O Levantamento Taqueométrico
Por: Dary Ferreira • 28/5/2016 • Trabalho acadêmico • 3.267 Palavras (14 Páginas) • 1.593 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CAMPUS DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS - CCET
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA DE TOPOGRAFIA II
DETERMINAÇÃO DAS COTAS DE PONTOS TOPOGRÁFICOS PARA TRAÇAR O PERFIL LONGITUDINAL
ANÁPOLIS – 2016
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CAMPUS DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – CCET
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA DE TOPOGRAFIA II
DETERMINAÇÃO DAS COTAS DE PONTOS TOPOGRÁFICOS PARA TRAÇAR O PERFIL LONGITUDINAL
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ANÁPOLIS – 2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
3 MATERIAIS E ACESSÓRIOS
4 PROCEDIMENTOS DE CAMPO
4.1 INSTALAÇÃO DO TEODOLITO
4.2 LEITURA E PONTARIA SOBRE A MIRA
5 PROCEDIMENTOS DE ESCRITÓRIO
6 ANÁLISE DOS RESULTADOS
7 DIFICULDADES ENCONTRADAS
8 CONCLUSÃO
9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
10 APÊNDICE
1 INTRODUÇÃO
A execução de grande parte das obras de engenharia necessita, previamente, de um estudo do terreno a ser explorado, com o objetivo de avaliar suas deficiências e potencialidades. Sistemas de distribuição de água e coleta de esgoto, barragens, estradas, aterros e obras de terraplenagem, por exemplo, configuram-se como situações construtivas nas quais a análise realizada abrange o espaço tridimensional, não se restringindo à planimetria do terreno. Logo, há a necessidade de atribuir, a cada ponto topográfico de interesse, uma terceira coordenada de localização.
A Topografia, enquanto ciência voltada à descrição de porções limitadas da superfície terrestre, tem como um de seus objetivos a determinação das distâncias verticais, ou diferenças de nível, entre pontos topográficos materializados no terreno (GARCIA, 1984). O ramo da Topometria especializado na quantificação da altura de pontos denomina-se Altimetria, e relaciona-se diretamente à execução do levantamento topográfico altimétrico, também denominado nivelamento.
De acordo com a NBR 13133, pertinente à execução de levantamentos topográficos, o levantamento altimétrico corresponde ao conjunto de processos e convenções que tem por finalidade quantificar a altura relativa de pontos topográficos de apoio e de interesse, em relação a uma superfície de referência. O plano de referência para a mensuração das alturas supracitadas pode ser a superfície geoidal, resultante do prolongamento do nível médio dos mares (NMM) por sobre as massas continentais, falando-se em altitude ou nivel verdadeiro; caso seja escolhido um plano de referência arbitrário, que pode estar acima ou abaixo do NMM, fala-se em cota ou nível aparente.
O objetivo da atividade proposta foi realizar um levantamento altimétrico, aplicando a técnica do nivelamento geométrico ou direto, que será explicada no decorrer deste relatório, e que se apropria de dois principais instrumentos topográficos: o nível óptico e a mira (régua vertical). Mediante a obtenção dos dados coletados em campo e a posterior aplicação destes em modelos matemáticos, foram obtidos os desníveis entre os pontos levantados, que permitiram a concretização do objetivo secundário: a elaboração do perfil longitudinal do terreno levantado, utilizando software do tipo CAD.
2 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
O terreno selecionado para a execução do nivelamento geométrico consistiu em um trecho específico do arruamento interno da Universidade Estadual de Goiás - UEG, Campus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas Henrique Santillo.
A determinação do trecho a ser percorrido pelos discentes foi determinada em sala de aula, e materializada no terreno pelo cravamento de três pregos ao longo do meio-fio do arruamento. No caso específico deste trabalho, o levantamento teve início no marco definido junto ao ponto de ônibus e, seguindo o alinhamento definido pelo meio-fio deste lado da pista, prolongou-se até o marco localizado na na trilha de cimento que dá acesso ao Centro de Convenções, passando pelo marco intermediário, definido junto à rotatória.
3 MATERIAIS E ACESSÓRIOS
A realização dos procedimentos de campo e de escritório baseou-se na utilização dos materiais listados abaixo:
- 1 (um) nível óptico;
- 1 (um) tripé;
- 2 (duas) miras;
- 1 (uma) calculadora científica;
- 6 (seis) cadernetas de campo;
- 1 (um) pincel; e
- Tinta para parede
4 PROCEDIMENTOS DE CAMPO
4.1 INSTALAÇÃO DO TEODOLITO
O método descrito a seguir foi repetido para cada um dos seis vértices da poligonal, materializados no solo por piquetes de madeira de seção quadrada de 4 cm.
O procedimento inicial consistiu no posicionamento do tripé sobre o ponto materializado no terreno. Abrindo as pernas do tripé e liberando as travas reguladoras da extensão e retração de suas pernas, buscou-se posicioná-lo de modo que suas pernas permanecessem equidistantes em relação ao ponto topográfico. Nessa etapa, denominada instalação do equipamento, é ideal que a base do tripé fique situada numa posição confortável para o operador, de modo a evitar fadiga durante a operação de medição. Almejou-se manter a máxima horizontalidade do tripé, garantindo a visualização do ponto topográfico através do orifício existente na base do tripé.
Com o tripé seguramente fixo ao solo, o teodolito foi retirado de sua caixa e acoplado à base do tripé. A fixação do instrumento deu-se pelo parafuso de fixação, localizado na base do tripé, e enroscado na base do teodolito.
Adequadamente instalado sobre o tripé, procedeu-se com a centragem do equipamento. Em um primeiro estágio, identificado como “grosseiro”, promoveu-se a calagem do teodolito através da extensão das pernas do tripé, observando o nível de bolha esférico. Movimentando-se as pernas do tripé, buscou-se deslocar a bolha do nível esférico em direção ao centro deste.
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