Lei de Hood (Elaborado p/ Lauro E. T. Mota)
Por: Lauro Mota • 6/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.620 Palavras (7 Páginas) • 268 Visualizações
1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS
Neste trabalho procura-se realizar experiencias sobre a Lei de Hooke. Robert Hooke, o criador desta lei foi um cientista Inglês que viveu no final dos anos 1600.
Este estudo foi realizado no laboratório de física do Instituto Superior de Transportes e Comunicações a fim de verificar a validade desta (Lei de Hooke) usando cálculos relativos à matéria sobre forças variáveis, fazer comparações da Lei de Hooke em teoria com a realidade (experiencia sobre a Lei de Hooke) e aplicar a teoria de erros.
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Deslocamento
Uma mudança de posição até posição é chamada deslocamento , que é dado por:[pic 4][pic 1][pic 2][pic 3]
[pic 5]
Onde: – é a variação do deslocamento; – é posição final; – é posição inicial.[pic 6][pic 7][pic 8]
A unidade do descolamento no Sistema Internacional (S.I) é o metro ().[pic 9]
2.2 Forças variáveis – Lei de Hooke
Quando uma mola é esticada a partir do seu comprimento por uma distância , é a força que é exercida é encontrada através da expressão chamada de Lei de Hooke que é dada por:[pic 10]
[pic 11]
[pic 12]
Onde: – é a constante elástica; – é o deslocamento.[pic 13][pic 14]
Quando a constante elástica tem o sinal negativo indica que a direção da força da mola é sempre oposta ao sentido do deslocamento da extremidade livre da mola, quanto maior for , mais resistente será a mola para ser estendida.[pic 15]
A unidade no Sistema Internacional (S.I) da constante elástica () é o Newton por metro ().[pic 16][pic 17]
[pic 18][pic 19]
[pic 20][pic 21]
[pic 22][pic 23]
2.3 Calculo da constante de elástica
“Para calcular a constante de elástica () existe um método comum que é usado para medir a força elástica de uma mola. Considera-se uma mola pendurada verticalmente e um objecto de massa é encaixado à sua extremidade inferior. Sob ação de um peso a mola distende-se a uma distancia a partir da sua posição de equilíbrio” (Jewett & Serway, 2008)[pic 24][pic 25][pic 26][pic 27]
Aplicando a Lei de Hooke tem-se:
[pic 28]
[pic 29]
Onde: – é a força elástica; – é a massa; – é a aceleração de gravidade; é a constante elástica; – é a distância.[pic 30][pic 31][pic 32][pic 33][pic 34]
A aceleração de gravidade tem um valor constante de no S.I.[pic 35]
A equação 1.2 pode ser reescrita como:
[pic 36]
[pic 37]
Se existirem duas molas uma ligada à extremidade da outra, pode-se calcular a constante elástica resultante com a expressão:
[pic 38]
[pic 39]
Onde: – é a constante elástica resultante; - são as constantes elásticas das molas.[pic 40][pic 41]
2.4 Conversão de unidades
A conversão de metro para centímetro é dada por:
[pic 42]
[pic 43]
A conversão de grama para quilograma é dada por:
[pic 44]
[pic 45]
2.5 Teoria de erros
O ato de medir é, em essência, um ato de comparar, e essa comparação envolve erros de diversas origens (dos instrumentos, do operador, do processo de medida, etc).
Quando se pretende medir o valor de uma grandeza, pode-se realizar apenas uma ou várias medidas repetidas, dependendo das condições experimentais particulares ou ainda da postura adotada frente ao experimento. Em cada caso, deve-se extrair do processo de medida um valor adotado como melhor na representação da grandeza e ainda um limite de erro dentro do qual deve estar compreendido o valor real.
2.5.1. Calculo de erro em uma medição direta
2.5.1.1 Valor mais provável
Para calcular a margem de erro em uma medição direta aplica-se a seguinte fórmula:
[pic 46]
[pic 47]
Onde: – é a média das medições ; – é o valor obtido na medição; – é o numero de medição. [pic 48][pic 49][pic 50]
2.5.2 Desvio médio
O desvio médio é dado por:
[pic 51]
[pic 52]
Onde: – média das medições; desvio médio; – é o numero de medição. [pic 53][pic 54][pic 55]
Tomando em conta a Eq. 1.2 pode-se reescrever:
[pic 56]
2.5.3 Erro percentual
Tendo em conta as equações 1.7 e .1.9 pode-se definir o erro percentual como:
[pic 57][pic 58]
[pic 59]
Onde: – erro percentual; – desvio médio; – média das medições. [pic 60][pic 61][pic 62]
3. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
3.1 Tipologia de estudo
Tratou-se de uma pesquisa laboratorial pois nesta factos são observados, registados, analisados, classificados e interpretados, sem interferência do pesquisador utilizando técnicas uniformizadas de coleta de dados (questionário e observação sistemática).
3.2 Material Utilizado
- Tripé
- Duas molas (com características físicas diferentes)
- Gancho para colocar os pesos (com massa de 10g)
- Jogo de pesos (4 pesos com massas de 10g e um peso com massa de 50g)
- Régua graduada (100 cm)
3.3 Procedimento experimental
A investigação foi realizada num ambiente laboratorial, no laboratório de física do Instituto Superior de Transportes e Comunicações.
3.4 Recolha de dados
1º – Foi colocada a mola Nº 1 na parte superior do tripé e no seu extremo inferior o gancho e foi anotada a posição de equilibro ou não deformada que coincide com a espiral inferior da mola.
2º Foi colocado no gancho da mola Nº 1 um peso com massa de e foi registada a deformação da mola.[pic 63][pic 64]
3º Foi colocado no gancho da mola Nº 1 um peso com massa de e foi registada a deformação da mola,[pic 65][pic 66]
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