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Médicos no Brasil: Análise da carência dessa profissão no setor público com comparações ao setor privado

Por:   •  11/6/2019  •  Projeto de pesquisa  •  3.721 Palavras (15 Páginas)  •  219 Visualizações

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Médicos no Brasil: Análise da carência dessa profissão no setor público com comparações ao setor privado

Hospital Trash: Analysis of the laws on selective waste in the city of Rio de Janeiro

Julia de Mesquita Ortiz,CEFET/RJ

(Julia.dm.ortiz@gmail.com)

Igor Wheyne,CEFET/RJ

(v?@gmail.com)

        

Resumo: Este artigo possui como tema o tratamento do lixo extraordinário, em especial o hospitalar, na cidade do Rio de Janeiro. Ele analisa a definição de lixo extraordinário, a de lixo hospitalar e as diferenças entre este e outros tipos de lixo extraordinário. São descritas também as normas que as companhias privadas de coleta de lixo precisam cumprir para que possam atuar no Rio de Janeiro e sua relação com os órgãos públicos, em especial a COMLURB. Quanto à ela, seu contingente e atuação no setor de lixo hospitalar também são descritos, além de ser feita uma análise sobre o tratamento desse lixo após coleta, tanto pela COMLURB quanto pelas companhias privadas, com relação aos locais de descarte, ao manuseio dos produtos que oferecem risco biológico e aos produtos químicos também relacionados à atividade hospitalar, os quais possuem ainda outro nível de complexidade atrelado ao seu tratamento. Além disso, o artigo também apresenta um questionamento sobre o crescimento da produção de lixo hospitalar causada pelos atendimentos domiciliares. É feita uma análise sobre esta modalidade de assistência médica, seu crescimento recente e as consequências pela categorização do lixo produzido através dela como domiciliar. Tudo isso é feito através da análise numérica da produção de lixo no período recente, contingente de trabalhadores nas companhias, tanto públicas quanto privadas e quantidade de lixo coletada pelas mesmas.TROCAR 

Palavras-chave: Saúde; Médicos; Privado; Público; Hospital; Pacientes.

Abstract: This article deals with the treatment of extraordinary garbage, especially hospital waste, in the city of Rio de Janeiro. It examines the definition of extraordinary waste, hospital waste, and the differences between this and other types of extraordinary waste. The rules that private garbage collection companies must comply with in order to work in Rio de Janeiro and their relationship with public agencies, especially COMLURB, are also described. Regarding this, its contingent and performance in the hospital waste sector are also described, as well as an analysis on the treatment of this garbage after collection, both by COMLURB and by private companies, regarding the disposal sites, the handling of the products which offer biological risk and to the chemicals also related to the hospital activity, which have yet another level of complexity linked to their treatment. In addition, the article also presents a questioning about the growth of the production of hospital waste caused by home care. An analysis is made of this modality of medical care, its recent growth and the consequences for the categorization of the garbage produced through it as domicile. All this is done through the numerical analysis of the production of garbage in the recent period, a contingent of workers in the companies, both public and private and the amount of garbage collected by them.

Key words: hospital Trash; collection and treatment ;Rio de Janeiro

  1. Introdução

        

Instituído no país em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, o Sistema Único de Saúde (SUS) visa oferecer a todo cidadão brasileiro acesso integral, universal e gratuito a serviços de saúde. É realizado desde os procedimentos mais simples da área de médica como atendimentos ambulatoriais simples a atendimentos de alta complexidade como transplantes. Atualmente, o SUS é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, contabilizando, em 2014, 4,1 bilhões de tratamentos ambulatórios e 11,5 milhões de internações.

Outrossim, a efetivação do SUS representou uma mudança de como a saúde era interpretada no Brasil. Outrora representando apenas um quadro em que os esforços e políticas implementadas se reduzissem ao tratamento de ocorrências de enfermidades, ou seja, de maneira reativa, com o SUS, a prevenção de agravos começou a fazer parte do planejamento das políticas públicas.

No entanto, apesar dos avanços trazidos para a sociedade brasileira, ainda existem desafios que colocam em risco a viabilidade desse sistema de saúde único: a inadequação da estrutura de atendimento, má distribuição de profissionais em seu território e a falta ou carência de médicos em algumas regiões.

  1. Objetivo        

        Tendo em vista algumas das características do SUS, sua importância e desafios enfrentados, este artigo buscará estudar e explicar os fatores assim como as consequências da carência de médicos no serviço de saúde pública e a má distribuição dos funcionários de saúde.

  1. Metodologia

        Pode-se classificar a natureza de uma pesquisa de duas maneiras, básica ou aplicada. Este trabalho seguirá um projeto de pesquisa aplicada, pois contará com a utilização de conhecimentos, métodos e técnicas acumuladas para definir, explicar e buscar possíveis soluções para a falta e distribuição irregular de médicos no SUS.

Além disso, em relação a forma de abordagem do problema, essa pesquisa pode ser definida como qualitativa, buscando analisar a relação entre fatores que dificultam a chegada de médicos para o modelo de saúde pública brasileiro e aprofundar um pouco o estudo sobre a base de desenvolvimento de médicos no país e possíveis influenciadores que expliquem a carência destes no sistema público, assim como a dificuldade da retenção de médicos nessa esfera pública.

  1. Definição do Objeto de Pesquisa

Pode-se classificar a natureza de uma pesquisa de duas maneiras, básica ou aplicada. Este trabalho seguirá um projeto de pesquisa aplicada, pois contará com a utilização de conhecimentos, métodos e técnicas acumuladas para definir, explicar e buscar possíveis soluções para a falta e distribuição irregular de médicos no SUS.

Além disso, em relação a forma de abordagem do problema, essa pesquisa pode ser definida como qualitativa, buscando analisar a relação entre fatores que dificultam a chegada de médicos para o modelo de saúde pública brasileiro e aprofundar um pouco o estudo sobre a base de desenvolvimento de médicos no país e possíveis influenciadores que expliquem a carência destes no sistema público, assim como a dificuldade da retenção de médicos nessa esfera pública.

  1. Dificuldade na Retenção de Médicos na Saúde Pública

  1. Causas

Os motivos para cada vez mais profissionais da saúde escolherem não trabalhar na saúde pública aumentam mais e mais com o passar dos anos. De início, vale salientar que o mercado dos profissionais da saúde sempre foi muito aquecido e flexível. Com esse fato, pode-se tirar várias conclusões já que levanta pontos como a comparação de quais seriam as vantagens de trabalhar em uma rede pública. Com uma mercado com maior flexibilidade há mais oferta de benefícios aos que escolhem trabalhar em determinado departamento. Entretanto, as desvantagens são mais enaltecidas nesse tipo de setor.

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