do século XIX introduziu os fluídos de corte na usinagem. Ele testou vários fluidos, começando pela água, depois água e sabão ou água e soda (para evitar a oxidação). Uma das primeiras vantagens já obtida por ele foi o aumento em 33% na velocidade de corte sem prejudicar a vida-útil da ferramenta.

Entretanto, ao se utilizar muita água, acabou-se gerando problemas com a oxidação, sendo assim foi escolhido utilizar-se dos óleos, pois este tem uma melhor ação lubrificante que a água, conseguindo assim reduzir mais ainda o calor gerado no processo e garantido um melhor acabamento e qualidade de usinagem, segundo DINIZ et al. (2006, p.165) [...] “foram desenvolvidos os óleos emulsionáveis (solúveis) com água (1 a 20% de óleo) e os óleos de extrema pressão, cujos aditivos reduzem o perigo de solda do cavaco com a ferramenta, interpondo entre esses um extrato de óxidos”.

Essas soluções criadas, foram chamadas de fluídos de corte, que contém duas principais funções, a refrigerante, para reduzir o calor gerado no atrito e a lubrificante, que facilita o deslizamento e a remoção do cavaco e diminui a solicitação dinâmica da ferramenta, reduzindo vibrações e aumentando a vida útil tanto da ferramenta, quanto do equipamento. O fluído de corte também ajuda a proteger a peça contra a oxidação e a retirar o cavaco da peça usinada.


3 CARACTERÍSTICAS DE UM BOM FLUIDO DE CORTE

        Conforme DINIZ et al. (2006, p.166 e 167) algumas características são esperadas dos fluídos de corte para desempenhar uma boa função, dependendo de qual tipo de usinagem está sendo executada.

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