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O Canal do Panama

Por:   •  23/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.673 Palavras (11 Páginas)  •  453 Visualizações

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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – 1º Período

ENGENHARIA CIVIL

Canal do Panamá

Márcio Rodrigues da Silva - 02299233105

        Goiânia, 15 de Maio de 2015.        

Sumário


  1. Introdução...................................................................................03

  2. Objetivo.......................................................................................04

  3. Desenvolvimento.........................................................................05

      3.1. Importância da obra..............................................................05
      3.2. Etapas Construtivas...............................................................06
      3.3. Operação................................................................................08
      3. 4. Outros Detalhes.....................................................................09

  4. Conclusão......................................................................................13

  5. Referências Bibliográficas.............................................................14


Introdução

Localizado no istmo do Panamá, o Canal foi construído entre 1908 e 1914 e foi a realização de um antigo sonho de navegação do mundo ocidental. Desde 1534, o reino da Espanha já idealizava uma passagem através do istmo do Panamá! Mais de três séculos se passaram até que a construção fosse realmente iniciada...

Em 1879, os franceses, liderados por Ferdinand de Lesseps, responsável pelo Canal de Suez, iniciaram os trabalhos no Panamá. Porém, as doenças tropicais e problemas financeiros levaram o projeto à falência dez anos depois.

As obras pararam, mas o governo norte-americano, que tinha grande interesse na construção do canal, insistiu no projeto e finalmente obteve a autorização para sua construção em troca de sua posse. Em 1977, os dois países assinaram um acordo pelo qual o controle passaria definitivamente aos panamenhos no ano 2000 (o que já aconteceu!).

Os maiores obstáculos encontrados durante a construção do canal foram: a presença de uma cadeia de montanhas muito complexa, as dificuldades da selva tropical, com alto índice pluviométrico (muita chuva) e temperaturas altas - médias de 27°C, inundação frequente dos rios e o pior obstáculo de todos - mortal - que era a malária e a febre amarela.

Objetivos:

Conhecimento de como era a engenharia da época, o que tem em comum com a de hoje, e conhecer a construção de um dos maiores projetos de engenharia do mundo.

A importância da obra

Após a descoberta do continente americano, o principal objetivo foi atingir a Índia pelo Ocidente, visando o comércio. Sua travessia só era possível através de um estreito. Isso significava que para ligar, por via marítima, os dois lados desse continente tinham-se de rodear o mesmo pelo sul. Essa penosa viagem significava meses de navegação.

A necessidade da construção de um canal marítimo que possibilitaria a exploração e comercialização internacional, entre o Atlântico e o Pacífico, diminuindo assim, o percurso que esse trajeto levaria para ser concluído, já era pensado muitos anos antes da sua realização. Entretanto tal ideia só teve a primeira tentativa realizada quase 400 anos depois. Em 1876 o francês construtor do Canal de Suez apresentou o seu projeto de construção de um canal no istmo do Panamá. Em 1878 surgem os imprevistos, a malária, a febre amarela e outras doenças tinham dizimado 20.000 operários.

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Traçado Final do primeiro projeto (1878) de construção do canal

Em 1887, o projeto foi finalmente abandonado. As obras tiveram seu reinicio em 1904, agora administrada pelos norte-americanos. Havia, portanto, mais recursos, para a realização do mesmo. A existência deste canal, é de vital importância para o comércio mundial, justifica a presença de um forte contingente militar norte-americano numa base sediada no Panamá.

O Canal do Panamá está entre os maiores esforços da humanidade que vem contribuindo para o progresso do mundo. Este marco foi possível graças a força internacional, sobre a liderança dos Estados Unidos. Esse canal artificial está localizado no istmo do Panamá, na América Central. A passagem une os oceanos Atlântico e Pacífico, possuindo 81 quilômetros de extensão, 91,5 metros de largura e 26 metros de profundidade. Sua travessia leva cerca de nove horas e o tráfego é intenso, passando a cada ano 14 mil embarcações, fluxo que representa quatro por cento do comércio marítimo mundial.

Pode-se notar assim a importância estratégica e econômica do canal, que contribui com o comércio mundial e com a economia dos países envolvidos. Os Estados Unidos e a China são os principais usuários do canal.

O canal e a Zona do Canal em torno, foram administrados pelos Estados Unidos até 1999, quando o controle foi passado ao Panamá, como previsto pelos Tratados Torrijos-Carter, assinados em 7 de setembro de 1977, nos quais o presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter cede aos pedidos de controle dos panamenhos. Os tratados previam uma passagem gradual do controle aos panamenhos, que se terminou pelo controle total do canal pelo Panamá em 31 de Dezembro de 1999.

O Panamá tem, desde então, melhorado o Canal, quebrando recordes de tráfego, financeiros e de segurança ano após ano. O Canal do Panamá foi declarado uma das sete maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade estadunidense de engenheiros civis.

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Imagem do Canal do Panamá (10/08/2006).

Etapas construtivas


    A tentativa francesa
    Em 1878, o francêsFerdinand de Lesseps, construtor do canal de Suez, obteve uma concessão do governo da Colômbia, a quem a região pertencia à época, autorizando a sua companhia a iniciar as obras de abertura do canal. projeto de Lesseps constituía-se na abertura de um canal ao nível do mar. Entretanto, na prática, os seus engenheiros nunca conseguiram uma solução prática para o problema do curso do rio Chagres, que atravessava em diversos pontos o traçado projetado para o canal. Além disso, a abertura deste ao nível do mar, implicava na completa drenagem daquele rio, um desafio para a engenharia da época.
   As obras iniciaram-se em 1880, com base na experiência de Suez. Entretanto, as diferenças de tipo de terreno, relevo e clima constituíram-se em desafios inconsideráveis. Chuvas torrenciais, enchentes, desmoronamentos e altíssimas taxas de mortalidade de trabalhadores devido a doenças tropicais, nomeadamente a malária e a febre amarela, causaram demoras imprevistas no projeto original. Em 1885, o plano inicial de um canal ao nível do mar foi alterado, passando a incluir uma comporta. Entretanto, após quatro anos de investimentos e trabalho, a companhia veio a falir.

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