Informações Do Nível Operacional, Tático E Estratégico

RESUMO

Este Artigo tem por objetivo demonstrar as melhorias de como a utilização de tecnologias de softwares livres e plataformas abertas teve efeito significativo no atendimento aos usuários da Previdência Social. Sistemas estes adotados pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social – DATAPREV. Iniciamos este trabalho fazendo uma abordagem histórica do inicio do século XX. Com o processo de globalização que se iniciou com os avanços da técnica e os sistemas de comunicação quebraram-se as barreiras da distância e aproximou povos e experiências, sendo um divisor de águas na forma de se fazer administração pública. A antiga burocracia cai diante da realidade imposta, que não aceita mais controles ineficientes que geravam apropriação indébita do erário publico. Com uma velocidade impressionante nos últimos dez anos houve um desenvolvimento das TI’s e a malha de redes de comunicação possibilitou aproximar o cidadão comum dos órgãos de governo. O Governo brasileiro acompanhando esta tendência mundial investe pesadamente na compra de softwares e hardwares, todo este investimento á um custo maior nas contas públicas. Neste contexto, aparecem os & quot; softwares livres & quot; e as plataformas abertas, que pelo seu caráter publico do conhecimento e os custos baixíssimos de utilização passam a ser utilizados pelos órgãos de governo. Tendo destaque a DATAPREV – Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social com a utilização das ferramentas de " softwares livres & quot; e as plataformas abertas, com grande economia aos cofres públicos e consequentemente com as melhorias nos serviços prestados a população deixando de ser foco de noticias negativas. Saltam aos olhos dos segurados as melhorias no agendamento de perícias médicas, nos atendimentos, no controle no atendimento via Web ou telefônico. Hoje o termo pejorativo “parece fila do INPS” esta fora desta nova realidade na atual forma de administração publica.

Palavras-chave: Software Livre – Software Proprietário - Conceitos

1. INTRODUÇÃO

Com o surgimento das políticas do E-Gov, surgiram os software livres e plataformas abertas, com a intenção no primeiro momento de priorizar o compartilhamento do conhecimento, de informações.

O software livre diferencia-se do software proprietário, por que seu caráter tem como fundo outras fontes de financiamento e motivações. Não visa o lucro, mas um processo que estimula a criação para o bem comum. O termo software livre se refere à liberdade do usuário executar, copiar, distribuir, modificar e aperfeiçoar o software, ou seja, quando um programa é considerado software livre seus usuários são livres para usar, modificar, distribuir e aperfeiçoar o programa. É essencial que se dê acesso ao código fonte do programa, escrito em linguagem de alto nível, para que se façam valer tais liberdades.

Já os softwares conhecidos como proprietários têm estes códigos de acessos bloqueados, somente permitidos os acessos ao código binário, ilegível para os programadores. No caso do software livres o usuário que o modificou pode cobrar pela distribuição o que não se pode é impedir o acesso ao código binário ou código fonte, nem cobrar taxas de uso ou licenças, principalmente se estiver licenciado pela da FSF (Free Software Foundation) ou GPL (General Public Licence). Esta liberdade para ser real, qualquer pessoa jurídica ou física poderá utilizar o software em qualquer sistema operacional, para execução de atividades ou trabalho. A Free Software Foundation argumenta que “para que essas liberdades sejam reais, elas têm que ser irrevogáveis desde que os usuários não façam nada errado; caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, sem que os usuários não tenham dado motivo, o software não é livre” (apud SILVEIRA, 2004, p. 13).

2. HISTÓRICO

O início do Software livre foi quando o pesquisador Richard Stallman decidiu se dedicar ao um projeto de desenvolvimento de um sistema operacional não proprietário, ou seja, livre, isto em 1983. Stallman era um pesquisador que sempre foi acostumado a trabalhar com software livre. Mas por razões, vamos dizer assim ideológicas, resolveu sair da universidade onde trabalhava, pois queriam que ele passasse a trabalhar com os software proprietários. “Nas palavras do próprio Richard Stallman (2002): ...Se eu gosto de um programa, eu devo compartilhá-lo com outras pessoas que gostem dele. (...) Eu me recuso a quebrar a solidariedade com os outros usuários deste modo [pela venda]. Eu não posso com a consciência limpa assinar um termo de compromisso de não divulgação de informações ou um contrato de licença de software.” (STALLMAN, 2002). Foi assim que surgiu a criação da Free Software Foundation (FSF), dirigida pelo próprio Stallman, cuja concepção era que o desenvolvimento da técnica e social se daria pela democratização das informações e de software e não pela comercialização.

Com o advento a Web, com o compartilhamento e interação de software do mundo inteiro, surgiu um sistema operacional livre em 1991, o Linux, em referencia o nome do seu desenvolvedor, o finlandês Linux Torvalds. Esta foi o grande avanço contra as amarras dos softwares proprietários.

A partir daí, surgiram outros softwares livres como: Apache, OpenOfice, Gimp, MySQL, PostgreSQL, GCC, GNome, KDE, Samba, Sendmail e outros. Todos protegidos pelos princípios do Copyright, para assegurar que ninguém possa torná-los proprietários, graças ao GPL – General Public Licence ou Licença Pública Geral. Logo em seguida surge o Copyleft, que constituí dos mesmos direitos do copyright, mas o detentor desses direitos o transfere a qualquer interessado, desde que este se comprometa a fazer uso das mesmas prerrogativas, sem poder retirar nenhum direito que recebeu do licenciador anterior.

3. SOFTWARE PROPRIETÁRIO

Software proprietário é aquele software fechado, distribuído apenas em código binário e, portanto, não legível aos programadores, exceto os desenvolvedores da própria empresa proprietária do programa. É protegido por licenças de uso que restringem ou impedem a cópia. Permite o uso de apenas uma cópia ou, em casos especiais, múltiplas cópias até certo limite.

Também oferece benefícios como o desconto educacional para universidades, escolas e centros de pesquisa. A maioria dos softwares proprietários é distribuída com Licenças de Uso (End User Licence Agreement – EULA) que permite apenas o uso do programa adquirido por preço estabelecido pelo proprietário