Lei Renda Descrescentes
Por: Vinimaia • 26/9/2015 • Trabalho acadêmico • 902 Palavras (4 Páginas) • 289 Visualizações
Lei dos rendimentos decrescentes
A Lei dos Rendimentos Decrescentes é uma teoria que expressa a relação económica da utilização de unidades adicionais de trabalho.
Segundo a lei, Ceteris paribus, o produto marginal de um fator de produção reduzirar-se-á conforme o aumento da quantidade utilizada desse factor.
Isso equivale a dizer que quando se utilizam unidades adicionais de trabalho a produção total aumenta, mas a partir de um certo ponto a produção marginal tende a decrescer devido a utilização de fatores menos produtivos (eficientes) para atender uma procura crescente.
Uma definição que podemos utilizar para LEI DOS RENDIMENTOS MARGINAIS DECRESCENTES: Esta lei afirma que o produto marginal de um insumo de produção diminui à medida que a utilização do insumo aumenta, quando a quantidade dos outros fatores de produção (insumos) se mantém constante. Outra definição: Quanto mais unidades de um insumo são utilizadas, num dado período de tempo, com quantidades fixadas de outro insumo, mais o produto marginal do insumo variável passa a declinar, após um certo ponto.
"Também conhecida por lei das proporções variáveis ou lei da produtividade marginal decrescente, a lei dos rendimentos decrescentes pode ser entendida da seguinte maneira: aumentando-se a quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção, a princípio, crescerá a taxas crescentes; a seguir, após certa quantidade utilizada do fator variável, passará a crescer a taxas decrescentes; continuando o aumento da utilização do fator variável, a produção decrescerá. Um exemplo, é o aumento do número de trabalhadores em uma certa extensão de terra. Numa primeira fase a produção aumenta, mas logo se chega a um estado de nenhum aumento na produção, devido ao excesso de trabalhadores em relação à extensão de terra que não aumentou".
A lei dos rendimentos decrescentes
pode ser formulada deste modo: à medida que se
aumenta o emprego de um insumo, como trabalho, deix
ando os demais fixos (capital, terra e
capacidade empresarial), o produto suplementar expa
nde-se sucessivamente em quantidades
cada vez menores. O produto total atinge um máximo
e depois declina, tornando antieconômico o
emprego de trabalho adicional, com os demais fatore
s fixos.
Como exemplo, suponha uma lavoura de milho, com 10
hectares, que empregue dois tratores
e uma quantidade sempre fixa de adubos e ferramenta
s, variando apenas o pessoal ocupado para
produzir milho (Tabela 1.2). Com apenas um trabalha
dor, o produto total da safra fica em apenas
3,7 toneladas de milho. Além de não conseguir culti
var toda a terra, um trator fica ocioso, assim
como a maioria das ferramentas.
Tabela 1.2
Produto total, médio e marginal do trabalho no cult
ivo de milho em 10 ha.
No.
de
Trabalhadores (L)
Produto
total (Y)
Produto médio de
L (Y/L)
Produto marginal
de L
1 3,7 3,7 3,7
2 11,0 5,5 7,3
3 20,0 6,7 9,0
4 28,6 7,1 8,6
5 35,8 7,2 7,2
6 41,3 6,9 5,5
7
45,3
6,6 4,0
8 48,0 6,0 2,8
9 49,4 5,5 1,3
10 49,4 4,9 0,0
11 47,8 4,3
-
1,6
12 45,2 3,8 - 2,6
Com dois homens, os dois tratores ficam ocupados no
momento em que precisam ser
utilizados e a produção total aumenta para 11 t e o
produto médio sobe para 5,5 t. O produto
adicional por trabalhador, definido como
produto marginal,
isto é, a produção resultante do
emprego de um homem a mais, fica igual a 7,3 t (= 1
1 t - 3,7 t). Com três trabalhadores, o produto
total eleva-se para 20 t, o produto médio por traba
lhador para 6,7 t / homem (= 20 t
/
3
trabalhadores) e o produto marginal para 9 t (= 20
t - 11 t).
Examine a Tabela 1.2 e observe o seguinte: (a) o pr
oduto total aumenta e atinge um máximo
quando se empregam 10 trabalhadores, diminuindo a s
eguir; (b) a produção máxima ocorre
quando o produto marginal torna-se igual a zero; (c
) quando o produto marginal torna-se negativo,
a produção total diminui; (d) o produto adicional p
or trabalhador (produto marginal) é decrescente
...