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O Engenharia de Tráfego

Por:   •  7/11/2023  •  Artigo  •  857 Palavras (4 Páginas)  •  53 Visualizações

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[pic 1][pic 2]UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

ESCOLA DE ENGENHARIA

Engenharia de Tráfego – 2019 – Professor Olímpio Mendes de Barros

Aula 02 - Sinalização Viária

  1. Legislação de trânsito

CTB – Código de trânsito brasileiro (apresentam as regras gerais, e tem prioridade diante das outras fontes oficiais de regras de sinalização)

Anexo II do CTB (contém as definições e normas de utilização da Sinalização Viária)

Manuais do Detran (detalham a aplicação da sinalização com exemplos e critérios de implantação)

Manuais de empresas (mais detalhados e indicando casos específicos das empresas ex: CET, DERSA, BHTrans, etc)

Definições do CTB

  • Sinais de trânsito: elementos de sinalização viária (placas, marcas viárias, equipamentos luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos) destinados a ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres.
  • Sinalização: conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados na via pública para garantir o uso adequado da mesma e maior segurança dos veículos e pedestres.

A Sinalização deve ter associação biunívoca entre o sinal e seu significado (ou seja, uma placa só significa uma coisa, e ao olhar para ela, você remete imediatamente ao seu significado).

  1. Princípios a serem atendidos pela sinalização

Legalidade

Obedecer ao CTB e a Legislação Complementar – O órgão de trânsito pode testar novas sinalizações desde que tenha a devida autorização.

Suficiência

Para que não haja excesso de informação ou redundância.

Padronização

Uso de placas, semáforos, etc, conforme o que é previsto no CTB. Seguir um padrão legalmente estabelecido. Situações iguais sinalizadas com o mesmo critério

Clareza

Transmitir mensagens de fácil compreensão.

Precisão e confiabilidade

Corresponder à situação existente

Visibilidade e legibilidade

Ser vista à distância necessária e ser lida em tempo hábil para tomar decisão

Manutenção e conservação

Estar permanentemente limpa, conservada, fixada e visível.

Basta um dos princípios não ser atendido para que a sinalização esteja comprometida, deixando de transmitir corretamente ao usuário da via a mensagem desejada.

  1. Padronização da sinalização em termos mundiais

Convenção de Viena (08/10/1968) houve a tentativa de padronizar mundialmente as sinalizações de trânsito, porém, não foi atingido completamente o objetivo. Há dois grandes grupos de padronização no mundo: padrão europeu e padrão americano (o padrão brasileiro está mais próximo do americano).

  1. Tipos de sinalização

  • Vertical: placas (advertência, regulamentação e indicação).
  • Horizontal: pintura de solo;
  • Semafórica;
  • Dispositivos auxiliares;
  • Gestos;
  • Sinalização de obras;

Após elaborar um projeto de sinalização, faremos:

  1. Implantação: do sistema em campo, segundo o que foi solicitado em projeto.
  2. Manutenção: providências constantes para garantir o bom funcionamento e o que foi descrito em projeto.
  3. Acompanhamento: verificação periódica dos efeitos na solução do problema gerador do projeto.

Aula 03 – Características do tráfego

As variáveis do trânsito

Atores do tráfego:

  • Ser humano: Variável mais complexa pois depende do comportamento, que é formado pela herança cultural, personalidade, estado físico e mental, quadro socioeconômico.
  • Veículo
  • Via: Superfície por onde transitam veículos, pessoas, animais (compreende calçada, acostamento, ilha, canteiro central).
  • Ambiente: Paisagem e condições meteorológicas.

Formas de intervenção

  • Ser humano: Mudança no comportamento e ações do tripé: Engenharia, educação e fiscalização.
  • Veículo: Normas de uso e equipamentos.
  • Via: É a mais estável das 4 variáveis, oferece maiores condições de intervenção.
  • Ambiente: Promover medidas de prevenção.

ITS: Intelligent Transport Systems – Busca integrar as 4 variáveis através de sistemas.

Características do tráfego

O Nível de Serviço está diretamente ligado à relação Demanda x Oferta.

Demanda veicular: Quantidade de veículos que desejam passar (volume). Volume = fluxo.

Demanda = volume + filas (que se refere às demandas reprimidas, mas também, pode ser zerada).

Crescimento das filas: sobredemanda = congestionamento.

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