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LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO PELO MÉTODO DA IRRADIAÇÃO

Por:   •  11/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.183 Palavras (5 Páginas)  •  211 Visualizações

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GABRIEL SILVA DOS SANTOS

LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO PELO MÉTODO DA IRRADIAÇÃO

PALMAS-TO

2019

GABRIEL SILVA DOS SANTOS

LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO PELO MÉTODO DA IRRADIAÇÃO

Relatório apresentado como requisito parcial de nota para G2 na disciplina de Topografia de Minas, ministrada pelo professor Dr. Joaquim José de Carvalho, do curso de Engenharia de Minas do CEULP/ULBRA.

PALMAS-TO

2019

1 INTRODUÇÃO

A topografia é entendida como descrição ou delineação exata e pormenorizada de um terreno, de uma região, com todos os seus acidentes geográficos. Os levantamentos topográficos se fazem por meio direto e por meio indireto, principalmente, assim existem algumas dificuldades no nesses processos, pois exigem que o técnico responsável vá a campo fazer a coleta de dados, e muitas vezes se depara com impecílios de visão, fazendo-se necessário um o levantamento indireto pelo método da irradiação.

Será apresentado a seguir relatório de aula prática realizada no campus do CEULP/ULBRA sobre representação de área demarcada pelo método da irradiação com intuito de se conhecer as altitudes do terreno. Este método pode ser empregado em pequenas áreas e relativamente planas.

Para tal procedimento, foi utilizado equipamento e acessórios para maior adequação ao processo de irradiação. O procedimento foi executado pelos alunos do curso de Engenharia de Minas e orientados pelo professor Dr. Joaquim José de Carvalho.

2 LOCALIZAÇÃO

O procedimento foi realizado no pátio do CEULP ULBRA, em confrontação com a avenida NS 01, no município de Palmas Tocantins. O piquetes foram colocados de forma estratégica, de modo que pudesse ter a visualização de todos eles, para as posteriores leituras.

2.1 PROCEDIMENTOS

Primeiramente foram materializados dois pontos, os pontos 0 e 1. O teodolito eletrônico foi posicionado em um local arbitrário de modo a se fazer a leitura dos fios médios de ambos os pontos citados (0 e 1). Este primeiro passo serviu para determinação da diferença de nível entre os dois pontos. Feita a leitura, o teodolito foi posicionado em seguida sobre o ponto 0 que foi escolhido como o “centro” da área da superfície demarcada a ser representada.

Do ponto 0 foi possível visar todos os demais pontos materializados. Entre os eixos de 0 e os outros pontos principais (1,2,3,4,5,6,7,8) foram materializados pontos intermediários para se obter uma melhor precisão no levantamento: I1, I2, I3, I4, I5, I6, I7, I8. A partir da materialização do aparelho no ponto 0, foram feitas as leituras dos ângulos internos e a leitura dos fios na Mira, tanto nos pontos intermediários, quanto nos pontos limites da poligonal. Sendo assim, foi possível fazer a representação do relevo do terrenos, através das cotas adquiridas nos pontos, através das curvas de nível.

As leituras dos fios, foram utilizadas para o cálculo indireto das distâncias entre os pontos, a através do fechamento da poligonal, foi calculado o erro angular. O erro foi distribuído nas leituras internas dos ângulos, pois sendo que ao fim o teodolito foi girado num ângulo de 360° sobre seu próprio eixo vertical como um movimento de rotação.

Por fim com o uso da bússola foi feita a leitura da declinação magnética do local. As distâncias horizontais entre os pontos principais e intermediários foram calculados a partir de modelos matemáticos específicos deste método realizado, assim como as diferenças de nível entre eles. A demarcação foi dividida em triângulos que resultou em 8 setores.

2.2 ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS

• Teodolito eletrônico

• Piquetes

• Estacas

• Fio de prumo

• Marreta

• Bússola

• Régua graduada

• Tripé

3 RESULTADOS E DISCURSSÕES

Linhas FI FM FS Z α DH (m) DN (m)

0-1 1,043 1,163 1,283 90°0’00” 0°0’00” 24,000 0,329

0-I1 1,359 1,417 1,475 90°0’00” 0°0’00” 11,600 0,075

0-2 0,157 0,403 0,649 90°0’10” - 0°0’10” 49,200 1,088

0-I2 1,139 1,229 1,320 90°0’00” 0°0’00” 18,100 0,263

0-3 0,975 1,219 1,463 88°29’50” + 1°30’10” 48,766 1,552

0-I3 1,073 1,166 1,258 90°19’50” - 0°19’50” 18,500 0,219

0-4 0,375 0,669 0,962 90°19’50” - 0°19’50” 58,698 0,484

0-I4 1,058 1,183 1,308 90°19’50” - 0°19’50” 24,999 0,165

0-5 0,913 1,089 1,264 90°19’50” - 0°19’50” 35,099 0,201

0-I5 1,457 1,527 1,596 90°19’50” - 0°19’50” 13,900 0,115

0-6 1,063 1,338 1,613 90°19’50” - 0°19’50” 54,998 0,163

0-I6 1,448 1,566 1,684 90°19’50” - 0°19’50” 23,599 0,210

0-7 0,355 0,612 0,869 90°19’50” - 0°19’50” 51,398 0,583

0-I7 1,302 1,409 1,516 90°20’00” - 0°20’00” 21,399 0,041

0-8 0,522 0,761 1,000 90°19’50” - 0°19’50” 47,798 0,455

0-I8 1,263 1,375 1,487 90°19’50” - 0°19’50” 22,399 0,012

PONTOS AI PI COTAS

I 6,492

0 1,492 5,000

1 1,163 5,329

I1 1,417 5,075

2 0,403 6,089

I2 1,229 5,263

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