O LAUDO DE VISTORIA
Por: Paulo Ricardo Alexandre • 14/1/2021 • Ensaio • 1.338 Palavras (6 Páginas) • 240 Visualizações
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LAUDO DE VISTORIA
- Introdução
O presente laudo de vistoria foi solicitado pela Metalúrgica Tupã, inscrita no CNPJ Nº 03.606.226/0001-29, e tem seu conteúdo embasado na norma NBR 15220: 2005, além da literatura existente a respeito do tema abordado.
O Laudo Técnico caracteriza-se pela inspeção predial, tendo como foco central o diagnóstico geral sobre as patologias identificadas no imóvel, localizado a Rodovia 410, nº3.444, km 76, bairro Nova descoberta, na cidade de Tijucas – SC.
No contexto aqui apresentado a ANOMALIA representa a irregularidade relativa à construção e suas instalações, enquanto que a FALHA diz respeito à conforto térmico, operação e uso da edificação.
- Considerações Iniciais
- Identificação:
Edificação: Futuras instalações da Metalúrgica Tupã.
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Foto 01 – Vista de satélite das futuras instalações da Metalúrgica Tupã.
- Realização do Laudo
Empresa Contratada: Roberti Estruturas Metálicas;
Responsável: Engenheiro Industrial Mecânico PAULO RICARDO ALEXANDRE, CREA-SC nº 140437-3.
- Data da inspeção
A vistoria foi realizada no galpão no dia 16 de fevereiro de 2018, no período da tarde.
- Objetivo da inspeção
Trata-se de um imóvel de uso comercial, com idade aproximada de 10 anos, com as dimensões de 70,00 m (setenta metros) de frente e fundo e por 200,00 m (duzentos metros) de comprimento de ambos os lados, que totalizam uma área de 14.000,00 m² (quatorze mil metros quadrados).
Atualmente o imóvel abriga em uma fração de seu espaço, a empresa Isonunes Industria de EPS e, futuramente, abrigará as instalações da Metalúrgica Tupã. Os maquinários estão sendo aos poucos sendo colocados dentro da estrutura, que na qual possui 9,00m (nove metros) de pé direito.
Preservaram-se ao longo do tempo algumas características da edificação original, como as alvenarias em tijolo maciço, as entradas de ar laterais, lanternim e portões, porém algumas intervenções foram realizadas e descaracterizaram parte da construção inicial, como por exemplo, a abertura de novos portões e o fechamento de entradas de ar laterais, como podem ser vistas nas fotos a seguir.[pic 4]
Foto 02 – Lanternim.
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Foto 03 – inclusão de novos portões e fechamento de entradas de ar já existentes.
- Metodologia
- Critério utilizado
A inspeção predial está baseada na vistoria da edificação, que tem como resultado a análise técnica do fato ou da condição relativa à utilização, mediante a verificação “in loco” de cada sistema construtivo, no que tange a segurança e a manutenção predial, de acordo com as diretrizes da Norma NBR 15220: 2005.
A inspeção procede ao diagnóstico das anomalias construtivas que interferem e prejudicam o estado de utilização do prédio e suas instalações, tendo como objetivo verificar os aspectos de desempenho, vida útil, utilização, segurança e conforto térmico que tenham interface direta com os usuários.
Nota: Foram realizadas medições na vistoria, conforme nível de inspeção estabelecido no escopo para realização deste trabalho.
- Nível de inspeção
Esta inspeção é classificada como “Inspeção de Nível 01”, representada por análise expedida dos fatos e sistemas construtivos vistoriados, com a identificação de suas anomalias e de falhas que se apresentam de forma aparente.
Caracteriza-se pela verificação isolada ou combinada das condições técnicas de uso e de manutenção do sistema da edificação, de acordo com a Norma de Inspeção Predial do IBAPE, respeitado o nível de inspeção adotado, com a classificação das deficiências encontradas quanto ao grau de risco que representa em relação à segurança dos usuários, à habitabilidade e à conservação do patrimônio edificado.
- Grau de risco
Conforme a referida Norma de Inspeção Predial do IBAPE, as anomalias e falhas são classificadas em três diferentes graus de recuperação, considerando o impacto do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio.
- GRAU DE RISCO CRÍTICO – IMPACTO IRRECUPERÁVEL – é aquele que provoca danos contra a saúde e segurança das pessoas e meio ambiente, com perda excessiva de desempenho e funcionalidade, causando possíveis paralisações, aumento excessivo de custo, comprometimento sensível de vida útil e desvalorização imobiliária acentuada;
- GRAU DE RISCO REGULAR – IMPACTO PARCIALMENTE RECUPERÁVEL – é aquele que provoca a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação, sem prejuízo à operação direta de sistemas, deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis;
- GRAU DE RISCO MÍNIMO – IMPACTO RECUPERÁVEL – é aquele causado por pequenas perdas de desempenho e funcionalidade, principalmente quanto à estética ou atividade programável e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos relativos aos impactos irrecuperáveis e parcialmente recuperáveis, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário.
- Sistema Construtivo Inspecionado
Os seguintes sistemas construtivos foram analisados na inspeção:
- Estruturas de concreto armado: pilares e vigas;
- Estruturas metálicas: telhado, portões, lanternim, tesouras, vigas.
Os sistemas são relatados genericamente, seguindo-se a descrição e localização das anomalias e falhas detectadas, com a classificação do grau de risco atribuído a cada sistema: Grau Crítico (C), Grau Regular (R) ou Grau Mínimo (M).
- Estruturas de concreto armado
Por se tratar de um imóvel novo, sua estrutura se encontra em condições adequadas e sem nenhuma restrição.
- Estruturas metálicas
- Telhado
Encontra-se em condições adequadas e sem nenhuma restrição.
- Portões
Encontra-se em condições adequadas e sem nenhuma restrição.
- Lanternim
Embora esteja com a estrutura adequada, suas dimensões não estão de acordo com as normas vigentes, ocasionando um desconforto térmico dentro da estrutura inspecionada. Sua abertura é incoerente em relação ao tamanho total do imóvel analisado.
- Tesouras e vigas
Encontra-se em condições adequadas e sem nenhuma restrição.
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