O Equipamento de Proteção Individual
Por: Ana Laura Lima • 6/8/2021 • Artigo • 976 Palavras (4 Páginas) • 114 Visualizações
O uso do controle estatístico de processo na garantia da qualidade
Ana Laura Lima Silva; Maria Gabriela; Daniel Castelo Branco; Ingrid
UERJ
laura.bae@hotmail.com; pedrorestum@gmail.com.
Resumo
As indústrias, de modo geral, procuram estabelecer melhorias em seus processos produtivos, visando uma redução de produtos defeituosos.
De acordo com a definição de Taguchi, um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente às especificações, atingindo o valor alvo com a menor variabilidade possível em torno dele.
Nesse trabalho será abordada a implantação do Controle Estatístico de Processo (CEP) na garantia da qualidade.
Abstract
Palavras- chave
Qualidade, especificações, CEP.
Keywords
Introdução
Atualmente, os consumidores buscam produtos com qualidade, que não apresentem defeitos de fabricação e sejam capazes de exercer na íntegra sua função. Tal fato força as empresas a buscarem qualidade em seu processo produtivo estabelecendo procedimentos que assegurem esta qualidade. Além disso, a competição por preço obriga-as a produzir certo na primeira vez, evitando que os consumidores tenham que arcar com os custos da ineficiência das empresas.
A medida da qualidade de um produto estará sempre sujeita a variações em consequência de possíveis causas inerentes aos processos de produção e de inspeção (GRANT, 1988). Para Werkema (1995), estas causas provocam mudanças nas diversas características da qualidade, podendo dar origem a produtos defeituosos.
De acordo com Rotondaro ET.al. (2002), a variação nas características da qualidade existe em função das diferenças ou inconsistências nos componentes básicos dos processos, ou seja, mão-de-obra, matérias, máquinas, medição, métodos e meio ambiente.
Na busca da redução do número de falhas nos processos produtivos é utilizada uma ferramenta muito importante chamada de Controle Estatístico do Processo (CEP).
Objetivo
O controle estatístico do processo é um sistema de inspeção por amostragem, operando ao longo do processo, com o objetivo de verificar a presença de causas especiais, ou seja, causas que não são naturais ao processo e que podem prejudicar a qualidade do produto manufaturado. Uma vez identificadas tais causas especiais, podemos atuar sobre elas, melhorando continuamente os processos de produção e, por conseguinte, a qualidade do produto final.
Desenvolvimento
O controle estatístico do processo (CEP) é uma técnica estatística que permite a redução sistemática da variabilidade nas características da qualidade de interesse, contribuindo para a melhoria da qualidade intrínseca, da produtividade, da confiabilidade e do custo do que está sendo produzido (RIBEIRO,2000).
Cada produto possui um número de elementos que, em conjunto, descrevem sua adequação ao uso. Esses elementos são frequentemente chamados de características da qualidade (Ribeiro & Caten, 2003). Essas características podem ser de diversos tipos: físicas, tais como comprimento, peso, voltagem e viscosidade; sensoriais, como gosto, aparência e cor, ou de orientação temporal, como confiabilidade, manutenção, utilidade e durabilidade (Montgomery, 1985).
O CEP permite um monitoramento das características de interesse, garantindo que elas irão permanecer dentro de limites preestabelecidos e indicando quando devem ser tomadas ações de correção e melhoria. Segundo Slack (2002), o controle estatístico do processo preocupa-se em checar o produto ou serviço durante a sua criação, havendo razões para acredita que se há um problema com o processo ele pode ser interrompido e os problemas identificados e retificados. Vale ressaltar a importância de se identificar os defeitos o mais cedo possível, evitando a adição de matéria-prima e mão-de-obra a um produto defeituoso, além de se evitar um possível retrabalho. Dessa maneira, ele proporciona às empresas a base para aperfeiçoar a qualidade de produtos e serviços e, simultaneamente, reduzir substancialmente o custo da má qualidade.
Resultado
Durante a história, novos processos de reeducação voltados para a segurança do trabalhador foram implantados. Com as novas leis trabalhistas o risco se tornou alvo da prevenção. O resultado obtido de uma pesquisa bibliográfica neste artigo, é que os EPIs enquanto um conjunto preventivo conquistado com o traçar da luta de segurança do trabalho deveria ser fiscalizado de forma mais rigorosa, para que o seu objetivo fosse alcançado com ainda mais êxito.
Conclusão
Aos passarmos mesmo que de forma ampla pela história, ficam evidentes as várias tentativas e melhorias em seu decorrer para que o trabalhador tenha seus direitos e possa trabalhar de forma digna e segura. O que questionamos é porque ainda mesmo sendo fornecidos de forma gratuita muitos trabalhadores se recusam a usar os EPIs. A luta sindical está viva a mais de séculos, relatando e comprovando os riscos de que um trabalho pode oferecer. Então porque em pleno sec. XXI que os trabalhadores estão tendo todas as oportunidades de trabalharem de forma digna, ainda sim preferem colocar em risco sua saúde mental e física. Sabemos que apesar de toda essa mobilização é claro que ainda existe repressão em algumas empresas, outras que não garantem a segurança devida, mas neste artigo queremos pensar a partir do que já esta sendo realizado, dos que tem e abrem mão de sua segurança.
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