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O Livro Gestão da Qualidade Pearson Leitura e Atividade

Por:   •  24/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  939 Palavras (4 Páginas)  •  120 Visualizações

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Livro Gestão da Qualidade Pearson - Leitura e atividade

Vocês realizarão a leitura continuando da atividade anterior, da página 22 a 38.  Nessas páginas há dois conteúdos principais: Evolução histórica da Qualidade e Gurus da Qualidade. Vocês realizarão anotações direcionadas desta vez de todo esse conteúdo, não seria bem um resumo e, sim algumas anotações pontuais para envio.

Na anotação deve conter: 
- Fazer uma linha do tempo da evolução histórica e anotar elementos principais que identifiquem cada fase.

- Principal contribuição de cada guru da qualidade (de maneira bem resumida).

Aluna: Bruna Luiza Fernandes

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA GESTÃO DA QUALIDADE

A preocupação com a qualidade não é uma preocupação que se dá apenas no cenário atual, a qualidade tem sido levada em consideração desde os primórdios da humanidade, e com o passar dos anos foi sendo estudada e gerida até chegarmos na atualidade.

A inspeção de produtos acabados foi uma das primeiras manifestações formais de preocupação com a qualidade, porém hoje sabe-se que inspecionar e controlar produtos acabados não nos garante qualidade alguma, visto que depois de acabado não conseguimos, por muitas vezes, melhorar a qualidade desse produto. Desta forma, a inspeção serve apenas para que um produto defeituoso não chegue às mãos do consumidor final.

Com o aumento da produção, manter o controle dessas inspeções foi se tornando uma tarefa árdua e passiva de erro, o que gerou preocupação e análise para novas alternativas. A partir disso foram dados os primeiros passos para o controle estatístico da qualidade (CEQ) em 1930 pelo grande responsável, Walter A. Shewart. O CEQ apontava e quantificava os defeitos, mas não investigava suas causas. Viu-se então a necessidade de encontrar as causas dos defeitos.

Shewart introduziu então, em 1940, o gráfico de controle de processo, que consiste em uma ferramenta estatística que permitia detectar variações nos processos produtivos, auxiliando na verificação das causas dos defeitos.

Após a segunda guerra mundial, os estudiosos Deming e Juran fizeram o treinamento do empresariado nipônico no controle de qualidade, ação esta que causou uma revolução na indústria japonesa.

Na década de 1950, a qualidade deu um salto do CEQ para a garantia da qualidade, e no Japão começaram a surgir padrões e normas de qualidade, dando destaque a prevenção dos defeitos. Foi então onde nasceu a qualidade total, derivada principalmente das ideias de Juran.

Sistemas de qualidade foram criados, com a consciência de que a qualidade não pertence a um setor, e sim a todos os envolvidos no processo. As empresas perceberam que evitar problemas de qualidade era mais lucrativo do que arcar com os gastos de um produto que não teria aproveitamento depois de finalizado.

O programa de defeito zero, de Crosby, juntamente as abordagens dos custos de qualidade e controle total da qualidade, de Juran e Feigenbaum respectivamente, aliados aos estudiosos Ishikawa e Taguchi, posicionaram o Japão no cenário mundial, reerguendo a economia do país e competindo frente a frente com países do ocidente. O Japão conseguir se tornar referência na indústria por conta da qualidade que entregava.

Para se tornar competitivos no mercado, países do ocidente começaram a implantar também a gestão da qualidade total, porém estavam sempre um passo atrás do Japão que já tinha uma vantagem de três décadas implantando ferramentas de qualidade, adequando isso à sua cultura e não mais a uma forma de trabalho. Desta forma, as transições do cenário da qualidade foram bem mais suaves para o Japão do que para qualquer outro país.

A gestão total da qualidade se consagrou justamente pela ascenção do Japão no cenário pós guerra, e logo em seguida surgiram as normas ISSO, para assegurar e reconhecer a qualidade em processos.

GURUS DA QUALIDADE

w. Edwards Deming foi um dos principais gurus da qualidade, e o primeiro dos estudiosos a ir ao Japão treinar o empresariado nipônico. Deming acusava empresários norte-americanos de não compreender a real necessidade e aplicação da qualidade, e se consagrou através da ferramenta dos 14 pontos do método Deming para a melhoria.

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