Fundamentos de SCILAB
Seminário: Fundamentos de SCILAB. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leonelbm • 27/3/2014 • Seminário • 11.544 Palavras (47 Páginas) • 361 Visualizações
Universidade Federal de Minas Gerais
Departamento de Ciˆencia da Computa¸c˜ao do ICEx
Fundamentos de SCILAB
vers˜ao preliminar
Frederico F. Campos, filho
setembro de 2008
Pref´acio
O SCILAB ´e um software para computa¸c˜ao cient´ıfica e visualiza¸c˜ao, gratuito, com c´odigo
fonte aberto e interface para as linguagens FORTRAN e C. Ele permite a solu¸c˜ao de problemas
num´ericos em uma fra¸c˜ao do tempo que seria necess´ario para escrever um programa em uma
linguagem como FORTRAN, Pascal ou C, devido `as suas centenas de fun¸c˜oes matem´aticas.
O SCILAB ´e desenvolvido pelo INRIA (Institut National de Recherche en Informatique
et en Automatique) e ENPC (´ Ecole Nationale des Ponts et Chauss´ees) da Fran¸ca. Em
www.scilab.org est˜ao dispon´ıveis v´arias informa¸c˜oes, documenta¸c˜ao e instru¸c˜oes de como
baixar o programa. As vers˜oes do SCILAB est˜ao dispon´ıveis na forma pr´e-compilada para
diversas plataformas: Linux, Windows, HP-UX e Mac OSX . Como o c´odigo fonte tamb´em
est´a dispon´ıvel, ele pode ser compilado para uso em um computador espec´ıfico.
O objetivo deste texto ´e apresentar o SCILAB (vers˜ao 4.1.2) como uma linguagem de programa
¸c˜ao dotada de fun¸c˜oes n˜ao dispon´ıveis nas linguagens convencionais. Por isto, este material
pode ser utilizado em disciplinas, tais como, Programa¸c˜ao de Computadores, C´alculo
Num´erico, An´alise Num´erica, ´ Algebra Linear e quaisquer outras dos cursos de Engenharia
e das ´areas de Ciˆencias Exatas. Tamb´em, s˜ao exploradas algumas caracter´ısticas pr´oprias
que mostram por que o SCILAB ´e uma poderosa ferramenta de apoio ao aprendizado e
utiliza¸c˜ao da Computa¸c˜ao Cient´ıfica.
No Cap´ıtulo 1 ´e descrito o ambiente de programa¸c˜ao do SCILAB mostrando a janela de
comandos e como obter informa¸c˜oes de comandos durante a sess˜ao. O Cap´ıtulo 2 apresenta
as estruturas de dados suportadas pelo SCILAB, como constantes, vetores, matrizes,
hipermatrizes, polinˆomios e listas. No Cap´ıtulo 3 s˜ao mostradas as express˜oes aritm´eticas,
l´ogicas e literais, bem como, o modo de execut´a-las. O Cap´ıtulo 4 apresenta os formatos de
exibi¸c˜ao, grava¸c˜ao e leitura de vari´aveis do espa¸co de trabalho, al´em de leitura de grava¸c˜ao
de dados em arquivos. No Cap´ıtulo 5, o SCILAB ´e visto como uma linguagem de programa
¸c˜ao, sendo mostrado como escrever programas e fun¸c˜oes, estruturas condicionais e de
repeti¸c˜ao e depura¸c˜ao de programas. O Cap´ıtulo 6 ´e dedicado `a elabora¸c˜ao de gr´aficos bi
e tridimensionais. Finalmente, o Cap´ıtulo 7 apresenta fun¸c˜oes do SCILAB para resolver
problemas de Computa¸c˜ao Cient´ıfica.
Sugest˜oes para aprimorar o presente texto, bem como, para efetuar corre¸c˜oes ser˜ao bemvindas
pelo e-mail: ffcampos@dcc.ufmg.br.
Belo Horizonte, setembro de 2008.
Frederico F. Campos, filho
DCC.ICEx.UFMG
Sum´ario
1 Ambiente de programa¸c˜ao 1
1.1 Janela de comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1.1 Espa¸co de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.2 Mudan¸ca do diret´orio corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1.3 Gerenciamento de arquivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2 Comandos de aux´ılio ao usu´ario . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2.1 Comando help . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2.2 Comando apropos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2.3 Menu de barras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3 Exerc´ıcios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2 Estruturas de dados 9
2.1 Constantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.1.1 Num´ericas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.1.2 L´ogicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.1.3 Literais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
iii
iv SUM´ ARIO
2.2 Vari´aveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.2.1 Regras para nomes de vari´aveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.2.2 Comando de atribui¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.2.3 Vari´aveis especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3 Vetores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.4 Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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