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Leite e seus derivados

Por:   •  22/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.968 Palavras (8 Páginas)  •  621 Visualizações

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TERRORISMO ALIMENTAR E CRIMES BIOLÓGICOS: CONTAMINAÇÃO ACIDENTAL OU PROPOSITAL DOS ALIMENTOS POR MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS

Trabalho apresentado à Profa. Roberta Torres Careli, como parte dos requisitos avaliativos da disciplina Microbiologia de Alimentos - ICA 105.

Ana Carolina Santos Rocha   Matrícula 2014062700

                                Brenda Rocha Dos Santos     Matrícula 2014076671

                                Raquel Borges Faria               Matrícula 2014062964

Viviane Gomes Dos Santos    Matrícula 2014073478

Novembro

2015

Sumário

1.Introdução        

2. Objetivo Geral        

3. Revisão de Literatura        

3.1. Contaminação acidental dos alimentos por microrganismos patogênicos        

3.2Contaminação proposital dos alimentos por microrganismos patogênicos        

5. Referências        

 

1. Introdução

Considera-se grupo, organização ou associação terrorista todo agrupamento de duas ou mais pessoas que, atuando concertadamente, visem prejudicar a integridade e a independência nacional, impedir, alterar ou subverter o funcionamento das instituições do Estado previstas na Constituição Federal, forçar a autoridade pública a praticar um ato, a abster-se de o praticar ou a tolerar que se pratique, ou ainda intimidar pessoas, grupo de pessoas ou a população em geral, mediante, por exemplo, crime de produção dolosa de perigo comum, através da contaminação de alimentos e águas destinadas ao consumo humano e animal (BRASIL, 2013).

Constitui-se crime biológico o ato de introduzir, disseminar ou fazer propagar em território nacional, com fim ilícito, espécie vegetal, animal, fúngico ou microbiano, no seu todo ou em parte, ou de substâncias originadas destes, na forma de moléculas ou extratos, modificados geneticamente ou não (BRASIL, 2003).

Perigos biológicos são organismos vivos que estão presentes nos alimentos e podem causar doenças. Dentre esses, incluem-se os microrganismos (bactérias, vírus, fungos e alguns parasitas) que, na maioria das vezes, não se pode ver a olho nu e são as principais causas de doenças associadas ao consumo de alimentos (BRASIL, 2015).

De acorde com Lacasse (1990) a  maioria dos alimentos contém, a não ser que tenham sido esterilizados, uma quantidade muito grande de bactérias, especialmente na superfície, quando colocadas em condições favoráveis, estas bactérias multiplicam-se nos alimentos através dos nutrientes contidos nos produtos, dessa forma, a medida que ocorre o crescimento bacteriano a composição química do alimento pode ser modificada ou ocorrer de forma silenciosa, não alterando significativamente as características organolépticas do alimento.

 “Entre todos os tipos de microrganismos que intervêm na alimentação, as bactérias formam o grupo mais importante, tanto pelo número como pela diversidade e pela frequência de suas ações” (LACASSE, 1990, p. 27).  

Os fungos são microrganismos eucarióticos que se encontram amplamente distribuídos no solo, na água, em alimentos, em animais e no homem. Para o seu desenvolvimento, é necessário carboidratos simples e outros açúcares como a sacarose, maltose e fontes de carbono como amido e celulose, além disso, eles também precisam de substâncias nitrogenadas inorgânicas e orgânicas e outros elementos em menor quantidade como o ferro, zinco e cálcio (TRABULSI, 2008).

De fato, a produção extensiva de alimentos e a sua distribuição à escala mundial, proporcionada pela globalização, potenciam e multiplicam os efeitos de contaminações e manipulações indevidas desses produtos, sejam estas motivadas por razões tão díspares como a mera negligência dos intervenientes nos circuitos, a poluição ambiental ou mesmo como o fenômeno do terrorismo (SOUZA, 2014).

2. Objetivo Geral

Realizar uma revisão literária sobre o terrorismo alimentar e crimes biológicos: contaminação acidental ou proposital dos alimentos por microrganismos patogênicos.

3. Revisão de Literatura

Do ponto de vista histórico, o uso de agentes biológicos como mecanismos de guerra é observado desde a Antiguidade, durante a Guerra Fria, armas estratégicas com agentes biológicos foram desenvolvidas em larga escala, com a possibilidade de serem disseminadas internacionalmente (CARDOSO; CARDOSO, 2011).

Atualmente, ataques biológicos podem acontecer silenciosamente e sem avisos prévios, só sendo percebidos após diagnóstico de sintomas em animais, plantas ou seres humanos, ou mesmo casos de morte em decorrência da contaminação, não se pode ignorar também a característica de “terror” desse tipo de ameaça, visto que o elemento surpresa de ataques biológicos e o fato de que estes podem levar horas ou dias para serem descobertos se apresentam como ferramentas psicológicas do bioterrorismo (CARDOSO; CARDOSO, 2011). 

No século XXI, o conceito de bioterrorismo adquiriu certa notoriedade mundial após os atentados terroristas nos Estados Unidos ocorridos no ano de 2001, que foram seguidos pela disseminação de esporos de antraz por meio do sistema postal norte-americano (SCHATZMAYR, 2013).

Tendo isso em vista, o bioterrorismo, mais do que o terrorismo convencional, possui um impacto psicológico ainda maior sobre a população civil, isso porque os vetores do terrorismo biológico são organismos patógenos, sendo eles desconhecidos e dificilmente detectáveis pela população (ARAUJO et al., 2015).

Segundo Schatzmayr (2013), existem provas irrefutáveis de que programas de desenvolvimento de armas biológicas foram executados em vários países desde o início do século passado, ao longo da chamada Guerra Fria e até muito recentemente, incluindo manipulações genéticas, com vistas à obtenção de microrganismos mais virulentos ou de mais fácil dispersão em áreas abertas. O programa de armas biológicas dos EUA foi suspenso em 1969-1970, porém, na então União Soviética, calcula-se que em torno de sessenta mil pessoas estiveram envolvidas em programas semelhantes, sendo usada uma ilha do lago Aral, no sul do país, para os testes de campo.

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