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Impactos Ambientais Resultantes Da Construção De Domicílios No Brasil

Por:   •  5/12/2023  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.729 Palavras (11 Páginas)  •  91 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACID WYDEN

CAMPUS HORTO FLORESTAL

IMPACTOS AMBIENTAIS RESULTANTES DA CONSTRUÇÃO DE DOMICILIOS NO BRASIL

JANDSON VIEIRA COSTA

AMANDA CAMYLE DA SILVA GOMES

ANA VITÓRIA CHAVES BRAZ

FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA NETO

MARIA EDUARDA SANTANA LOPES

PAULO CÉSAR CARVALHO SOUZA

2023

        Teresina, Pi        

  1. 1° ETAPA - IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Toda a intervenção feita pelo homem pode causar impactos ao meio ambiente assim como no meio social e econômico, sendo influenciada pelo porte, uso e funcionalidade da obra em questão, podendo variar de uma pequena a grande significância de impacto, como barragens, aterros, grandes terraplenagens. Algumas obras podem causar impactos que influenciam o ecossistema podendo alterá-lo drasticamente ou até provocar sua extinção, por meio de inundação de grandes áreas, corte de vegetações, impermeabilização do solo e a sua fase de construção que acaba gerando ruídos, resíduos, segundo Ferreira, Miranda e Menezes (2006) “O canteiro de obra responde por uma grande parcela deles, podendo causar interferências no meio físico, biótico e antrópico.

Alguns trabalhos já alertam para os riscos referentes às perdas em canteiro, à geração excessiva de resíduos e aos lançamentos não monitorados. Porém, outros aspectos ambientais como ruídos, poeiras, contaminações do solo, do ar e da água, vibrações etc., não têm recebido a devida atenção no meio acadêmico e profissional, embora os danos causados não sejam menos importantes.”. Os impactos, além de ambientais, também influenciam o meio social, econômico e visual. Como pode valorizar uma área, pode também desvalorizar, mediante poluição visual, sonora, sombreamento de área que necessita de insolação, empecilho para a ventilação, conforme Roberto (2009,) “É urgente a identificação das características técnicas que propiciem a execução de um edifício ecologicamente correto tais como: condicionamento de ar, posicionamento de fachada em relação à nascente/poente do sol, destinação de resíduos sólidos, reuso de água dentre outros.

Também, uma profunda reflexão das principais causas de um estudo preliminar inadequado ou apressado da fase inicial do projeto, tais como: falta de observação da orientação magnética, análise incoerente quanto ao correto uso da edificação, preocupação somente com questões financeiras construtivas sem projeção de custos de manutenção desta edificação”. Na construção civil há leis e diretrizes que regem e controlam os impactos gerados por meio de estudos de impacto de vizinhança e ambiental.

  1. Identificação das partes envolvidas e parceiros

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  1. Situação-problema e/ou demandas identificadas

Geração de resíduos: a construção civil gera resíduos, dito isto, quando dispostos irregularmente, causam uma série de impactos negativos ao ambiente, como: obstrução de vias e logradouros públicos, comprometimento da qualidade do solo e da paisagem local, proliferação de vetores, assoreamento de córregos e rios, além de custos de limpeza e outros. Esses resíduos também podem ser resultado da preparação de escavação do terreno, também sendo chamados de entulhos, caliça ou metralha e eles envolvem materiais como: concreto, madeira, metais, fiações e entre outros.

Ruídos: os ruídos gerados durante uma construção é uma das principais causas de poluição sonora. A maior parte desse ruído é produzida por maquinário na preparação de locais, demolição e paisagismo. Muitos locais de construção estão localizados próximo a população e é comum que haja reclamações de ruídos. O ruído produzido pelas atividades antrópicas tem sido responsável por uma série de problemas para o bem-estar humanos, tais como hipertensão, estresse, perda auditiva e outros.

Desperdício de água: a construção civil representa a atividade humana com maior impacto sobre o meio ambiente, com atuação em todo ciclo de vida das estruturas, desde a concepção, até à demolição. Configura-se entre as atividades humanas que mais consomem água, com grande potencial de contribuição na preservação dos recursos hídricos. Do volume mundial de água doce, aproximadamente 17% são utilizados na indústria da construção, nos países industrializados o consumo pode chegar a 25%. No Brasil, o sistema construtivo tradicional é predominante, com elevados consumos de concretos e argamassas, que possuem alta representatividade nos excessivos volumes de água consumidos. Nos canteiros de obras, as etapas críticas de consumo dão-se nos serviços de fundação e acabamentos. Em razão da gestão, complexidade, área construída e características construtivas das obras, os indicadores de consumo de água são bastante elevados. Para que a gestão da água nos canteiros de obras ocorra de maneira eficaz, torna-se necessário a tomada de um conjunto de ações, desde a conscientização dos indivíduos até à evolução no processo de construir.

Em geral a construção civil tradicional gera diversos impactos que acabam prejudicando o meio ambiente, desde poluição sonora até a poluição do solo e paisagismo, então em busca de minimizar ou até mesmo eliminar tais impactos, se faz necessário a busca por um meio ecológico, renovável e sustentável que vise mitigar os impactos de uma construção ao meio ambiente e de indivíduos diretamente ou indiretamente relacionados a construção.

  1. Demanda socio comunitária e motivação acadêmica

Construir com menor impacto ambiental, visando meios sustentáveis se torna evidente a cada dia, buscando consolidar um método construtivo que não tenha tamanho impacto negativo ao meio aplicado. Os princípios de cuidado com o meio ambiente, do uso de energias renováveis, de captação de água e do uso de produtos que obedecem às leis de sustentabilidade da cadeia de produção se tornam cada vez mais comuns, sendo um exemplo a ser seguido tanto no convívio social quanto na vida pessoal. O conceito de uma casa sustentável e o seu método construtivo, avaliando suas vantagens, eficiência e o seu impacto ao meio ambiente, comparando-a com uma construção convencional.

A utilização de tijolo ecológico, composto basicamente de solo, água e cimento. Eles são produzidos em prensas, dispensando o uso de madeira e combustível para a queima em fornos, e assim evitando o desmatamento e a emissão de monóxido de carbono na atmosfera. Ademais, eles só precisam ser umedecidos, para que se tornem resistentes e, além da grande resistência, outra vantagem destes tijolos é o seu excelente aspecto estético (MOTTA et al., 2014).

Benefícios ambientais e de saúde pública: na maioria dos casos, as modernas tecnologias de energia renovável geram emissões muito mais baixas (ou quase nulas) de gases de efeito estufa e de poluentes atmosféricos convencionais, em comparação com as alternativas de combustível fóssil; outros benefícios podem envolver necessidades menores no uso de água e tratamento de resíduos, bem como impactos evitados de mineração e prospecção.

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